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05/11/2001 - 16h29

São Francisco do Sul tem 12 praias e centro histórico tombado

PALOMA VARÓN
da Folha de S.Paulo

São Chico. É dessa forma carinhosa que os moradores de São Francisco do Sul referem-se à cidade. Localizada no litoral norte de Santa Catarina, São Chico tem uma parte continental, o distrito do Saí, e outra que fica na ilha de São Francisco. O local é uma das regiões mais antigas do Brasil -completa 500 anos em 2004.

Pode-se chegar à cidade de balsa (num belo passeio pela baía da Babitonga) ou de carro. Já em São Chico, deve-se escolher entre curtir uma das 12 praias da ilha ou ver a parte histórica do município.

Os surfistas se concentram na praia Grande, um pouco perigosa. A Prainha, a poucos metros, é mais calma. O movimento na orla é intenso e, após a praia, as pessoas se reúnem nos bares e restaurantes à beira-mar e saboreiam a comida variada. A melhor opção são os frutos do mar.

No interior da ilha, há um arquipélago formado por 24 pequenas ilhas. Uma delas, a ilha da Rita, foi uma base de combustíveis da Marinha e serviu para abastecer os navios da esquadra brasileira na Segunda Guerra Mundial.

Do alto dos sambaquis (montes de conchas colocadas pelos homens) tem-se uma visão panorâmica da ilha e dos arredores. Os montes levaram séculos para se formar e compõem a paisagem de toda a região. Além das conchas, os sambaquis são formados por esqueletos humanos, restos alimentares e área de fogueiras.

Porto natural

A ilha de São Francisco é um porto natural. Os franceses foram os primeiros europeus a aportar ali. Chegaram em 1504 com a expedição de Binot de Goneville, que saiu da Normandia. Na época, a ilha era habitada pelos índios carijós. Mas a sua ocupação só se deu no século seguinte, com a chegada dos portugueses.

A cidade ainda mantém construções da época, com mais de 400 prédios tombados no centro histórico. O porto, que ainda funciona, serviu de acesso aos imigrantes que colonizaram a região.

No Mercado Público Municipal, fundado em 1900, pode-se encontrar amostras do artesanato local. Uma visita ao Museu Nacional do Mar não deve faltar. No museu, uma construção em estilo alemão, há réplicas de várias embarcações brasileiras. Há inclusive uma sala dedicada ao navegador Amyr Klink que abriga algumas embarcações e utensílios de suas viagens pelo mundo.

São muitos os pontos turísticos da ilha, mas o mar e toda a natureza em volta são o maior atrativo. Algumas regiões da ilha são consideradas Área de Proteção Ambiental (APA). E tudo isso a apenas 45 km de Joinville.

 

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