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10/05/2004
-
05h06
Teatro interativo. Na caçamba de um Land Rover em meio à grama, 20 pessoas aguardam Dolly, 24, 20 anos de Busch Gardens, a girafa "prima-doma" do parque.
Com um andar dramático de diva, ela se achega do veículo, no qual a platéia, munida de folhinhas verdes, prepara-se para ver o alimento sumir com a sucção de uma língua acinzentada e espessa.
Enquanto isso, Tequiza, 2, e Cupid, 6, coristas jovenzinhas que não se arriscam a questionar a máxima de que antigüidade é posto, olham, de longe, a bajulação dispensada à velha senhora. Cupid se aproxima, poucos segundos depois da vinda de Dolly, e divide, ressabiada, alguns louros. Tequiza permanece afastada.
Eis uma cena do Serengeti Safari, uma das atrações mais divertidas do Busch Gardens, em Tampa, e, não por acaso, cobrada à parte: custa US$ 29,99 e é destinada a maiores de cinco anos de idade --no ingresso de um adulto ao parque, aberto a qualquer faixa etária, consomem-se US$ 53,95.
No percurso, que dura sempre cerca de meia hora, são apresentados também zebras, antílopes (igualmente alimentados pelos visitantes), avestruzes e pássaros variados. Nada supera, entretanto, a comoção provocada pelas longilíneas girafas. É possível conhecer os animais em um trenzinho, "gratuito", mas sem a mesma interação intensa do safári.
Menos interessante é o incensado Rhino Rally. No brinquedo, um jipe faz um caminho maluco e acidentado, atravessa a água e chega perto, "pero no mucho", do rinoceronte sugerido no título. O condutor do carro, uma espécie de Jim Carrey de segunda mão, aborrece com a sua histeria.
Sem se filiar ao contato com os animais, ao contrário das outras duas aventuras, o ótimo Congo River Rapids não se aparta da "natureza". O mecanismo é simples: uma bóia circular desce as corredeiras de um rio.
Prepare-se para molhar-se e ouvir muito "oh, my God" dos companheiros de empreitada norte-americanos.
Paciência, mais do que a coragem necessária para encarar as montanhas-russas Gwazi, Montu e Kumba, é indispensável para enfrentar as filas. A espera por uma vaga em brincadeiras que muitas vezes não duram mais do que poucos minutos pode ser de uma hora, uma hora e meia.
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do enviado especial da Folha de S.Paulo à FlóridaTeatro interativo. Na caçamba de um Land Rover em meio à grama, 20 pessoas aguardam Dolly, 24, 20 anos de Busch Gardens, a girafa "prima-doma" do parque.
Com um andar dramático de diva, ela se achega do veículo, no qual a platéia, munida de folhinhas verdes, prepara-se para ver o alimento sumir com a sucção de uma língua acinzentada e espessa.
Enquanto isso, Tequiza, 2, e Cupid, 6, coristas jovenzinhas que não se arriscam a questionar a máxima de que antigüidade é posto, olham, de longe, a bajulação dispensada à velha senhora. Cupid se aproxima, poucos segundos depois da vinda de Dolly, e divide, ressabiada, alguns louros. Tequiza permanece afastada.
Eis uma cena do Serengeti Safari, uma das atrações mais divertidas do Busch Gardens, em Tampa, e, não por acaso, cobrada à parte: custa US$ 29,99 e é destinada a maiores de cinco anos de idade --no ingresso de um adulto ao parque, aberto a qualquer faixa etária, consomem-se US$ 53,95.
No percurso, que dura sempre cerca de meia hora, são apresentados também zebras, antílopes (igualmente alimentados pelos visitantes), avestruzes e pássaros variados. Nada supera, entretanto, a comoção provocada pelas longilíneas girafas. É possível conhecer os animais em um trenzinho, "gratuito", mas sem a mesma interação intensa do safári.
Menos interessante é o incensado Rhino Rally. No brinquedo, um jipe faz um caminho maluco e acidentado, atravessa a água e chega perto, "pero no mucho", do rinoceronte sugerido no título. O condutor do carro, uma espécie de Jim Carrey de segunda mão, aborrece com a sua histeria.
Sem se filiar ao contato com os animais, ao contrário das outras duas aventuras, o ótimo Congo River Rapids não se aparta da "natureza". O mecanismo é simples: uma bóia circular desce as corredeiras de um rio.
Prepare-se para molhar-se e ouvir muito "oh, my God" dos companheiros de empreitada norte-americanos.
Paciência, mais do que a coragem necessária para encarar as montanhas-russas Gwazi, Montu e Kumba, é indispensável para enfrentar as filas. A espera por uma vaga em brincadeiras que muitas vezes não duram mais do que poucos minutos pode ser de uma hora, uma hora e meia.
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