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05/05/2003
-
03h25
Quando o buggy pára nas dunas, e os visitantes miram Genipabu, antes de atravessar de balsa o rio Potengi, garotos saem da mata e exibem iguanas. Eles colocam os répteis no capô e estimulam o turista a acariciá-los. Depois pedem um troco para "comprar a comida deles".
Em seu habitat natural, os iguanas não precisam de ração, mas é assim que esses garotos ganham a vida.
Rodolfo Araújo da Silva, 20, tira de R$ 10 a R$ 15 por dia. Em dias bons, chega a R$ 25. Numa conversa reservada, outro rapaz oferece o animal por R$ 50.
Segundo Jean dos Anjos, 42, chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Rio Grande do Norte, evitar a captura desses animais é uma luta inglória. Muitos iguanas, quando recuperados, estão feridos ou, quando a fiscalização chega, são largados no sol. O melhor é que o turista colabore não estimulando essa prática.
Na fila da balsa de volta, garotos se achegam e disparam anedotas: "Sabe por que o japonês não tem estes três dedos [mostrando-os]? Por que estes dedos são meus!" "Sabe o que é um ponto vermelho dentro do castelo? Pimenta do reino". Depois de cinco ou seis dessas, vem a pergunta: "Gostou das piadas? Não mereço um trocado por elas?". Cada um se vira como pode.
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Iguanas e piadas surgem em travessia
da enviada especial da Folha de S.Paulo ao RNQuando o buggy pára nas dunas, e os visitantes miram Genipabu, antes de atravessar de balsa o rio Potengi, garotos saem da mata e exibem iguanas. Eles colocam os répteis no capô e estimulam o turista a acariciá-los. Depois pedem um troco para "comprar a comida deles".
Em seu habitat natural, os iguanas não precisam de ração, mas é assim que esses garotos ganham a vida.
Rodolfo Araújo da Silva, 20, tira de R$ 10 a R$ 15 por dia. Em dias bons, chega a R$ 25. Numa conversa reservada, outro rapaz oferece o animal por R$ 50.
Segundo Jean dos Anjos, 42, chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Rio Grande do Norte, evitar a captura desses animais é uma luta inglória. Muitos iguanas, quando recuperados, estão feridos ou, quando a fiscalização chega, são largados no sol. O melhor é que o turista colabore não estimulando essa prática.
Na fila da balsa de volta, garotos se achegam e disparam anedotas: "Sabe por que o japonês não tem estes três dedos [mostrando-os]? Por que estes dedos são meus!" "Sabe o que é um ponto vermelho dentro do castelo? Pimenta do reino". Depois de cinco ou seis dessas, vem a pergunta: "Gostou das piadas? Não mereço um trocado por elas?". Cada um se vira como pode.
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