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07/06/2004
-
08h04
A culinária cubana faz os brasileiros se sentirem em casa. Mandioca cozida, salada de pepino, carne de porco cozida e o arroz com feijão preto --estes preparados na mesma panela. Essa é a refeição do dia-a-dia cubano. De sobremesa, quem diria, arroz-doce.
O arroz com feijão lembra muito o nordestino baião-de-dois. A diferença é que o cubano é mais seco e solto. O segredo: usar pouca água para cozinhar o arroz.
Nos restaurantes de comida cubana, uma refeição completa, como a descrita acima, sai por cerca de US$ 4, sem as bebidas.
Apesar de já ser possível encontrar restaurantes que oferecem carne bovina, esta não faz parte do cardápio cubano. As carnes mais consumidas ali são as de porco e de frango.
Mas não é só de arroz e feijão que vive a gastronomia em Havana. Há restaurantes árabes, asiáticos, espanhóis e italianos.
No restaurante Polinesio, que fica no hotel Tryp Habana Libre e cuja decoração transporta o comensal à região que batiza a casa, um prato com tiras de frango e legumes sai por US$ 8.
O hall do hotel Tryp Habana Libre guarda um painel com fotos e a história da época em que Fidel e Che Guevara chegaram a Havana. Numa delas, os revolucionários estão sentados no chão do hall momentos após a tomada do hotel. No mesmo hall, hoje, ironicamente, há uma butique bem luxuosa.
Os "paladares", que funcionam em casas de famílias, já foram as melhores opções para comer na cidade, mas hoje têm preços parecidos com os dos restaurantes do governo. A não ser no caso dos pratos de frutos do mar, ainda baratos. Como prova da influência das novelas brasileiras em Cuba, o nome "paladar" foi inspirado em "Vale Tudo" (Globo).
Rum e refrigerante
É possível beber Coca-Cola em Cuba, mas não é tão fácil assim. Nos restaurantes de Havana, a bebida geralmente é encontrada. A versão light é artigo raro.
Já nas cidades praianas, como Varadero, e nas ilhas de Jardines del Rey, dificilmente se acha o refrigerante. Nesses lugares, bebe-se a cubana Tu-Cola.
O rum é servido em todos os cantos. Os coquetéis mais famosos da ilha, como o mojito, o daiquiri e a cuba libre, levam a bebida e estão em todos os cardápios.
Vale passar no bar La Bodeguita del Medio para provar o mais famoso mojito de Cuba. O barman Eddi, que trabalha lá há 14 anos, faz cerca de 400 deles por dia. Apesar de o drinque custar US$ 4, o dobro dos outros lugares, a tradição justifica o preço. Já o daiquiri mais famoso é o servido no El Floridita, também em Havana Velha, e custa US$ 6. Ambos os bares eram freqüentados pelo escritor Ernest Hemingway.
Para quem não dispensa cerveja, as cubanas são muito boas. Experimente a Bucanero e a Cristal.
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da enviada especial da Folha de S.Paulo a CubaA culinária cubana faz os brasileiros se sentirem em casa. Mandioca cozida, salada de pepino, carne de porco cozida e o arroz com feijão preto --estes preparados na mesma panela. Essa é a refeição do dia-a-dia cubano. De sobremesa, quem diria, arroz-doce.
O arroz com feijão lembra muito o nordestino baião-de-dois. A diferença é que o cubano é mais seco e solto. O segredo: usar pouca água para cozinhar o arroz.
Nos restaurantes de comida cubana, uma refeição completa, como a descrita acima, sai por cerca de US$ 4, sem as bebidas.
Apesar de já ser possível encontrar restaurantes que oferecem carne bovina, esta não faz parte do cardápio cubano. As carnes mais consumidas ali são as de porco e de frango.
Mas não é só de arroz e feijão que vive a gastronomia em Havana. Há restaurantes árabes, asiáticos, espanhóis e italianos.
No restaurante Polinesio, que fica no hotel Tryp Habana Libre e cuja decoração transporta o comensal à região que batiza a casa, um prato com tiras de frango e legumes sai por US$ 8.
O hall do hotel Tryp Habana Libre guarda um painel com fotos e a história da época em que Fidel e Che Guevara chegaram a Havana. Numa delas, os revolucionários estão sentados no chão do hall momentos após a tomada do hotel. No mesmo hall, hoje, ironicamente, há uma butique bem luxuosa.
Os "paladares", que funcionam em casas de famílias, já foram as melhores opções para comer na cidade, mas hoje têm preços parecidos com os dos restaurantes do governo. A não ser no caso dos pratos de frutos do mar, ainda baratos. Como prova da influência das novelas brasileiras em Cuba, o nome "paladar" foi inspirado em "Vale Tudo" (Globo).
Rum e refrigerante
É possível beber Coca-Cola em Cuba, mas não é tão fácil assim. Nos restaurantes de Havana, a bebida geralmente é encontrada. A versão light é artigo raro.
Já nas cidades praianas, como Varadero, e nas ilhas de Jardines del Rey, dificilmente se acha o refrigerante. Nesses lugares, bebe-se a cubana Tu-Cola.
O rum é servido em todos os cantos. Os coquetéis mais famosos da ilha, como o mojito, o daiquiri e a cuba libre, levam a bebida e estão em todos os cardápios.
Vale passar no bar La Bodeguita del Medio para provar o mais famoso mojito de Cuba. O barman Eddi, que trabalha lá há 14 anos, faz cerca de 400 deles por dia. Apesar de o drinque custar US$ 4, o dobro dos outros lugares, a tradição justifica o preço. Já o daiquiri mais famoso é o servido no El Floridita, também em Havana Velha, e custa US$ 6. Ambos os bares eram freqüentados pelo escritor Ernest Hemingway.
Para quem não dispensa cerveja, as cubanas são muito boas. Experimente a Bucanero e a Cristal.
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