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26/05/2003
-
06h40
Os "big five" não são a única atração animal do país. Fora da costa sul-africana, em direção ao interior do país, na Província Cabo Ocidental, o avestruz serve de isca (e de refeição) aos viajantes.
Em Oudtshoorn, maior cidade da região, há inúmeras fazendas de criação dessa ave, que enriqueceu muitas pessoas entre os séculos 19 e 20.
Montanhas completam o cenário de campos áridos, ora repletos de avestruzes, ora com plantações de trigo, na estrada N12.
Algumas dessas fazendas recebem turistas para contar a história dos ricos barões de plumas, além de comercializar a carne, os ovos, a pele e as penas do animal.
Na Safari Ostrich Show Farm, o passeio começa com uma visita ao local onde os avestruzes se reproduzem. Não se esqueça: só é possível chegar perto dos ovos para tirar uma foto se o casal de pernas longas estiver distraído.
Aí vem uma série de informações sobre os métodos de reprodução do animal. O guia explica que cada ave bota até 18 ovos por ano -é o número máximo que as asas do bicho conseguem cobrir durante o período reprodutivo.
Na fazenda, porém, a produção de um avestruz pode chegar a 60 ovos por ano -96% deles são fertilizados para gerar mais filhotes, pois a carne do avestruz é lucrativa. Para alcançar tamanha produção, os criadores retiram os ovos para enganar o animal, que continua botando ovos de dois em dois dias depois do acasalamento.
Penas, para que te quero!
Os interessados em saber mais sobre a riqueza que esse animal trouxe para a região seguem para um pequeno museu, onde há fotos sobre o "feather boom" (o boom das penas, em inglês) e ovos usados como enfeites.
Já bem informados sobre a criação do avestruz e sobre a história do animal na região, entre outras curiosidades, os turistas podem tirar uma foto montados na ave, que não aparenta ficar à vontade diante de tantas câmeras. Mas a tortura do bicho não chegou ao fim: há ainda uma corrida de avestruzes (que têm a cabeça coberta por um pano) no final.
Depois é só provar a carne de avestruz -que estava mais dura do que o normal- no restaurante da fazenda (www.safarios trich.co.za). Se ainda aguentar mais avestruz, a lojinha de "curios" (suvenires) vende de chaveiros a livros sobre o animal.
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Avestruz mescla refeição e divertimento
da enviada especial da Folha de S.Paulo à África do SulOs "big five" não são a única atração animal do país. Fora da costa sul-africana, em direção ao interior do país, na Província Cabo Ocidental, o avestruz serve de isca (e de refeição) aos viajantes.
Em Oudtshoorn, maior cidade da região, há inúmeras fazendas de criação dessa ave, que enriqueceu muitas pessoas entre os séculos 19 e 20.
Montanhas completam o cenário de campos áridos, ora repletos de avestruzes, ora com plantações de trigo, na estrada N12.
Algumas dessas fazendas recebem turistas para contar a história dos ricos barões de plumas, além de comercializar a carne, os ovos, a pele e as penas do animal.
Na Safari Ostrich Show Farm, o passeio começa com uma visita ao local onde os avestruzes se reproduzem. Não se esqueça: só é possível chegar perto dos ovos para tirar uma foto se o casal de pernas longas estiver distraído.
Aí vem uma série de informações sobre os métodos de reprodução do animal. O guia explica que cada ave bota até 18 ovos por ano -é o número máximo que as asas do bicho conseguem cobrir durante o período reprodutivo.
Na fazenda, porém, a produção de um avestruz pode chegar a 60 ovos por ano -96% deles são fertilizados para gerar mais filhotes, pois a carne do avestruz é lucrativa. Para alcançar tamanha produção, os criadores retiram os ovos para enganar o animal, que continua botando ovos de dois em dois dias depois do acasalamento.
Penas, para que te quero!
Os interessados em saber mais sobre a riqueza que esse animal trouxe para a região seguem para um pequeno museu, onde há fotos sobre o "feather boom" (o boom das penas, em inglês) e ovos usados como enfeites.
Já bem informados sobre a criação do avestruz e sobre a história do animal na região, entre outras curiosidades, os turistas podem tirar uma foto montados na ave, que não aparenta ficar à vontade diante de tantas câmeras. Mas a tortura do bicho não chegou ao fim: há ainda uma corrida de avestruzes (que têm a cabeça coberta por um pano) no final.
Depois é só provar a carne de avestruz -que estava mais dura do que o normal- no restaurante da fazenda (www.safarios trich.co.za). Se ainda aguentar mais avestruz, a lojinha de "curios" (suvenires) vende de chaveiros a livros sobre o animal.
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