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07/06/2004
-
07h11
Uma das paisagens mais exuberantes de Cuba é o caminho que leva ao arquipélago chamado Jardines del Rey. Uma estrada de 17 km corta o mar e liga a ilha de Cuba ao arquipélago. O caminho é cercado por ilhas, corais, pássaros e os tons de azul e verde do mar.
Na metade do percurso, avista-se uma longa faixa cor-de-rosa. À medida que Cayo Coco se aproxima, vem a revelação: trata-se de uma infinidade de flamingos. As aves formam grandes colônias nas lagoas entre a ilha de Cuba e Jardines del Rey.
O arquipélago, que faz parte da Província Ciego de Ávila (a 426 km de Havana), preserva muitas praias ainda virgens. A exploração turística dessa região é recente --teve início na década de 1990.
Jardines del Rey ganhou esse nome dos conquistadores espanhóis, que lá chegaram no século 16 e resolveram homenagear o rei da Espanha. As principais ilhas do arquipélago são Cayo Coco e Cayo Guillermo. Somadas, elas têm dez resorts, e alguns deles oferecem hospedagem em bangalôs sobre as águas das lagoas.
Cayo Coco é a maior ilha do arquipélago, com 372 km2 de área e 22 km de praias. O mar é calmo devido à barreira de corais que protege a ilha e forma lagoas.
Na pequena Cayo Guillermo, os 14 km2 abrigam 5 km de praias. As ilhas são interligadas por caminhos construídos sobre as águas.
A água clara e a fauna marinha variada convidam à prática de mergulho e de snorkeling.
O mergulho em corais, com duração de um dia, incluindo bebidas e almoço, custa em média US$ 72 por pessoa nas operadoras que oferecem seus serviços nos hotéis. Outro passeio de dia inteiro é a pescaria em alto-mar, que inclui equipamentos e bebidas e custa US$ 345 por pessoa.
Música nas ilhas
O sossego das ilhas é quebrado pelos shows de músicas e danças típicas de Cuba, apresentados a todo momento em pontos turísticos e restaurantes.
A dançarina e animadora Janara Lopez, 24, explica que o povo cubano já nasce com a ginga e o entusiasmo da dança. "Está no sangue", diz a bailarina.
Para entrar no clima, quando os hóspedes chegam aos hotéis, são recebidos pelos funcionários com dança e música.
Em maio, a ilha foi palco de um festival de jazz, que teve show do pianista cubano Chucho Valdés.
Diferentemente do que se imagina, o nome Cayo Coco não vem do fruto do coqueiro, mas de uma ave preta nativa da região, o coco.
E já que o assunto é pássaro, os observadores deles, também conhecidos como "bird watchers", se esbaldam com as 200 diferentes espécies de aves da região.
Para chegar a Jardines del Rey, além da estrada que corta o mar, é possível embarcar num avião. O aeroporto internacional do arquipélago fica em Cayo Coco e recebe vôos do Canadá, da Alemanha e da Itália, entre outros países. Os canadenses são a maioria entre os visitantes das praias da região.
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Caribe: Estrada sobre o mar em Cuba leva a arquipélago Jardines del Rey
da enviada especial da Folha de S.Paulo a CubaUma das paisagens mais exuberantes de Cuba é o caminho que leva ao arquipélago chamado Jardines del Rey. Uma estrada de 17 km corta o mar e liga a ilha de Cuba ao arquipélago. O caminho é cercado por ilhas, corais, pássaros e os tons de azul e verde do mar.
Na metade do percurso, avista-se uma longa faixa cor-de-rosa. À medida que Cayo Coco se aproxima, vem a revelação: trata-se de uma infinidade de flamingos. As aves formam grandes colônias nas lagoas entre a ilha de Cuba e Jardines del Rey.
O arquipélago, que faz parte da Província Ciego de Ávila (a 426 km de Havana), preserva muitas praias ainda virgens. A exploração turística dessa região é recente --teve início na década de 1990.
Jardines del Rey ganhou esse nome dos conquistadores espanhóis, que lá chegaram no século 16 e resolveram homenagear o rei da Espanha. As principais ilhas do arquipélago são Cayo Coco e Cayo Guillermo. Somadas, elas têm dez resorts, e alguns deles oferecem hospedagem em bangalôs sobre as águas das lagoas.
Cayo Coco é a maior ilha do arquipélago, com 372 km2 de área e 22 km de praias. O mar é calmo devido à barreira de corais que protege a ilha e forma lagoas.
Na pequena Cayo Guillermo, os 14 km2 abrigam 5 km de praias. As ilhas são interligadas por caminhos construídos sobre as águas.
A água clara e a fauna marinha variada convidam à prática de mergulho e de snorkeling.
O mergulho em corais, com duração de um dia, incluindo bebidas e almoço, custa em média US$ 72 por pessoa nas operadoras que oferecem seus serviços nos hotéis. Outro passeio de dia inteiro é a pescaria em alto-mar, que inclui equipamentos e bebidas e custa US$ 345 por pessoa.
Música nas ilhas
O sossego das ilhas é quebrado pelos shows de músicas e danças típicas de Cuba, apresentados a todo momento em pontos turísticos e restaurantes.
A dançarina e animadora Janara Lopez, 24, explica que o povo cubano já nasce com a ginga e o entusiasmo da dança. "Está no sangue", diz a bailarina.
Para entrar no clima, quando os hóspedes chegam aos hotéis, são recebidos pelos funcionários com dança e música.
Em maio, a ilha foi palco de um festival de jazz, que teve show do pianista cubano Chucho Valdés.
Diferentemente do que se imagina, o nome Cayo Coco não vem do fruto do coqueiro, mas de uma ave preta nativa da região, o coco.
E já que o assunto é pássaro, os observadores deles, também conhecidos como "bird watchers", se esbaldam com as 200 diferentes espécies de aves da região.
Para chegar a Jardines del Rey, além da estrada que corta o mar, é possível embarcar num avião. O aeroporto internacional do arquipélago fica em Cayo Coco e recebe vôos do Canadá, da Alemanha e da Itália, entre outros países. Os canadenses são a maioria entre os visitantes das praias da região.
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