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31/05/2004
-
03h24
Uma cerimônia de 11 horas de duração culminou com a consumação do casamento em um bangalô em alto-mar. Assim foi o enlace dos executivos Rosângela de Jesus, 42, e Vicente, 46, Romano Matos em janeiro de 2002.
Decididos a fazer um matrimônio íntimo, sem convidados, os dois se casaram na ilha de Moorea em uma cerimônia com direito a todos os rituais taitianos.
Logo que chegaram lá, foram separados. Ele foi para um bangalô ser tatuado por guerreiros locais com desenhos que não ficam para sempre na pele. Ela passou por uma sessão de purificação na qual recebeu massagens.
O reencontro aconteceu momentos antes do casamento. Ele voltou à praia em uma canoa acompanhado por guerreiros, enquanto a noiva e seu cortejo de damas o aguardavam na praia.
O casal, trajando pareôs, foi para o altar, onde um sacerdote deu início à cerimônia. O casamento taitiano inclui o rebatismo com nomes polinésios. Se o casal já tem filhos, eles também recebem novos nomes. E, se pretendem aumentar a prole, são listados nomes para os filhos vindouros.
Os guerreiros entoaram cantos para invocar os deuses. As mãos dos noivos foram intercaladas com folhas de palmeira e as alianças, abençoadas com água-de-coco. "Eles quebram o coco, e a água escorre. Tudo com o bumbo tocando. Foi lindo", diz Rosângela.
Após a cerimônia, o casal foi amarrado com lençol branco a dois tronos, colocados sobre uma canoa, e levados para um bangalô em alto-mar para consumar o casamento. Duas horas depois, os mesmos homens que os levaram os buscaram. "No bangalô, o chão era de vidro, havia flores, champanhe e tira-gostos", conta Rosângela. "Quando olhávamos para a praia, víamos a aldeia toda comemorando nosso casamento."
Para ela, essa união foi a melhor coisa que os dois poderiam fazer. "Resolvemos fazer uma cerimônia para nós dois. Casamos no civil em 25 de dezembro de 2001 no Brasil e no dia seguinte embarcamos para o Taiti."
As operadoras brasileiras têm variados pacotes de casamento no Taiti, com cerimônias curtas, longas e tradicionais.
O casamento ali não tem valor legal, quer dizer, o território ultramar francês só concede licença de casamento a estrangeiros que provem morar lá há pelo menos 30 dias.
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Viagem a dois: Noivos são rebatizados na Polinésia
da Folha de S.PauloUma cerimônia de 11 horas de duração culminou com a consumação do casamento em um bangalô em alto-mar. Assim foi o enlace dos executivos Rosângela de Jesus, 42, e Vicente, 46, Romano Matos em janeiro de 2002.
Decididos a fazer um matrimônio íntimo, sem convidados, os dois se casaram na ilha de Moorea em uma cerimônia com direito a todos os rituais taitianos.
Logo que chegaram lá, foram separados. Ele foi para um bangalô ser tatuado por guerreiros locais com desenhos que não ficam para sempre na pele. Ela passou por uma sessão de purificação na qual recebeu massagens.
O reencontro aconteceu momentos antes do casamento. Ele voltou à praia em uma canoa acompanhado por guerreiros, enquanto a noiva e seu cortejo de damas o aguardavam na praia.
O casal, trajando pareôs, foi para o altar, onde um sacerdote deu início à cerimônia. O casamento taitiano inclui o rebatismo com nomes polinésios. Se o casal já tem filhos, eles também recebem novos nomes. E, se pretendem aumentar a prole, são listados nomes para os filhos vindouros.
Os guerreiros entoaram cantos para invocar os deuses. As mãos dos noivos foram intercaladas com folhas de palmeira e as alianças, abençoadas com água-de-coco. "Eles quebram o coco, e a água escorre. Tudo com o bumbo tocando. Foi lindo", diz Rosângela.
Após a cerimônia, o casal foi amarrado com lençol branco a dois tronos, colocados sobre uma canoa, e levados para um bangalô em alto-mar para consumar o casamento. Duas horas depois, os mesmos homens que os levaram os buscaram. "No bangalô, o chão era de vidro, havia flores, champanhe e tira-gostos", conta Rosângela. "Quando olhávamos para a praia, víamos a aldeia toda comemorando nosso casamento."
Para ela, essa união foi a melhor coisa que os dois poderiam fazer. "Resolvemos fazer uma cerimônia para nós dois. Casamos no civil em 25 de dezembro de 2001 no Brasil e no dia seguinte embarcamos para o Taiti."
As operadoras brasileiras têm variados pacotes de casamento no Taiti, com cerimônias curtas, longas e tradicionais.
O casamento ali não tem valor legal, quer dizer, o território ultramar francês só concede licença de casamento a estrangeiros que provem morar lá há pelo menos 30 dias.
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