Egito

Roberto Rocha/Arquivo Pessoal

Demonstração de dança sufi no Cairo

A estadia no Cairo foi boa por um lado: conheci um monte de gente legal e tivemos ótimos momentos. Coreanas(os), americanas(os), canadenses, australianas(os), neozelandesas(es), francesas(es) e uma franco-espanhola gatíssima (que infelizmente estava acompanhada de um "mala" finlandês).

Era legal sair à noite em grupo para "caçar" um restaurante barato. O Cairo é uma cidade maluca, tem um astral legal e, 1h da madrugada, as ruas estão cheias e o comércio aberto (e, claro, milhões de carros).

Uma noite fomos eu e uma galera coreana ver um espetáculo (gratuito) de dança sufi, que é fantástico. O sufismo é uma maçonaria muito antiga cujo culto religioso é baseado na música e na dança, e o espetáculo é realizado por um grupo de instrumentistas e dançarinos.

Saímos do teatro quase 1h da manhã (durante o mês do Ramadã, o espetáculo começa às 23h), em pleno khan al kalili, e o movimento nos mercados de rua e lojas em geral era o mesmo de durante o dia. É incrível!

O lado ruim? A poluição no Cairo é inacreditável. Muito pior que em São Paulo e, em uma semana, minha garganta estava inflamada e meus pulmões começando a expectorar. Não via a hora de resolver o problema do dinheiro para cair na estrada novamente e respirar ar puro. (...)