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07/06/2004
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08h43
O turismo é responsável hoje por 42% da riqueza gerada na economia cubana. No início da década de 1990, o país recebia apenas cerca de 300 mil turistas, número que deve pular para 2 milhões de visitantes neste ano, segundo estimativa do Ministério do Turismo cubano.
No final de maio, o país celebrou a marca de 1 milhão de visitantes neste ano, em tempo recorde -metade do total esperado para o ano inteiro.
"Em 2002, alcançamos a marca [de 1 milhão de visitantes] no dia 29 de julho e, em 2003, em 29 de junho", segundo uma declaração do Ministério do Turismo.
Apesar do bloqueio dos EUA a Cuba, cerca de 100 mil norte-americanos visitam a ilha de Fidel por ano, segundo o ministério. Eles conseguem entrar no país por meio de outras ilhas do Caribe.
Vale lembrar que Cuba não faz restrição alguma em receber os norte-americanos. É o próprio governo dos EUA que os proíbe de visitar a ilha.
De longe, os canadenses lideram o ranking dos turistas que escolhem Cuba
como destino no mar do Caribe. Em segundo lugar estão os europeus, principalmente britânicos, espanhóis e italianos. "Até agora tem sido um ano excelente, apesar de [George W.] Bush", disse à Reuters um gerente de vendas de uma cadeia de hotéis européia em Cuba.
O Brasil ocupa o 16º lugar no ranking de maio. Em 2003, cerca de 9.000 brasileiros foram a Cuba, e a meta do ministério para este ano é ultrapassar 11 mil. Segundo o diretor do escritório brasileiro do Ministério do Turismo de Cuba, Roberto López Rodríguez, nos primeiros cinco meses deste ano, o fluxo de turistas do Brasil à ilha cresceu 43% na comparação com o mesmo período de 2003.
Para Francisco Ancona Lopez, responsável pela conta de publicidade de Cuba no Brasil, o maior limitador para um salto no envio de turistas brasileiros para a ilha é a ausência de freqüências aéreas operadas por alguma linha brasileira. "Cuba opera um vôo semanal pela Cubana de Aviación, mas o Brasil, que tem direito à reciprocidade, não ocupa o espaço disponível", diz Ancona Lopez.
Convenção
Não foi por acaso que a cidade de Varadero foi escolhida como sede da 24ª Convenção de Turismo de Cuba. A cidade espera neste ano a visita de cerca de 1 milhão de turistas. A convenção, destinada especialmente aos compradores (operadores e agências de viagem) do mundo inteiro, ocorreu no mês passado e contou com representantes de mais de 50 países.
Entre os produtos turísticos ofertados no evento, o destaque foi o arquipélago Jardines del Rey, na Província Ciego de Ávila, que vem recebendo investimentos internacionais na construção de novos hotéis e na modernização dos já existentes.
Outra novidade foi o lançamento do complexo turístico Las Terrazas, com programas de acampamentos e caminhadas de longa distância cujos roteiros passam por rios, reservas naturais, ruínas de cafezais e pequenas comunidades que vivem da técnica agrícola de plantação em terraços.
Na convenção, foi anunciada a construção de dois novos hotéis na ilha, em Cayo Largo e em Cayo Santa Maria, frutos de uma parceria do governo com a rede espanhola Sol Meliá, há 14 anos em Cuba.
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Caribe: Cuba espera 2 milhões de visitantes neste ano
da enviada especial da Folha de S.Paulo a CubaO turismo é responsável hoje por 42% da riqueza gerada na economia cubana. No início da década de 1990, o país recebia apenas cerca de 300 mil turistas, número que deve pular para 2 milhões de visitantes neste ano, segundo estimativa do Ministério do Turismo cubano.
No final de maio, o país celebrou a marca de 1 milhão de visitantes neste ano, em tempo recorde -metade do total esperado para o ano inteiro.
"Em 2002, alcançamos a marca [de 1 milhão de visitantes] no dia 29 de julho e, em 2003, em 29 de junho", segundo uma declaração do Ministério do Turismo.
Apesar do bloqueio dos EUA a Cuba, cerca de 100 mil norte-americanos visitam a ilha de Fidel por ano, segundo o ministério. Eles conseguem entrar no país por meio de outras ilhas do Caribe.
Vale lembrar que Cuba não faz restrição alguma em receber os norte-americanos. É o próprio governo dos EUA que os proíbe de visitar a ilha.
De longe, os canadenses lideram o ranking dos turistas que escolhem Cuba
como destino no mar do Caribe. Em segundo lugar estão os europeus, principalmente britânicos, espanhóis e italianos. "Até agora tem sido um ano excelente, apesar de [George W.] Bush", disse à Reuters um gerente de vendas de uma cadeia de hotéis européia em Cuba.
O Brasil ocupa o 16º lugar no ranking de maio. Em 2003, cerca de 9.000 brasileiros foram a Cuba, e a meta do ministério para este ano é ultrapassar 11 mil. Segundo o diretor do escritório brasileiro do Ministério do Turismo de Cuba, Roberto López Rodríguez, nos primeiros cinco meses deste ano, o fluxo de turistas do Brasil à ilha cresceu 43% na comparação com o mesmo período de 2003.
Para Francisco Ancona Lopez, responsável pela conta de publicidade de Cuba no Brasil, o maior limitador para um salto no envio de turistas brasileiros para a ilha é a ausência de freqüências aéreas operadas por alguma linha brasileira. "Cuba opera um vôo semanal pela Cubana de Aviación, mas o Brasil, que tem direito à reciprocidade, não ocupa o espaço disponível", diz Ancona Lopez.
Convenção
Não foi por acaso que a cidade de Varadero foi escolhida como sede da 24ª Convenção de Turismo de Cuba. A cidade espera neste ano a visita de cerca de 1 milhão de turistas. A convenção, destinada especialmente aos compradores (operadores e agências de viagem) do mundo inteiro, ocorreu no mês passado e contou com representantes de mais de 50 países.
Entre os produtos turísticos ofertados no evento, o destaque foi o arquipélago Jardines del Rey, na Província Ciego de Ávila, que vem recebendo investimentos internacionais na construção de novos hotéis e na modernização dos já existentes.
Outra novidade foi o lançamento do complexo turístico Las Terrazas, com programas de acampamentos e caminhadas de longa distância cujos roteiros passam por rios, reservas naturais, ruínas de cafezais e pequenas comunidades que vivem da técnica agrícola de plantação em terraços.
Na convenção, foi anunciada a construção de dois novos hotéis na ilha, em Cayo Largo e em Cayo Santa Maria, frutos de uma parceria do governo com a rede espanhola Sol Meliá, há 14 anos em Cuba.
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