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17/05/2004
-
03h38
O bairro ainda é pouco visitado pelos turistas. As atrações de Abastos, onde viveu o ícone do tango Carlos Gardel, ensaiam seus primeiros passos e devem, aos poucos, aprender a bailar por si. Atualmente, o que se pode fazer por lá é visitar o museu inaugurado em 2003, onde o "Moreno de Abastos" viveu entre 1927 e 1933 e que leva seu nome, e admirar o colorido vibrante de seis casas da rua Jean Jaurés, decoradas com o filete portenho.
As fachadas das casas ganharam um adorno típico da capital federal, desenvolvido entre o fim do século 19 e o começo do 20. Contam os portenhos que os carros de leite eram pintados e enfeitados com esse desenho popular, meio rococó, com arabescos, traços de flores e de outros motivos.
A técnica pictórica é inconfundível e está atrelada ao tango e à identidade portenha. Tanto é assim que o governo da capital tenta resgatar a cultura de Abastos e do tango na região e promoveu o concurso Abasto e o Fileteado Portenho, premiando a casa ornada mais ricamente com a arte portenha. A vencedora é o número 751, onde funciona um teatro.
Entre as ruas Jean Jaurés e Anchorena, próximo ao shopping Abastos há um espaço público dedicado à difusão da cultura e da história do bairro. O Passeio do Tango, que funciona aos sábados a partir das 15h, divulga essa dança típica, a música e o artesanato. Mas a proposta para tornar o lugar turisticamente interessante ainda se mostra tímida.
A casa de Gardel vale a visita menos pelos objetos, pois há mais fotos e partituras musicais do que itens pessoais do cantor, e mais pela arquitetura, já que o local mantém as características de uma casa "chorizo", comprida como uma lingüiça.
Museu Casa Carlos Gardel - Jean Jaurés, 735; entrada: 3 pesos; funciona de quarta a segunda, das 11h às 18h.
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da Folha de S.Paulo, em Buenos AiresO bairro ainda é pouco visitado pelos turistas. As atrações de Abastos, onde viveu o ícone do tango Carlos Gardel, ensaiam seus primeiros passos e devem, aos poucos, aprender a bailar por si. Atualmente, o que se pode fazer por lá é visitar o museu inaugurado em 2003, onde o "Moreno de Abastos" viveu entre 1927 e 1933 e que leva seu nome, e admirar o colorido vibrante de seis casas da rua Jean Jaurés, decoradas com o filete portenho.
As fachadas das casas ganharam um adorno típico da capital federal, desenvolvido entre o fim do século 19 e o começo do 20. Contam os portenhos que os carros de leite eram pintados e enfeitados com esse desenho popular, meio rococó, com arabescos, traços de flores e de outros motivos.
A técnica pictórica é inconfundível e está atrelada ao tango e à identidade portenha. Tanto é assim que o governo da capital tenta resgatar a cultura de Abastos e do tango na região e promoveu o concurso Abasto e o Fileteado Portenho, premiando a casa ornada mais ricamente com a arte portenha. A vencedora é o número 751, onde funciona um teatro.
Entre as ruas Jean Jaurés e Anchorena, próximo ao shopping Abastos há um espaço público dedicado à difusão da cultura e da história do bairro. O Passeio do Tango, que funciona aos sábados a partir das 15h, divulga essa dança típica, a música e o artesanato. Mas a proposta para tornar o lugar turisticamente interessante ainda se mostra tímida.
A casa de Gardel vale a visita menos pelos objetos, pois há mais fotos e partituras musicais do que itens pessoais do cantor, e mais pela arquitetura, já que o local mantém as características de uma casa "chorizo", comprida como uma lingüiça.
Museu Casa Carlos Gardel - Jean Jaurés, 735; entrada: 3 pesos; funciona de quarta a segunda, das 11h às 18h.
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