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29/03/2004
-
04h36
Luxor, ou a antiga Tebas, capital das terras altas e baixas durante boa parte do período faraônico, é o apogeu de uma viagem ao Egito. E não só porque lá estão vários dos templos mais importantes do Egito e as tumbas de incontáveis reis e rainhas, mas também porque a própria cidade, voltada para o Nilo, é muito agradável e permite, como em nenhum outro lugar, sentir a importância ancestral do rio para a vida da população, em especial dos agricultores.
Logo, rejeite a sugestão, feita pela maior parte dos agentes de viagens, de ficar apenas um dia e meio ou dois na cidade.
O tempo mínimo que todos os tesouros da cidade requerem são três dias inteiros (quatro noites), mas, se não quiser correr muito, reserve quatro dias (o primeiro pode ser o da chegada).
Margens do Nilo
Basicamente, as atrações estão divididas em duas regiões. Uma é a margem oriental do rio, onde fica a cidade propriamente dita, inclusive os hotéis, os templos de Karnak e Luxor e o museu.
A outra é a margem ocidental do Nilo, onde ficam o vale dos Reis, o vale das Rainhas, os templos mortuários de diversos faraós e algumas tumbas de nobres e artesãos, menos importantes, mas também interessantes.
Ao contrário do que dizem os agentes de viagens e os guias locais, é impossível conhecer a margem ocidental como ela merece em apenas um dia. São necessários dois dias inteiros.
Já os templos de Luxor e de Karnak podem ser vistos num único dia, mas é bom ter um dia extra para visitar o museu, curtir um pouco a cidade, fazer um passeio de barco à vela (feluca) e até um vôo de balão.
O problema é que muitas pessoas optam por visitar Luxor como parte de um cruzeiro pelo Nilo, que reservam o tempo estritamente necessário para conhecer, de forma acelerada e insuficiente, algumas poucas atrações, deixando de lado verdadeiros tesouros.
Para aqueles que realmente preferem um cruzeiro, uma maneira de contornar isso é ficar cerca de duas noites em Luxor para explorar melhor a região antes de embarcar no navio.
Mas vale analisar a possibilidade de descartar um cruzeiro de vários dias e optar por se hospedar num dos bons hotéis de Luxor. O Sofitel Winter Palace, bem localizado e um dos ícones do período de colonização inglesa, especialmente a parte antiga, é ótima opção.
Em seguida, pode-se continuar de carro em direção a Assuã, no sul, visitando no caminho os templos de Edfu e de Kom Ombo.
Percorrer a região por terra tem a desvantagem de descartar um contato mais próximo com o Nilo e a vida existente em suas margens a partir de um cruzeiro de barco. Mas sempre é possível reservar algumas horas, seja em Luxor ou em Assuã, para um passeio de feluca pelo rio.
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da Folha de S.Paulo, no EgitoLuxor, ou a antiga Tebas, capital das terras altas e baixas durante boa parte do período faraônico, é o apogeu de uma viagem ao Egito. E não só porque lá estão vários dos templos mais importantes do Egito e as tumbas de incontáveis reis e rainhas, mas também porque a própria cidade, voltada para o Nilo, é muito agradável e permite, como em nenhum outro lugar, sentir a importância ancestral do rio para a vida da população, em especial dos agricultores.
Logo, rejeite a sugestão, feita pela maior parte dos agentes de viagens, de ficar apenas um dia e meio ou dois na cidade.
O tempo mínimo que todos os tesouros da cidade requerem são três dias inteiros (quatro noites), mas, se não quiser correr muito, reserve quatro dias (o primeiro pode ser o da chegada).
Margens do Nilo
Basicamente, as atrações estão divididas em duas regiões. Uma é a margem oriental do rio, onde fica a cidade propriamente dita, inclusive os hotéis, os templos de Karnak e Luxor e o museu.
A outra é a margem ocidental do Nilo, onde ficam o vale dos Reis, o vale das Rainhas, os templos mortuários de diversos faraós e algumas tumbas de nobres e artesãos, menos importantes, mas também interessantes.
Ao contrário do que dizem os agentes de viagens e os guias locais, é impossível conhecer a margem ocidental como ela merece em apenas um dia. São necessários dois dias inteiros.
Já os templos de Luxor e de Karnak podem ser vistos num único dia, mas é bom ter um dia extra para visitar o museu, curtir um pouco a cidade, fazer um passeio de barco à vela (feluca) e até um vôo de balão.
O problema é que muitas pessoas optam por visitar Luxor como parte de um cruzeiro pelo Nilo, que reservam o tempo estritamente necessário para conhecer, de forma acelerada e insuficiente, algumas poucas atrações, deixando de lado verdadeiros tesouros.
Para aqueles que realmente preferem um cruzeiro, uma maneira de contornar isso é ficar cerca de duas noites em Luxor para explorar melhor a região antes de embarcar no navio.
Mas vale analisar a possibilidade de descartar um cruzeiro de vários dias e optar por se hospedar num dos bons hotéis de Luxor. O Sofitel Winter Palace, bem localizado e um dos ícones do período de colonização inglesa, especialmente a parte antiga, é ótima opção.
Em seguida, pode-se continuar de carro em direção a Assuã, no sul, visitando no caminho os templos de Edfu e de Kom Ombo.
Percorrer a região por terra tem a desvantagem de descartar um contato mais próximo com o Nilo e a vida existente em suas margens a partir de um cruzeiro de barco. Mas sempre é possível reservar algumas horas, seja em Luxor ou em Assuã, para um passeio de feluca pelo rio.
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