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24/03/2003
-
03h10
da Folha de S. Paulo, em Foz do Iguaçu
"Se Bin Laden arriscaria o pescoço para visitar Foz do Iguaçu é porque vale a pena! Foz, todo mundo quer ver. O que você está fazendo aí, que ainda não veio?"
Ao utilizar o terrorista como garoto-propaganda em recentes anúncios, a cidade paranaense tentou reverter em benefício próprio uma das inúmeras reportagens negativas a seu respeito, desta vez publicada na "Veja" da semana passada, sobre uma suposta passagem do terrorista por ali.
A propaganda tem a função de recuperar o número de visitantes à cidade, que vem caindo, apesar das inúmeras novidades que se somam às cataratas, como o rafting no rio Iguaçu, a iluminação noturna de Itaipu, a reabertura do seu ecomuseu e as obras de infra-estrutura no parque nacional.
Tudo isso fora os projetos que ainda não foram concretizados, mas estão prometidos ainda para este ano, como é o caso dos elevadores panorâmicos em frente às quedas-d'água e do refúgio biológico de Itaipu, que contará com passarelas para a observação de animais como veados e jaguatiricas e fará parte do complexo turístico da usina hidrelétrica.
No ano passado, as cataratas do Iguaçu foram visitadas por cerca de 740 mil pessoas, número que já chegou a mais de 1 milhão em 1986 e 1987. O secretário de turismo Neuso Rafagnin considera que a cidade está "sendo vítima da imprensa internacional" e cita especialmente o canal de TV paga CNN, que costuma associar a imagem do município à de um antro de terroristas árabes. Segundo Rafagnin, a promotoria do município está entrando com uma ação para pedir explicações à CNN, pois nada foi provado. Ele ainda enfatiza que os árabes da região, muitos deles empresários, são "pessoas de bem".
Além desse tipo de reportagem e das notícias comuns a uma região de fronteira, como tráfico e contrabando, também contribuíram para diminuir o número de turistas a crise na Argentina, principal emissora de visitantes à cidade, e a competitividade com outros destinos nacionais, como o Nordeste, na opinião de Rafagnin e de Mauricio Lupion, gerente de marketing do Iguassu Convention & Visitors Bureau.
Porém os problemas por que passa Foz não atingem os visitantes, que podem circular tranquilamente por pontos turísticos, bares e restaurantes sem medo de virar alvo de atentados.
Maristela do Valle viajou a convite do Mabu Thermas & Resort.
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MARISTELA DO VALLEda Folha de S. Paulo, em Foz do Iguaçu
"Se Bin Laden arriscaria o pescoço para visitar Foz do Iguaçu é porque vale a pena! Foz, todo mundo quer ver. O que você está fazendo aí, que ainda não veio?"
Ao utilizar o terrorista como garoto-propaganda em recentes anúncios, a cidade paranaense tentou reverter em benefício próprio uma das inúmeras reportagens negativas a seu respeito, desta vez publicada na "Veja" da semana passada, sobre uma suposta passagem do terrorista por ali.
A propaganda tem a função de recuperar o número de visitantes à cidade, que vem caindo, apesar das inúmeras novidades que se somam às cataratas, como o rafting no rio Iguaçu, a iluminação noturna de Itaipu, a reabertura do seu ecomuseu e as obras de infra-estrutura no parque nacional.
Tudo isso fora os projetos que ainda não foram concretizados, mas estão prometidos ainda para este ano, como é o caso dos elevadores panorâmicos em frente às quedas-d'água e do refúgio biológico de Itaipu, que contará com passarelas para a observação de animais como veados e jaguatiricas e fará parte do complexo turístico da usina hidrelétrica.
No ano passado, as cataratas do Iguaçu foram visitadas por cerca de 740 mil pessoas, número que já chegou a mais de 1 milhão em 1986 e 1987. O secretário de turismo Neuso Rafagnin considera que a cidade está "sendo vítima da imprensa internacional" e cita especialmente o canal de TV paga CNN, que costuma associar a imagem do município à de um antro de terroristas árabes. Segundo Rafagnin, a promotoria do município está entrando com uma ação para pedir explicações à CNN, pois nada foi provado. Ele ainda enfatiza que os árabes da região, muitos deles empresários, são "pessoas de bem".
Além desse tipo de reportagem e das notícias comuns a uma região de fronteira, como tráfico e contrabando, também contribuíram para diminuir o número de turistas a crise na Argentina, principal emissora de visitantes à cidade, e a competitividade com outros destinos nacionais, como o Nordeste, na opinião de Rafagnin e de Mauricio Lupion, gerente de marketing do Iguassu Convention & Visitors Bureau.
Porém os problemas por que passa Foz não atingem os visitantes, que podem circular tranquilamente por pontos turísticos, bares e restaurantes sem medo de virar alvo de atentados.
Maristela do Valle viajou a convite do Mabu Thermas & Resort.
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