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07/04/2003
-
04h47
da Folha de S.Paulo, no Jalapão
A beleza e as aventuras do deserto do Jalapão estão o credenciando como um novo destino para a prática do ecoturismo e do turismo aventura. Na área, é possível praticar esportes como canoagem, rally, rapel, escalada, surfe de areia, rafting, caminhada, bóia-cross (descida pelas corredeiras do rio em bóia individual) e acquaride (no qual o esportista fica de bruços em cima da bóia).
O rafting no Jalapão é praticado no rio Novo, um dos afluentes do rio Tocantins. A descida pelo curso de água mistura a emoção do esporte com a observação da fauna e da flora intocadas da região.
Nos meses de junho e julho, época da seca, pode-se praticar o rafting de quatro dias. Ele começa na altura da ponte do rio Novo, no município de Mateiros, e termina perto da cachoeira da Velha.
A descida é intercalada por trechos tranquilos e outros mais fortes. No início, as águas são bem calmas, mas, depois, surgem pedras e curvas que tornam a descida mais emocionante. Esse percurso foi a rota da primeira expedição ecoturística de rafting de aventura no Tocantins.
O rafting no rio Novo só pode ser praticado com um guia da própria região, que monitora o andamento do bote, com capacidade para até seis pessoas.
Para os menos aventureiros, uma boa opção é o bóia-cross, praticado num roteiro descoberto há pouco tempo pelos guias locais. O trajeto começa logo depois da cachoeira da Velha e termina numa praia de rio.
Antes de entrar na água, é preciso percorrer uma trilha com baixo nível de dificuldade. A caminhada dura cerca de uma hora.
Apesar da obrigatoriedade do uso de colete salva-vidas e capacete, o esporte não oferece riscos e o trajeto é bastante tranquilo.
O rally também é muito praticado no deserto. A região concentrou, no ano passado, o maior percurso (700 km) da rota Rally Internacional dos Sertões, a maior corrida off-road da América Latina. Neste ano o evento não será realizado no Jalapão.
As areias e as trilhas locais também costumam ser cenário do Passeio Fora de Estrada, organizado pelo Jeep Club do Tocantins.
Surfe e caminhadas
Outras modalidades, como o surfe de areia nas dunas do deserto, que podem chegar a até 40 metros de altura, e as caminhadas com vários níveis de dificuldade -expressos em placas colocadas no início de cada trilha- podem ser praticadas por todos.
A principal trilha da região -e uma das mais bonitas- é a que liga a cachoeira da Velha à Prainha. Nesse trajeto, é possível observar a mata preservada com espécies de fauna e flora típicas do cerrado.
A caminhada é feita por dentro da mata e por entre pedras, passando por corredeiras e pequenas praias. A trilha termina numa praia de rio paradisíaca, com areia branca e fofa e água calma, ideal para um mergulho.
Essa trilha, no entanto, requer um pouco de cuidado, pois tem grau de dificuldade três, considerado o mais alto.
Por esse nível entende-se declividade acentuada, necessidade de escadas, cordas ou técnicas de escalada, solo com várias dificuldades físicas, como pedras e rochas soltas, que são escorregadias, vegetação densa, locais úmidos, travessia na água, área extensa de areia e acesso restrito para pessoas mais velhas e crianças, já que é necessário grande esforço físico.
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O rafting no Jalapão é praticado no rio Novo, um dos afluentes do rio Tocantins. A descida pelo curso de água mistura a emoção do esporte com a observação da fauna e da flora intocadas da região.
Nos meses de junho e julho, época da seca, pode-se praticar o rafting de quatro dias. Ele começa na altura da ponte do rio Novo, no município de Mateiros, e termina perto da cachoeira da Velha.
A descida é intercalada por trechos tranquilos e outros mais fortes. No início, as águas são bem calmas, mas, depois, surgem pedras e curvas que tornam a descida mais emocionante. Esse percurso foi a rota da primeira expedição ecoturística de rafting de aventura no Tocantins.
O rafting no rio Novo só pode ser praticado com um guia da própria região, que monitora o andamento do bote, com capacidade para até seis pessoas.
Para os menos aventureiros, uma boa opção é o bóia-cross, praticado num roteiro descoberto há pouco tempo pelos guias locais. O trajeto começa logo depois da cachoeira da Velha e termina numa praia de rio.
Antes de entrar na água, é preciso percorrer uma trilha com baixo nível de dificuldade. A caminhada dura cerca de uma hora.
Apesar da obrigatoriedade do uso de colete salva-vidas e capacete, o esporte não oferece riscos e o trajeto é bastante tranquilo.
O rally também é muito praticado no deserto. A região concentrou, no ano passado, o maior percurso (700 km) da rota Rally Internacional dos Sertões, a maior corrida off-road da América Latina. Neste ano o evento não será realizado no Jalapão.
As areias e as trilhas locais também costumam ser cenário do Passeio Fora de Estrada, organizado pelo Jeep Club do Tocantins.
Surfe e caminhadas
Outras modalidades, como o surfe de areia nas dunas do deserto, que podem chegar a até 40 metros de altura, e as caminhadas com vários níveis de dificuldade -expressos em placas colocadas no início de cada trilha- podem ser praticadas por todos.
A principal trilha da região -e uma das mais bonitas- é a que liga a cachoeira da Velha à Prainha. Nesse trajeto, é possível observar a mata preservada com espécies de fauna e flora típicas do cerrado.
A caminhada é feita por dentro da mata e por entre pedras, passando por corredeiras e pequenas praias. A trilha termina numa praia de rio paradisíaca, com areia branca e fofa e água calma, ideal para um mergulho.
Essa trilha, no entanto, requer um pouco de cuidado, pois tem grau de dificuldade três, considerado o mais alto.
Por esse nível entende-se declividade acentuada, necessidade de escadas, cordas ou técnicas de escalada, solo com várias dificuldades físicas, como pedras e rochas soltas, que são escorregadias, vegetação densa, locais úmidos, travessia na água, área extensa de areia e acesso restrito para pessoas mais velhas e crianças, já que é necessário grande esforço físico.
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