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21/04/2003 - 04h19

Mulher não precisa virar Juma para sobreviver no Pantanal

MARIANA LAJOLO
da enviada especial da Folha de S.Paulo ao Pantanal

Homens pescando no rio. Esqueça essa imagem quando pensar em Pantanal. Não que eles tenham parado de ir à região, mas há tempos a terra do tuiuiú deixou de ser "coisa de homem". O público feminino hoje representa quase a metade dos turistas que vão aos hotéis-fazendas locais.

A mulher que vai hoje ao Pantanal não precisa se transformar em Juma para sobreviver. Além de boa estrutura, os hotéis-fazendas possuem um clima familiar.

O hóspede pode elogiar a deliciosa comida diretamente na cozinha, ouvir causos dos moradores ou a viola pantaneira como se estivesse na sala de casa.

A imagem de um Pantanal inóspito, criada graças à presença de jacarés, sucuris ou onças, é quebrada no primeiro dia de viagem.

Se o passeio for realizado com um bom guia -muitos deles são mulheres-, é possível identificar um tipo de gavião no alto da árvore ou o grito de mulher desesperada do urutau -um pássaro que se camufla na casca das árvores.

Apenas os insetos não agradam. Principalmente na cheia (outubro a março), eles são implacáveis. Mas deixam de incomodar quando se reaplica o repelente.

Já o primeiro encontro com um jacaré é tenso. O filme "Aligator" não sai da cabeça, embora os guias insistam que eles não correriam atrás de humanos se podem engolir peixes nas corredeiras. Impressiona a imagem de mais de dez deles, lado a lado, com as bocas abertas na água corrente. Depois, nadar com um jacaré a 10 m de distância fica natural.

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