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21/04/2003 - 03h56

Público do Pantanal muda com a alta do dólar

MARIANA LAJOLO
da enviada especial da Folha de S.Paulo ao Pantanal

Acostumados a receber majoritariamente estrangeiros, os hotéis do Pantanal têm, gradativamente, inserido em seus programas atrações que agradem mais a um público que agora está descobrindo a região: o brasileiro.

Para pousadas e hotéis que trabalham com grande quantidade de hóspedes, a mudança já é sensível. Há cerca de um ano e meio, com os atentados de 11 de setembro e a alta do dólar, o perfil do turista pantaneiro mudou. Com medo, muitos estrangeiros deixaram de vir ao Brasil. Já os brasileiros, com o aumento dos custos de viagens para o exterior, têm voltado seus olhos para o próprio país.

E o crescimento do turismo ecológico colocou o Pantanal como um dos destinos preferidos desses turistas. Há hotéis da região em que o turismo doméstico, que representava cerca de 30% do movimento, corresponde hoje a 60%.

Uma das alternativas que têm se mostrado lucrativas para esses estabelecimentos é o "day use". Os turistas ficam hospedados em cidades pantaneiras e passam um dia nas fazendas, aproveitando a estrutura dos passeios e a acomodação dos hotéis.

Dessa forma, é possível conhecer diversos locais e não ficar preso ao dia-a-dia da programação dos hotéis-fazendas. Um dia custa, em média, R$ 75 e pode incluir passeios por trilhas, de barco e caiaque, além de refeições. Essa é uma das alternativas para agradar ao perfil "aventureiro e agitado" do viajante brasileiro.

Outra foi encontrada pelo Refúgio Ecológico Caiman (www.caiman.com.br), que destacou um guia de campo para cuidar da recreação. No intervalo entre um passeio e outro, o hóspede pode fazer passeio de bicicleta, caiaque, cavalo e até jogar bola.

Outras pousadas têm também como ponto forte a pesca esportiva, atividade até hoje citada quando se fala de Pantanal e muito apreciada pelos brasileiros.

Já a Rio Negro (www.fazendarionegro.com.br), da ONG Conservation International (www.conservation.org.br), além do turismo convencional, aposta em programas ligados à preservação ambiental e à pesquisa.

Em parceria com o Earthwatch Institute (www.earthwatch.org), recebe estudantes e pesquisadores. A fazenda, que mantém contato com diversas universidades, abriga pesquisadores interessados em fazer seu trabalho de campo no local. A ONG promove a viagem de estudantes, que pagam o pacote para acompanhar o trabalho dos cientistas.

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