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19/01/2004
-
03h51
colunista da Folha de S.Paulo
Quem vai à Argentina terá seguramente ao seu alcance um variado leque de bons vinhos. Não só porque o nosso vizinho (que elabora 1,3 bilhão de litros/ano) é o quinto produtor mundial, mas, principalmente, porque, em busca de maior espaço internacional, os produtores platinos não param de aprimorar os seus vinhos.
Hoje, a paridade peso/real facilita a festa. Melhor ainda: quem se depara com uma carta de vinhos num restaurante não precisa necessariamente optar pelos exemplares caros para garantir bons goles. A maioria das adegas de ponta tem exemplares muito bons entre os topos de gama, mas contam com tintos e brancos gostosos no elenco mais simples.
A Catena é um bom exemplo disso. A casa da Província de Mendoza tem na base da sua pirâmide os Argento, um branco de uvas chardonnay e um tinto malbec capazes de escoltar muito bem uma refeição por um preço nada salgado.
Quem tiver um orçamento mais folgado pode optar por alguns dos exemplares da linha Alta, posicionada vários degraus acima no portfólio da adega, como o Alta cabernet sauvignon 99 (uma bela safra na Argentina), tinto delicioso, carnudo, bem estruturado.
Aliás, não é preciso se preocupar muito com as safras. As de 97 e 99 foram destaque, mas, em geral (com exceção de 98, um ano terrível), quase todos os anos são de qualidade.
Outra pedida é a Norton. A adega tem belos varietais (vinhos de uma única uva), como o malbec ou o barbera --e o chardonnay é igualmente bom.
Nieto Senetiner é outra vinícola de respeito, produtora do Bonarda Reserva, encorpado e marcado por fruta, boa companhia para carne grelhada.
Merecem ser levadas em conta ainda a bodega Salentein (especialmente pelos seus Finca El Portillo, de bela relação custo-qualidade) e a vinícola Doña Paula, tanto pelos seus tintos e brancos de batalha, os Los Cardos, como pelos varietais (destaque para o malbec e o sauvignon blanc). Top da casa, o Doña Paula Seleccion de Bodega é um malbec de tirar o chapéu.
No mesmo time milita o Cobos, outro malbec de Mendoza, elaborado pelo enólogo norte-americano Paul Hobbs, um tinto sedoso, concentrado, entre os melhores do país. Bom, não é de estranhar. Hobbs ajudou a modelar, no seu início, os vinhos da Catena.
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Paridade facilita degustação de vinhos no país
JORGE CARRARAcolunista da Folha de S.Paulo
Quem vai à Argentina terá seguramente ao seu alcance um variado leque de bons vinhos. Não só porque o nosso vizinho (que elabora 1,3 bilhão de litros/ano) é o quinto produtor mundial, mas, principalmente, porque, em busca de maior espaço internacional, os produtores platinos não param de aprimorar os seus vinhos.
Hoje, a paridade peso/real facilita a festa. Melhor ainda: quem se depara com uma carta de vinhos num restaurante não precisa necessariamente optar pelos exemplares caros para garantir bons goles. A maioria das adegas de ponta tem exemplares muito bons entre os topos de gama, mas contam com tintos e brancos gostosos no elenco mais simples.
A Catena é um bom exemplo disso. A casa da Província de Mendoza tem na base da sua pirâmide os Argento, um branco de uvas chardonnay e um tinto malbec capazes de escoltar muito bem uma refeição por um preço nada salgado.
Quem tiver um orçamento mais folgado pode optar por alguns dos exemplares da linha Alta, posicionada vários degraus acima no portfólio da adega, como o Alta cabernet sauvignon 99 (uma bela safra na Argentina), tinto delicioso, carnudo, bem estruturado.
Aliás, não é preciso se preocupar muito com as safras. As de 97 e 99 foram destaque, mas, em geral (com exceção de 98, um ano terrível), quase todos os anos são de qualidade.
Outra pedida é a Norton. A adega tem belos varietais (vinhos de uma única uva), como o malbec ou o barbera --e o chardonnay é igualmente bom.
Nieto Senetiner é outra vinícola de respeito, produtora do Bonarda Reserva, encorpado e marcado por fruta, boa companhia para carne grelhada.
Merecem ser levadas em conta ainda a bodega Salentein (especialmente pelos seus Finca El Portillo, de bela relação custo-qualidade) e a vinícola Doña Paula, tanto pelos seus tintos e brancos de batalha, os Los Cardos, como pelos varietais (destaque para o malbec e o sauvignon blanc). Top da casa, o Doña Paula Seleccion de Bodega é um malbec de tirar o chapéu.
No mesmo time milita o Cobos, outro malbec de Mendoza, elaborado pelo enólogo norte-americano Paul Hobbs, um tinto sedoso, concentrado, entre os melhores do país. Bom, não é de estranhar. Hobbs ajudou a modelar, no seu início, os vinhos da Catena.
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