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26/05/2003
-
07h08
Enviada especial da Folha de S.Paulo à África do Sul
Cidades com ares de Holanda, lugares que lembram a época das navegações, praias apropriadas para a prática de esportes náuticos, montanhas, florestas e lagos. Esse é o cardápio da Rota Jardim (Garden Route), pela estrada N2.
A N2 é uma via bem sinalizada, com vistas panorâmicas, que vai da Cidade do Cabo até Port Elizabeth. O indicado é alugar um veículo para trafegar em sua pista -o motorista tem que se habituar a dirigir à moda britânica, herança da colonização.
Foi na baía de Mossel que o navegador Bartolomeu Dias fez uma parada após contornar o cabo da Boa Esperança (ou das Tormentas, no caso).
Batizada inicialmente pelo português como São Brás, é a partir dessa baía que começa o trecho mais bonito da Rota Jardim, que percorre parte da faixa costeira do oceano Índico.
De Mossel Bay, há duas opções: o viajante pode seguir para as montanhas de Oudtshoorn (leia mais na pág. F11) ou ir direto para Knysna. Seguindo para o leste, a 30 km de Knysna, está Plettenberg Bay, balneário onde é possível ver focas, golfinhos e baleias.
Antes de chegar a Port Elizabeth, a quinta maior cidade do país, uma região de floresta e de montanhas entra no cenário. O viajante está perto do Parque Nacional Tsitsikamma, criado em 1964, onde há trilhas de 60 km.
Para quem procura sossego, Knysna é uma boa parada. Mas não fique mais do que dois dias na cidade de fazendas de ostras e de esportes náuticos.
É na lagoa de Knysna que está o principal passeio turístico, de quatro horas de duração. O tour custa 160 rands (com almoço incluso) pela empresa John Benn Cruises, que leva o barco (lotado de ingleses, alemães e holandeses) até as formações de arenito que se erguem entre o Índico e a lagoa.
Após cruzar a lagoa, onde o guia chama a atenção para as mansões do local, os visitantes podem subir um monte num trenzinho para avistar as formações de tonalidade ocre -em contraste com o verde do Índico, que se mistura com as águas azuladas da lagoa.
Se a subida no trem é monótona, a descida a pé pode ser divertida -mas use calçados antiderrapantes. Na volta, se bater um cansaço, a dica é relaxar na bonita praia de pedras brancas que fica no encontro da lagoa com o mar.
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GABRIELA ROMEUEnviada especial da Folha de S.Paulo à África do Sul
Cidades com ares de Holanda, lugares que lembram a época das navegações, praias apropriadas para a prática de esportes náuticos, montanhas, florestas e lagos. Esse é o cardápio da Rota Jardim (Garden Route), pela estrada N2.
A N2 é uma via bem sinalizada, com vistas panorâmicas, que vai da Cidade do Cabo até Port Elizabeth. O indicado é alugar um veículo para trafegar em sua pista -o motorista tem que se habituar a dirigir à moda britânica, herança da colonização.
Foi na baía de Mossel que o navegador Bartolomeu Dias fez uma parada após contornar o cabo da Boa Esperança (ou das Tormentas, no caso).
Batizada inicialmente pelo português como São Brás, é a partir dessa baía que começa o trecho mais bonito da Rota Jardim, que percorre parte da faixa costeira do oceano Índico.
De Mossel Bay, há duas opções: o viajante pode seguir para as montanhas de Oudtshoorn (leia mais na pág. F11) ou ir direto para Knysna. Seguindo para o leste, a 30 km de Knysna, está Plettenberg Bay, balneário onde é possível ver focas, golfinhos e baleias.
Antes de chegar a Port Elizabeth, a quinta maior cidade do país, uma região de floresta e de montanhas entra no cenário. O viajante está perto do Parque Nacional Tsitsikamma, criado em 1964, onde há trilhas de 60 km.
Para quem procura sossego, Knysna é uma boa parada. Mas não fique mais do que dois dias na cidade de fazendas de ostras e de esportes náuticos.
É na lagoa de Knysna que está o principal passeio turístico, de quatro horas de duração. O tour custa 160 rands (com almoço incluso) pela empresa John Benn Cruises, que leva o barco (lotado de ingleses, alemães e holandeses) até as formações de arenito que se erguem entre o Índico e a lagoa.
Após cruzar a lagoa, onde o guia chama a atenção para as mansões do local, os visitantes podem subir um monte num trenzinho para avistar as formações de tonalidade ocre -em contraste com o verde do Índico, que se mistura com as águas azuladas da lagoa.
Se a subida no trem é monótona, a descida a pé pode ser divertida -mas use calçados antiderrapantes. Na volta, se bater um cansaço, a dica é relaxar na bonita praia de pedras brancas que fica no encontro da lagoa com o mar.
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