Itália
Roberto Rocha/Arquivo Pessoal |
Entrada do templo de Aix |
A 100km de Nápoli, encontrei o Rob, um holandês muito engraçado que está passando férias na Itália. Pedalamos juntos e conversamos bastante por um bom percurso, até passarmos numa cidade próxima a Nápoli. Eu estava já bem cansado, mas ele queria chegar no mesmo dia em Pompéia, então continuou a viagem. Marcamos de nos encontrar no camping Spartacus.
O cara pedala bem. É guia de excursões ciclísticas na Holanda. Nas horas vagas, pois na verdade trabalha como atacadista de verduras. Ele é tão louco quanto o Jam e, por coincidência, também mora em Rotterdam.
Após a sua partida, descansei e pedalei mais um pouco até próximo a Nápoli, onde acampei no pior lugar desde que comecei a viagem. De longe, parecia ser bem calmo, pois ficava na beira de um lago e não havia casas ou comércio por perto, e o acesso era fácil. Ótimo!
Logo na entrada, o primeiro problema: havia um carro atolado na areia e uma mulher negra tentando ajudar a tirá-lo de lá.(...)
Ajudei o imbecil a tirar o carro e ele foi embora. Chegando à beira do lago, uma nuvem de pernilongos me recepcionou. Foi realmente uma noite de cão. (...)
O dia amanheceu bonito e fomos (Roberto e Rob, que se encontraram novamente no camping em Pompéia como combinado). Subida braba! Eu fiz em duas etapas e ele direto. Chegamos ao fim da estrada, a uns 100m da boca do vulcão, e o resto fizemos a pé.
A sacanagem é que, lá em cima, você tem de pagar 5.500 liras (uns US$ 3,50) para tingir a boca da cratera. Obviamente todos pagam, pois desistir de ver o topo do Vesúvio é frustrante.
Aliás, já estou de saco cheio de ter de pagar para visitar as coisas na Itália. Tudo tem de pagar! A visita às ruínas de Pompéia fica por 12.000 liras, e não há orçamento que aguente.
PEDALE VIRTUALMENTE PELA ITÁLIA
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Trechos da entrevista virtual
Diário de Viagem