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26/05/2003
-
07h37
Enviada especial da Folha de S.Paulo à África do Sul
Se não faltam comparações entre a Cidade do Cabo e o Rio de Janeiro, logo de cara é possível identificar o passeio à montanha da Mesa (Table Montain) como um equivalente ao carioca Pão de Açúcar na África do Sul.
Ali é um bom lugar para começar a visita pela península onde navegadores como Vasco da Gama (1469-1524) contornavam o continente para chegar à Índia.
Passeios por mercados (como o Greenmarket), locais históricos (castelo da Boa Esperança, por exemplo) e vinícolas são outras atrações da Cidade do Cabo, que foi fundada pelo holandês Jan van Riebeeck em 1652.
Na montanha da Mesa, compre seu bilhete (para adultos, 50 rands) e encare a fila de turistas.
Nem adianta correr para pegar o melhor lugar na janelinha. Surpreendendo os que sobem a montanha pela primeira vez, o bondinho dá uma volta completa durante a subida e a descida.
Os fotógrafos têm que ser rápidos; por isso vale esquecer as fotos um pouco para apreciar a vista.
Quem tem tempo e fôlego pode pegar uma das trilhas para escalar a montanha. As caminhadas, no entanto, não são permitidas em dias nebulosos e com ventania -aliás, nem o teleférico leva os visitantes ao topo da montanha em dias de neblina. Há ainda local para os turistas praticarem esportes radicais como o rapel.
A mais de mil metros de altura, no topo da Mesa, o visual é a Cidade do Cabo (bem pequena lá embaixo), cercada por recortadas baías. A montanha da Mesa, citada em versos do português Fernando Pessoa, é, na verdade, uma cadeia de formações rochosas. No topo, admira-se o platô, que foi sendo esculpido principalmente pela ação dos ventos e das chuvas.
Montes e picos
Outras montanhas famosas cercam a Cidade do Cabo. O pico da Lion's Head (cabeça de leão) fica isolado a oeste da cidade e atinge 669 metros de altura.
No leste, levanta-se o Devil's Peak (monte do diabo). O monte Doze Apóstolos também chama a atenção dos visitantes -procure um bom lugar para tirar uma foto da região luxuosa da Riviera, entre as encostas escarpadas e o Atlântico.
No final da tarde, já que as águas que banham a cidade são geladas, desaconselhadas para banho, a parada obrigatória é no Victoria & Alfred Waterfront.
O cais que leva o nome da realeza inglesa é indicado para quem quer fazer compras e agradável para curtir a chegada da noite, com luzinhas e barquinhos, num dos bares ou restaurantes.
De lá, saem passeios para a ilha de Robben (www.robben-island.org.za), que serviu de presídio para ativistas políticos como Nelson Mandela durante o apartheid. Hoje a ilha é uma área protegida, e a prisão virou um museu.
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GABRIELA ROMEUEnviada especial da Folha de S.Paulo à África do Sul
Se não faltam comparações entre a Cidade do Cabo e o Rio de Janeiro, logo de cara é possível identificar o passeio à montanha da Mesa (Table Montain) como um equivalente ao carioca Pão de Açúcar na África do Sul.
Ali é um bom lugar para começar a visita pela península onde navegadores como Vasco da Gama (1469-1524) contornavam o continente para chegar à Índia.
Passeios por mercados (como o Greenmarket), locais históricos (castelo da Boa Esperança, por exemplo) e vinícolas são outras atrações da Cidade do Cabo, que foi fundada pelo holandês Jan van Riebeeck em 1652.
Na montanha da Mesa, compre seu bilhete (para adultos, 50 rands) e encare a fila de turistas.
Nem adianta correr para pegar o melhor lugar na janelinha. Surpreendendo os que sobem a montanha pela primeira vez, o bondinho dá uma volta completa durante a subida e a descida.
Os fotógrafos têm que ser rápidos; por isso vale esquecer as fotos um pouco para apreciar a vista.
Quem tem tempo e fôlego pode pegar uma das trilhas para escalar a montanha. As caminhadas, no entanto, não são permitidas em dias nebulosos e com ventania -aliás, nem o teleférico leva os visitantes ao topo da montanha em dias de neblina. Há ainda local para os turistas praticarem esportes radicais como o rapel.
A mais de mil metros de altura, no topo da Mesa, o visual é a Cidade do Cabo (bem pequena lá embaixo), cercada por recortadas baías. A montanha da Mesa, citada em versos do português Fernando Pessoa, é, na verdade, uma cadeia de formações rochosas. No topo, admira-se o platô, que foi sendo esculpido principalmente pela ação dos ventos e das chuvas.
Montes e picos
Outras montanhas famosas cercam a Cidade do Cabo. O pico da Lion's Head (cabeça de leão) fica isolado a oeste da cidade e atinge 669 metros de altura.
No leste, levanta-se o Devil's Peak (monte do diabo). O monte Doze Apóstolos também chama a atenção dos visitantes -procure um bom lugar para tirar uma foto da região luxuosa da Riviera, entre as encostas escarpadas e o Atlântico.
No final da tarde, já que as águas que banham a cidade são geladas, desaconselhadas para banho, a parada obrigatória é no Victoria & Alfred Waterfront.
O cais que leva o nome da realeza inglesa é indicado para quem quer fazer compras e agradável para curtir a chegada da noite, com luzinhas e barquinhos, num dos bares ou restaurantes.
De lá, saem passeios para a ilha de Robben (www.robben-island.org.za), que serviu de presídio para ativistas políticos como Nelson Mandela durante o apartheid. Hoje a ilha é uma área protegida, e a prisão virou um museu.
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