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22/09/2003
-
04h44
da Folha de S.Paulo, Enviado especial ao Chile e à Argentina
Peulla, com seus apenas 130 habitantes, é de um vazio encantador. Se puder, fique uns dois dias --ou a vida toda-- no agradável e centenário hotel de montanha, o Hotel Peulla (hpeullareservas@terra.cl). Além das atividades no parque de Peulla, como cavalgadas, pesca esportiva, passeio de jipe 4x4 e de barco no braço do rio, o melhor mesmo é o trekking pelo vale incrustado nos Andes.
Com certeza o cineasta alemão Wim Wenders não perderia a oportunidade de rodar um filme sobre o "homem pequenininho" na "natureza gigante".
É um convite a variadas reflexões sobre o sentido da vida: andar sob um frio seco, olhar as montanhas que se misturam entre nuances de azul, verde e branco, ver barracos destruídos pela passagem do tempo e charcos de capim que se estendem até você perder o rumo do hotel.
A bordo do catamarã El Condor, o segundo lago da travessia já é o braço Blest, que se emenda com o magnífico lago argentino Nahuel Huapi até desembarcar em Puerto Pañuelo, em Bariloche. Apesar do nome El Condor, quem segue o catamarã são as gaivotas que disputam pedaços de bolachas das mãos dos turistas.
A sensação térmica é de 1ºC, mas vale ficar com seu braço estendido e ser o escolhido por uma delas. Ao voltar para dentro do barco, o merecido chocolate quente ganha um sabor especial.
A Suíça dos brasileiros, São Carlos de Bariloche, ou só Bariloche (que recebe 600 mil turistas por ano), é o destino final dessa travessia dos lagos Andinos. Se você não gastou todo o seu dinheiro, ainda está em tempo: na tradicional rua Mitre, casacos, gorros, óculos, artigos especializados para esqui, artesanato e muitos sedutores chocolates arrastam seus últimos trocados. E vale a pena. A relação do peso argentino com o dólar está em 3 para 1, e é possível comprar uma malha de boa qualidade por 55 pesos (R$ 55).
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Vazio de Peulla é convite para estada de uma vida inteira
EDUARDO KNAPPda Folha de S.Paulo, Enviado especial ao Chile e à Argentina
Peulla, com seus apenas 130 habitantes, é de um vazio encantador. Se puder, fique uns dois dias --ou a vida toda-- no agradável e centenário hotel de montanha, o Hotel Peulla (hpeullareservas@terra.cl). Além das atividades no parque de Peulla, como cavalgadas, pesca esportiva, passeio de jipe 4x4 e de barco no braço do rio, o melhor mesmo é o trekking pelo vale incrustado nos Andes.
Com certeza o cineasta alemão Wim Wenders não perderia a oportunidade de rodar um filme sobre o "homem pequenininho" na "natureza gigante".
É um convite a variadas reflexões sobre o sentido da vida: andar sob um frio seco, olhar as montanhas que se misturam entre nuances de azul, verde e branco, ver barracos destruídos pela passagem do tempo e charcos de capim que se estendem até você perder o rumo do hotel.
A bordo do catamarã El Condor, o segundo lago da travessia já é o braço Blest, que se emenda com o magnífico lago argentino Nahuel Huapi até desembarcar em Puerto Pañuelo, em Bariloche. Apesar do nome El Condor, quem segue o catamarã são as gaivotas que disputam pedaços de bolachas das mãos dos turistas.
A sensação térmica é de 1ºC, mas vale ficar com seu braço estendido e ser o escolhido por uma delas. Ao voltar para dentro do barco, o merecido chocolate quente ganha um sabor especial.
A Suíça dos brasileiros, São Carlos de Bariloche, ou só Bariloche (que recebe 600 mil turistas por ano), é o destino final dessa travessia dos lagos Andinos. Se você não gastou todo o seu dinheiro, ainda está em tempo: na tradicional rua Mitre, casacos, gorros, óculos, artigos especializados para esqui, artesanato e muitos sedutores chocolates arrastam seus últimos trocados. E vale a pena. A relação do peso argentino com o dólar está em 3 para 1, e é possível comprar uma malha de boa qualidade por 55 pesos (R$ 55).
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