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Berlim

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A fachada do histórico Reichstag, o Parlamento alemão, que foi restaurada

Reuters
Prédios de Potsdamer Platz, que fazem parte da paisagem moderna de Berlim

LIGIA BRASLAUSKAS
da Folha Online, em Berlim

Se Berlim já era uma cidade curiosa antes da queda do muro e da reunificação das duas Alemanhas, hoje ela é, seguramente, uma das capitais mais interessantes para visitar. É possível dizer que cultura, salsicha e cerveja estão para a capital alemã assim como suíngue, suor e cerveja para o Rio de Janeiro.

Apesar de seu passado histórico, Berlim está ganhando uma nova cara. As antigas formas sólidas estão recebendo, aos poucos, tons de modernidade e transparência, muita transparência.

A nova arquitetura da cidade conta com edifícios mais altos, mais modernos. Como dizem os berlinenses, são as "torres de vidro", nítidas em Potsdamer Platz, bairro da ex-Berlim oriental, por exemplo, que há sete ou oito anos não passava de um pedaço de terra vazio e abandonado.

O antigo e o novo

Para quem nunca esteve na cidade, o primeiro contato com o lado oriental pode parecer confuso ou estranho: a dúvida fica entre a beleza das estruturas antigas e a tecnologia utilizada na construção da parte nova. Os que estiveram em Berlim antes de 93 e estão voltando para visitá-la chegam a se surpreender.

Boa parte da cidade está coberta por tapumes e redes de proteção, e alguns museus estão temporariamente com suas portas fechadas, mas nada disso diminui a beleza do local.

São 180 museus, cerca de 500 igrejas, mais de 5.000 bares (com cerca de 6.800 marcas de cerveja alemãs), 135 teatros e três Óperas, além dos parques, monumentos e galerias espalhados pela cidade.

Fora isso, Berlim tem atualmente 435.117 estrangeiros, vindos de 185 países diferentes, que mantêm residência fixa na cidade e, obviamente, somam suas riquezas culturais a dos alemães.

Os bairros

Kreuzberg, o bairro jovem e alternativo de Berlim, continua igual. Muitos estrangeiros, muita música, muitos artistas, muitos turcos e a busca incessante pela preservação da boa qualidade de vida. Quem vai a Berlim tem de conhecer Kreuzberg, o bairro da juventude alternativa.

No entanto, Kreutzber perdeu seu reinado de vida noturna para Prenzlauer Berg -bairro da ex-Berlim oriental- depois da queda do muro em 1989, quando o antigo lado oriental começou a aparecer como uma novidade, algo curioso para ser visitado e que caiu no gosto dos berlinenses e dos turistas.

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