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09/09/2002
-
20h05
Na tentativa de reconquistar os turistas após o 11 de setembro, as cidades e os Estados norte-americanos estão apostando em promoções e produtos diferenciados.
A cidade de Nova York lançou em julho o New York Pass, que dá acesso a 40 atrações turísticas, como o Empire State e aos museus Guggenheim e Whitney, e descontos e ofertas especiais em 25 empresas, como Macy's e Hard Rock Café. O passe é um cartão eletrônico, dispensando cupons ou bilhetes, e dá direito a um guia com explicações sobre cada atração -em inglês, espanhol e alemão- e um Metro Card, que dá acesso a ônibus e metrô.
O passe pode ser usado mais de uma vez (mas não no mesmo dia, para evitar que mais de uma pessoa o utilize). Os preços são US$ 39 (para um dia), US$ 65 (dois dias), US$ 93 (três dias) e US$ 190 (sete dias). Como as atrações combinadas custam US$ 307, o turista terá uma economia considerável. O New York Pass pode ser comprado via internet ( www.newyorkpass.com) ou em seis locais da cidade. A empresa responsável pelo novo produto e o NYC & Company (órgão de turismo da cidade) deverão incluir o passe nos pacotes promocionais divulgados pelo órgão de turismo a partir de dezembro.
A Flórida, Estado mais visitado pelos latino-americanos, investiu US$ 20 milhões em campanhas para incrementar o turismo doméstico, sem muita ênfase no mercado internacional, mas tem feito promoções continuamente após o 11 de setembro, segundo Augusto Leal de Barros, diretor para o Brasil do Visit Florida.
A Disney, em Orlando, prepara programações especiais de Natal para dezembro e, de 19 de outubro a 17 de novembro, promove o 7º Festival Internacional de Comida e Vinho do Epcot.
Em Los Angeles, na Califórnia, a mais nova atração é a catedral Nossa Senhora dos Anjos, construída a um custo de US$ 163 milhões. Tem 2.508 m² de janelas de alabastro translúcidas, quase 1 km² de jardins, centro de convenções, café e loja de suvenir. Há visitas guiadas todos os dias para grupos de no mínimo dez pessoas (reservas, tel. local 213/680-5273).
A Califórnia lança, em outubro, o programa California Vacations, em parceria com empresas brasileiras, em que o turista customiza a sua viagem. Os pacotes incluem parte aérea, aluguel de carro e hospedagem. O visitante pode escolher onde quer se hospedar, segundo o seu roteiro de viagem.
A TIA (associação da indústria do turismo norte-americano) lançará em novembro uma campanha de Scenic Highways, ou seja, de estradas com valor histórico, cultural ou natural. Exemplos são a Rota 66, a Highway 1, que percorre a Costa Oeste, e a Strip, em Las Vegas, avenida que reúne os principais cassinos da cidade.
A campanha explora a tendência de pacotes "fly & drive", que incluem geralmente apenas o aéreo, hospedagem e aluguel de carro, diz Luiz de Moura Jr., da TIA.
Esse tipo de pacote também corresponde a 70% das vendas da CVC para os EUA na baixa temporada, segundo a gerente de produtos da empresa Bárbara Picolo. "Na América Latina, o brasileiro é quem viaja de forma mais independente", diz Moura. (CHIAKI KAREN TADA)
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da enviada especial a Las VegasNa tentativa de reconquistar os turistas após o 11 de setembro, as cidades e os Estados norte-americanos estão apostando em promoções e produtos diferenciados.
A cidade de Nova York lançou em julho o New York Pass, que dá acesso a 40 atrações turísticas, como o Empire State e aos museus Guggenheim e Whitney, e descontos e ofertas especiais em 25 empresas, como Macy's e Hard Rock Café. O passe é um cartão eletrônico, dispensando cupons ou bilhetes, e dá direito a um guia com explicações sobre cada atração -em inglês, espanhol e alemão- e um Metro Card, que dá acesso a ônibus e metrô.
O passe pode ser usado mais de uma vez (mas não no mesmo dia, para evitar que mais de uma pessoa o utilize). Os preços são US$ 39 (para um dia), US$ 65 (dois dias), US$ 93 (três dias) e US$ 190 (sete dias). Como as atrações combinadas custam US$ 307, o turista terá uma economia considerável. O New York Pass pode ser comprado via internet ( www.newyorkpass.com) ou em seis locais da cidade. A empresa responsável pelo novo produto e o NYC & Company (órgão de turismo da cidade) deverão incluir o passe nos pacotes promocionais divulgados pelo órgão de turismo a partir de dezembro.
A Flórida, Estado mais visitado pelos latino-americanos, investiu US$ 20 milhões em campanhas para incrementar o turismo doméstico, sem muita ênfase no mercado internacional, mas tem feito promoções continuamente após o 11 de setembro, segundo Augusto Leal de Barros, diretor para o Brasil do Visit Florida.
A Disney, em Orlando, prepara programações especiais de Natal para dezembro e, de 19 de outubro a 17 de novembro, promove o 7º Festival Internacional de Comida e Vinho do Epcot.
Em Los Angeles, na Califórnia, a mais nova atração é a catedral Nossa Senhora dos Anjos, construída a um custo de US$ 163 milhões. Tem 2.508 m² de janelas de alabastro translúcidas, quase 1 km² de jardins, centro de convenções, café e loja de suvenir. Há visitas guiadas todos os dias para grupos de no mínimo dez pessoas (reservas, tel. local 213/680-5273).
A Califórnia lança, em outubro, o programa California Vacations, em parceria com empresas brasileiras, em que o turista customiza a sua viagem. Os pacotes incluem parte aérea, aluguel de carro e hospedagem. O visitante pode escolher onde quer se hospedar, segundo o seu roteiro de viagem.
A TIA (associação da indústria do turismo norte-americano) lançará em novembro uma campanha de Scenic Highways, ou seja, de estradas com valor histórico, cultural ou natural. Exemplos são a Rota 66, a Highway 1, que percorre a Costa Oeste, e a Strip, em Las Vegas, avenida que reúne os principais cassinos da cidade.
A campanha explora a tendência de pacotes "fly & drive", que incluem geralmente apenas o aéreo, hospedagem e aluguel de carro, diz Luiz de Moura Jr., da TIA.
Esse tipo de pacote também corresponde a 70% das vendas da CVC para os EUA na baixa temporada, segundo a gerente de produtos da empresa Bárbara Picolo. "Na América Latina, o brasileiro é quem viaja de forma mais independente", diz Moura. (CHIAKI KAREN TADA)
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