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12/04/2004
-
06h14
da Folha de S.Paulo, em Alagoas
Os mais extensos e preservados recifes de corais do país ficam em uma APA (Área de Proteção Ambiental) que começa ao norte de Maceió e vai até a cidade de Rio Formoso, no sul de Pernambuco. São 135 km de praias, piscinas naturais e mangues, habitat do peixe-boi marinho, ameaçado de extinção. Um ótimo local para conhecer os recifes é a cidade de Maragogi, cerca de 130 km ao norte de Maceió, de onde é possível fazer passeios de barco até as galés, piscinas naturais de água esverdeada e fundo esbranquiçado nas áreas não tomadas pelos corais.
As galés ficam a cerca de seis quilômetros da praia e podem ser alcançadas por lanchas ou catamarãs em 20 minutos, no máximo, durante a maré baixa, quando a profundidade varia de apenas 0,5 metro a seis metros.
Ao chegar, os turistas são recepcionados por cardumes de peixes-sargento (amarelos com listras pretas), habituados a comer ração na mão dos visitantes. Quem preferir se afastar deles --e das multidões-- pode mergulhar com máscara e snorkel em volta dos recifes. Algumas operadoras alugam máscaras (esterilizadas e entregues num saco plástico) por R$ 3. Quem não sabe nadar, mas quer se aprofundar nas águas e na fauna marinha da região, pode fazer um mergulho acompanhado de um instrutor, com duração de 15 minutos.
O turista pode fazer um pré-mergulho "sem compromisso financeiro ou afetivo", diz o instrutor da Cactus Diving, Ivam Merino Filho, para ver se se sente à vontade com o equipamento.
Para os iniciados, é bom saber que os instrutores impõem o ritmo do mergulho. O passeio custa R$ 50, e o turista leva um rolo de filme com o registro dos melhores momentos debaixo d'água. Quem é credenciado pode fazer um mergulho de uma hora por R$ 120.
Todos os mergulhadores são orientados por guias e integrantes da ONG Projeto Recifes Costeiros (www.recifescosteiros.org.br) a não tocar nos corais e a não comprar pedaços deles nas praias --a extração predatória é um problema em vários pontos da costa.
A quantidade e a diversidade de peixes impressiona. São mais de 15 espécies de peixe e dez de corais. A visibilidade é ótima, assim como a temperatura da água. Apesar do enorme tráfego de turistas, os corais são bem preservados. Em 2003, as galés foram visitadas por 60 mil pessoas.
"É um número suportável", afirma Haroldo Fábio de Santana, dono da operadora Tribos do Maragogi, que tem dois catamarãs.
Na praia, há opções de hospedagem para todos os bolsos --de pousadas simples até o sofisticado Salinas do Maragogi Resort (www.salinas.com.br). Para adeptos do turismo rural, o Hotel Fazenda Marrecas (www.marrecas.com.br) fica instalado em um antigo engenho de cana-de-açúcar.
Cactus Diving - Tel.: 0/xx/83/9332-9001; Tribos de Maragogi - Tel.: 0/xx/ 82/296-2215
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Os mais extensos e preservados recifes de corais do país ficam em uma APA (Área de Proteção Ambiental) que começa ao norte de Maceió e vai até a cidade de Rio Formoso, no sul de Pernambuco. São 135 km de praias, piscinas naturais e mangues, habitat do peixe-boi marinho, ameaçado de extinção. Um ótimo local para conhecer os recifes é a cidade de Maragogi, cerca de 130 km ao norte de Maceió, de onde é possível fazer passeios de barco até as galés, piscinas naturais de água esverdeada e fundo esbranquiçado nas áreas não tomadas pelos corais.
As galés ficam a cerca de seis quilômetros da praia e podem ser alcançadas por lanchas ou catamarãs em 20 minutos, no máximo, durante a maré baixa, quando a profundidade varia de apenas 0,5 metro a seis metros.
Ao chegar, os turistas são recepcionados por cardumes de peixes-sargento (amarelos com listras pretas), habituados a comer ração na mão dos visitantes. Quem preferir se afastar deles --e das multidões-- pode mergulhar com máscara e snorkel em volta dos recifes. Algumas operadoras alugam máscaras (esterilizadas e entregues num saco plástico) por R$ 3. Quem não sabe nadar, mas quer se aprofundar nas águas e na fauna marinha da região, pode fazer um mergulho acompanhado de um instrutor, com duração de 15 minutos.
O turista pode fazer um pré-mergulho "sem compromisso financeiro ou afetivo", diz o instrutor da Cactus Diving, Ivam Merino Filho, para ver se se sente à vontade com o equipamento.
Para os iniciados, é bom saber que os instrutores impõem o ritmo do mergulho. O passeio custa R$ 50, e o turista leva um rolo de filme com o registro dos melhores momentos debaixo d'água. Quem é credenciado pode fazer um mergulho de uma hora por R$ 120.
Todos os mergulhadores são orientados por guias e integrantes da ONG Projeto Recifes Costeiros (www.recifescosteiros.org.br) a não tocar nos corais e a não comprar pedaços deles nas praias --a extração predatória é um problema em vários pontos da costa.
A quantidade e a diversidade de peixes impressiona. São mais de 15 espécies de peixe e dez de corais. A visibilidade é ótima, assim como a temperatura da água. Apesar do enorme tráfego de turistas, os corais são bem preservados. Em 2003, as galés foram visitadas por 60 mil pessoas.
"É um número suportável", afirma Haroldo Fábio de Santana, dono da operadora Tribos do Maragogi, que tem dois catamarãs.
Na praia, há opções de hospedagem para todos os bolsos --de pousadas simples até o sofisticado Salinas do Maragogi Resort (www.salinas.com.br). Para adeptos do turismo rural, o Hotel Fazenda Marrecas (www.marrecas.com.br) fica instalado em um antigo engenho de cana-de-açúcar.
Cactus Diving - Tel.: 0/xx/83/9332-9001; Tribos de Maragogi - Tel.: 0/xx/ 82/296-2215
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