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07/07/2003 - 03h55

Em Chillán, neve é mero detalhe

JULIA DUAILIBI
da Folha de S.Paulo, em Chillán (Chile)

A estação chilena de Termas de Chillán é o lugar ideal para quem quer descansar e não pretende ficar refém da existência de neve.

O principal diferencial dessa estação de esqui, que fica 480 km ao sul da capital Santiago do Chile, é abrigar um spa que oferece banhos termais, massagens e terapias corporais para depois de um dia de esqui.

Aqueles que temem o efeito do El Niño na região --fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento das águas do Pacífico que afeta o clima global-- podem ficar tranquilos. Caso não haja neve, a pior das opções é deliciar-se nas piscinas termais, formadas por águas vulcânicas sulfurosas, com a temperatura natural de 38C. Com uma tonalidade escura e tida como terapêutica, a água tem grande quantidade de enxofre, exalando um cheiro forte.

Termas de Chillán é um complexo com três hotéis, sendo um deles um cinco estrelas (Gran Hotel), um condomínio de apartamentos, um restaurante, um bar, uma discoteca e uma pequena igreja aos pés do vulcão Chillán, a 68 km da vila de mesmo nome.

A água das termas, boa para quem sofre de reumatismo, é um convite para o público mais velho, principalmente de chilenos, mas Chillán é também o lugar ideal para casais e para quem viaja com toda a família. Agito até a madrugada não é o forte da estação.

À noite, o Club House é a opção de balada, com muita salsa e axé e nada de música eletrônica. Mas as pessoas não se empolgam para sair do quentinho no hotel, andar a uma temperatura média de 0C e chegar à boate.

"Não é um lugar para badalação, mas jamais viria aqui só para descansar. A vantagem é que, além da neve, tem as termas", diz Jonas Rymer, 36, que, com a mulher Renata, 28, passou a lua-de-mel em Chillán.

As crianças podem ser deixadas com os monitores ou "animadores", que promovem atividades recreativas durante o dia.

O Gran Hotel oferece salas de squash e de ginástica, que conta com aparelho de simulação dos movimentos de esqui. Quem não quer saber mesmo de esporte pode relaxar nas piscinas termais ou se divertir na sala de sinuca.

Há outras opções de lazer para quem quer compartilhar a neve, mas sem ter de esquiar. Entre elas, o trenó puxado pelos cães malamute do Alasca (US$ 11) e a moto de neve, o snowmobile (US$ 23, por meia hora).

O complexo, cuja arquitetura lembra a das construções dos alpes europeus, fica num vale cercado de pinheiros. Pela manhã, os monitores tentam empolgar os hóspedes a participar de caminhadas leves de 45 minutos por todo o local.

Ao dar uma volta pela área, não se assuste com uma companhia frequente: Carla, a cadela são-bernardo mansa, que deixa o clima de Chillán ainda mais familiar.

Empolgação

O Gran Hotel promove semanas temáticas durante a temporada. Em julho, estão previstas as semanas dos solteiros (entre 2 e 9 de agosto) e do snowboard (entre 23 e 30 de agosto, com clínicas de aperfeiçoamento).

Para jovens que não querem gastar muito, uma boa opção é o hotel três estrelas Shangrilá, recém-inaugurado. Além de ser mais barato, ele fica no povoado de Chillán, onde concentram-se pequenos restaurantes, bares e discoteca. O Shangrilá fica a 7 km das pistas de esqui, mas o traslado está incluído nas diárias.

Bem perto dos "ski-lifts" e do Gran Hotel, outro três estrelas, o Pirigallo, tem um pequeno spa termal. No mês de julho, Chillán costuma ter 60% da ocupação formada por brasileiros. A temporada vai até 14 de setembro.

Julia Duailibi viajou a convite da LanChile e das Termas de Chillán.

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