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29/03/2004
-
04h20
Viajar só - Engana-se quem acha que só é possível ir ao Egito em excursões. O país tem hospedagem e transporte para todos os estilos, como bons trens ligando Alexandria, Cairo, Luxor e Assuã.
Táxi - Nosso dinheiro vale muito no Egito. Táxi no Cairo é baratíssimo. Pequenas corridas nunca custam mais de US$ 1 (seis libras egípcias). Por US$ 5, dá pra ir às pirâmides ou ao aeroporto de Heliópolis. Para se comunicar com o motorista, vale tudo: usar os dedos, mostrar foto ou pedir para que alguém escreva o endereço em árabe. Raros taxistas entendem inglês ou lêem caracteres latinos. Não perca a paciência, pois, no fim, sempre dá certo.
Segurança - Apesar da superpopulação e da pobreza, ser assaltado ou furtado no Cairo é quase impossível. Turista é sagrado, "Welcome to Egypt!"
Cairo - É indescritível e incompreensivelmente bela! Entregue-se.
Comida - O fast food local é o Felfella, com comida gostosa, barata e limpa. O café Cilantro, no Cairo, serve sanduíches, saladas seguras e hambúrguer.
Kushari - Por todo o Egito vende-se o prato local mais consumido, o kushari, mistura de macarrão, arroz, lentilha, cebola torrada, molho de tomate e caldo de limão com alho. Come-se de colher numa tigela de metal e, acredite, é uma delícia! Recomenda-se evitar saladas cruas e água que não seja mineral para escapar da "maldição do faraó".
Museu Egípcio - São dezenas de salas abarrotadas de tesouros. A de Tutancâmon é linda de morrer! Para os egiptólogos e os amantes da museologia, é obrigatória a visita aos fundos do museu: três salas com peças escolhidas a dedo, recém-saídas das oficinas de conservação.
Mesquitas - Algumas mesquitas do Cairo são belíssimas: Ibn Tulun, Al Rifai, madrasa (escola) Hasan, Al Azhar, Mohamed Ali e Mohamed Nasir. Tire o sapato, sente-se e desfrute do ambiente acolhedor. Se não for muçulmano, evite a visita às sextas-feiras, quando elas se enchem de fiéis.
Pirâmides - Vale a pena conferir as localizadas ao sul, em Dashur e Sakkara. São tão interessantes como as de Giza, mas com poucos turistas.
Camelos - Escolha com cuidado um camelo bem tratado, para não chorar de dó ou levar uma mordida do bicho.
Coptas - Esse é o nome dado aos cristãos do Egito, convertidos por são Marcos nos primórdios do cristianismo. Formam uma comunidade bem integrada com a cultura islâmica. No Cairo, a igreja de São Jorge é especialmente bela. Em Luxor, vá ao monastério El Mohareb, todo de adobe. As irmãs coptas vendem mel e velas de cera de abelha.
Internet - O Egito tem cybercafés aos montes.
Alexandria - Dá para ver que a cidade já foi mesmo a "pérola do Mediterrâneo". A "corniche" (beira-mar) e o centro guardam vestígios disso. No centro, na esquina da "shari" (rua) Nabi Daniel com a Saad Zaghloul a tradicional The Brazilian Coffe Stores, fundada em 1929, é decorada com espelhos com motivos brasileiros. E o café servido lá ainda é muito bom (e brasileiro).
Luxor - Tem a maior concentração de templos e tumbas faraônicos. A cidade fica na margem leste do Nilo. Na oeste, onde é mais barato e calmo ficar, há os vales com as tumbas e outros belos templos, como o Habu e os colossos de Menon. Bicicletas são alugadas por R$ 3 por dia, e as estradas são planas.
Travessia - A travessia do Nilo é feita a cada dez minutos em um "ferryboat" por alguns centavos. Se o vento estiver soprando, contrate uma feluca, ou pequeno saveiro, para passear no fim da tarde (sem vento, é programa de índio!)
Hassan Fathy - Na margem oeste, entre o porto e os colossos de Menon, fica a placa "H. Fathy Cultural Palace". É para fãs de arquitetura. Ainda restam uma mesquita e um mercado desse arquiteto utópico que propôs uma volta às construções naturais de adobe.
Tumbas - Além dos vales dos reis e das rainhas, há na margem oeste um sem-número de belas tumbas no meio de um bairro pobre. Não se intimide com as dezenas de crianças vendendo escaravelhos e com os homens que comercializam relíquias a qualquer custo.
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Chegada - O aeroporto do Cairo assusta. Dá trabalho passar pela polícia com tanta gente furando fila. É bom ter alguém para esperar o turista antes do guichê da polícia, cuidar da sua bagagem e acelerar a liberação do passaporte.Viajar só - Engana-se quem acha que só é possível ir ao Egito em excursões. O país tem hospedagem e transporte para todos os estilos, como bons trens ligando Alexandria, Cairo, Luxor e Assuã.
Táxi - Nosso dinheiro vale muito no Egito. Táxi no Cairo é baratíssimo. Pequenas corridas nunca custam mais de US$ 1 (seis libras egípcias). Por US$ 5, dá pra ir às pirâmides ou ao aeroporto de Heliópolis. Para se comunicar com o motorista, vale tudo: usar os dedos, mostrar foto ou pedir para que alguém escreva o endereço em árabe. Raros taxistas entendem inglês ou lêem caracteres latinos. Não perca a paciência, pois, no fim, sempre dá certo.
Segurança - Apesar da superpopulação e da pobreza, ser assaltado ou furtado no Cairo é quase impossível. Turista é sagrado, "Welcome to Egypt!"
Cairo - É indescritível e incompreensivelmente bela! Entregue-se.
Comida - O fast food local é o Felfella, com comida gostosa, barata e limpa. O café Cilantro, no Cairo, serve sanduíches, saladas seguras e hambúrguer.
Kushari - Por todo o Egito vende-se o prato local mais consumido, o kushari, mistura de macarrão, arroz, lentilha, cebola torrada, molho de tomate e caldo de limão com alho. Come-se de colher numa tigela de metal e, acredite, é uma delícia! Recomenda-se evitar saladas cruas e água que não seja mineral para escapar da "maldição do faraó".
Museu Egípcio - São dezenas de salas abarrotadas de tesouros. A de Tutancâmon é linda de morrer! Para os egiptólogos e os amantes da museologia, é obrigatória a visita aos fundos do museu: três salas com peças escolhidas a dedo, recém-saídas das oficinas de conservação.
Mesquitas - Algumas mesquitas do Cairo são belíssimas: Ibn Tulun, Al Rifai, madrasa (escola) Hasan, Al Azhar, Mohamed Ali e Mohamed Nasir. Tire o sapato, sente-se e desfrute do ambiente acolhedor. Se não for muçulmano, evite a visita às sextas-feiras, quando elas se enchem de fiéis.
Pirâmides - Vale a pena conferir as localizadas ao sul, em Dashur e Sakkara. São tão interessantes como as de Giza, mas com poucos turistas.
Camelos - Escolha com cuidado um camelo bem tratado, para não chorar de dó ou levar uma mordida do bicho.
Coptas - Esse é o nome dado aos cristãos do Egito, convertidos por são Marcos nos primórdios do cristianismo. Formam uma comunidade bem integrada com a cultura islâmica. No Cairo, a igreja de São Jorge é especialmente bela. Em Luxor, vá ao monastério El Mohareb, todo de adobe. As irmãs coptas vendem mel e velas de cera de abelha.
Internet - O Egito tem cybercafés aos montes.
Alexandria - Dá para ver que a cidade já foi mesmo a "pérola do Mediterrâneo". A "corniche" (beira-mar) e o centro guardam vestígios disso. No centro, na esquina da "shari" (rua) Nabi Daniel com a Saad Zaghloul a tradicional The Brazilian Coffe Stores, fundada em 1929, é decorada com espelhos com motivos brasileiros. E o café servido lá ainda é muito bom (e brasileiro).
Luxor - Tem a maior concentração de templos e tumbas faraônicos. A cidade fica na margem leste do Nilo. Na oeste, onde é mais barato e calmo ficar, há os vales com as tumbas e outros belos templos, como o Habu e os colossos de Menon. Bicicletas são alugadas por R$ 3 por dia, e as estradas são planas.
Travessia - A travessia do Nilo é feita a cada dez minutos em um "ferryboat" por alguns centavos. Se o vento estiver soprando, contrate uma feluca, ou pequeno saveiro, para passear no fim da tarde (sem vento, é programa de índio!)
Hassan Fathy - Na margem oeste, entre o porto e os colossos de Menon, fica a placa "H. Fathy Cultural Palace". É para fãs de arquitetura. Ainda restam uma mesquita e um mercado desse arquiteto utópico que propôs uma volta às construções naturais de adobe.
Tumbas - Além dos vales dos reis e das rainhas, há na margem oeste um sem-número de belas tumbas no meio de um bairro pobre. Não se intimide com as dezenas de crianças vendendo escaravelhos e com os homens que comercializam relíquias a qualquer custo.
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