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16/12/2004 - 00h00

Região chilena de Pucón guarda termas, praias vulcânicas e parques

CLÁUDIA PAS
Enviada especial a Pucón (Chile)

O trajeto até Pucón, cidade chilena ao pé da cordilheira dos Andes, porta de entrada para a Patagônia, não é curto. São quatro horas de vôo entre São Paulo e Santiago, uma hora e meia de novo vôo entre Santiago e Temuco e um longo par de horas de espera por esse segundo embarque no aeroporto de Santiago.

Cláudia Pas/Folha Imagem
Grupo de turistas enfrenta subida íngreme e nevada do pico do vulcão em Pucón

De Temuco até Pucón leva-se, em média, mais uma hora e meia de ônibus, ou van, pela Panamericana highway.

Ao fim do trajeto, já sem referência e sem a noção exata de localização, ele surge no horizonte. De um momento para o outro, entre uma curva e outra da estrada, ele aparece e traz tudo de volta à vida. É uma visão fascinante.

Espalhando fumaça pelo céu muito azul de uma tarde de novembro, surge o Villarica, um dos vulcões mais ativos do Chile e da América do Sul. Senhor absoluto da região e da viagem.

Impossível não se deixar dominar pela imagem do vulcão, a cereja do bolo de Pucón, uma das mais belas cidades chilenas, à beira do lago Villarica.

Cercada por montanhas nevadas, lagos de água transparente, florestas, parques nacionais, rios, cachoeiras, termas, praias vulcânicas e os vulcões do complexo do Villarica-Lanína, a região de Pucón tem intensa atividade vulcânica. É rodeada por termas, fontes que, provenientes do centro da terra, brotam da montanha.

As águas termais podem atingir temperaturas de até 50ºC. Misturadas à água gelada de rios represados ou de quedas-d'água vindas das montanhas, enchem piscinas naturais próprias para o banho, recomendadas principalmente para quem sofre de problemas reumáticos e dores musculares.

Transporte

De Pucón, pode-se circular de carro, de ônibus, de bicicleta e a pé para outras cidades chilenas nas montanhas e até cruzar a fronteira com a Argentina.

Ali, o turista dispõe de meios de transporte público para atravessar a fronteira de um país para o outro, fundamental para aqueles que desejam visitar todos os parques nacionais da Patagônia.

Cruzando a fronteira a partir de Pucón, visita-se com facilidade cidades argentinas como San Martín de Los Andes, localizada a 242 km de Pucón. A cidade é a porta de entrada do Parque Nacional Lanín e sede da estação de esqui de cerro Chapelco. Junin de Los Andes, localizada a 151 km de Pucón, é o ponto de partida para a duríssima escalada de dois ou três dias até o cume do vulcão Lanín (a 3.776 metros de altitude), e San Carlos de Bariloche, a 474 km de Pucón, a maior cidade argentina nos Andes da Patagônia, que é o grande centro turístico argentino. A Patagônia, paraíso natural da América do Sul, é uma região com aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados e que ocupa quase um terço dos territórios do Chile e da Argentina.

A natureza apresenta formas distintas em cada um desses países. Do lado chileno, desponta uma faixa de floresta densa e selvagem, margeando toda a costa do Pacífico Sul. Do lado Argentino, a Patagônia apresenta-se como um platô semi-árido, onde séculos de erosão formaram gigantescas elevações em forma de mesas, que os argentinos chamam de mesetas.

O ponto de encontro entre os territórios da Patagônia chilena e argentina fica no começo da cordilheira dos Andes, em seu pequeno trecho na Região de Araucanía e na região do Lagos. Pucón é um dos principais destinos turísticos do Chile e dos chilenos, em especial no verão.

O ano todo

A cidade oferece atividades durante o ano todo, e não há uma estação que seja mais indicada para a viagem. Depende do tipo de atividade que se deseja praticar. A principal delas é a escalada até o topo da cratera do Villarica (a 2.847 metros de altitude).

Se o dia estiver limpo, no alto da montanha, contempla-se a cratera, observam-se as entranhas da terra e o inacreditável espetáculo de fogo e lava.

Cláudia Pas viajou a convite da LAN, do Grand Hotel Pucón, do Villarica Park Lake Hotel, do hotel del Lago e da Enjoy Tour

 

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