Alemanha
Roberto Rocha/Arquivo Pessoal |
Plataforma da estação de trem |
Quando cheguei a Ochsenfurt, na Baviera, resolvi tomar um trem para o sul. Era sábado e, nos fins de semana, é possível viajar de trem por toda a Alemanha com apenas um bilhete (o chamado "Woche ende ticket", ou bilhete de fim-de-semana), que custa só 35 DM (marcos alemães), uns US$ 20. Peguei, então, o trem para Füssen, uma pequena e bela cidade na fronteira com a Áustria, no pé dos Alpes.
Cheguei em Füssen já quase escurecendo e o camping mais próximo era 4km longe da cidade. Mais um pouco de chuva. No domingo, resolvi viajar de trem mais um pouco, para aproveitar a validade do bilhete, só que, desta vez, sem a bike.
Resolvi, então, ir a Munique, já que não havia muito tempo (acordei meio tarde e tive de esperar passar a chuva). (...)
Na estação de trem (em Munique), meu primeiro encontro com a polícia na Europa. Dois policiais fardados me pararam e me pediram o passaporte. Foi engraçado, pois parece que não acreditaram que eu era brasileiro e pediram para que dissesse algo em português.
Disse a eles: "Sou brasileiro, falo português e vocês estão me enchendo o saco!". Me olharam então com um olhar carrancudo germânico e disseram: "Was ist das?" (ou "O que é isso?"). Traduzi então para o alemão, obviamente sem o final da frase, e fui liberado.
Cheguei a Füssen às 21h, e outra surpresa: mais dois policiais, agora federais, à paisana, se identificaram e pediram meu passaporte. Checaram em um notebook se não era falso ou roubado e, então, me liberaram.
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