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20/06/2004
-
13h27
da Revista da Folha
No norte da Guatemala, entre os mais de 560 km2 de uma densa e preservada floresta tropical, fica o Parque Nacional de Tikal. Habitado nos dias de hoje por cerca de 300 espécies de pássaros, além de macacos e quatis, o parque abriga também mais de 4.000 monumentos maias, como pirâmides, templos e praças cerimoniais. Tikal não é como os outros centros de ruínas maias que estão no sul do México e oeste de Honduras, sua atmosfera é única e atrai viajantes de todo mundo.
Para conhecê-la, deixe de lado a preguiça e acorde cedo. O parque abre às 6h, horário ideal para começar a explorar as ruínas da Plaza Mayor. Nessa hora, admirar a neblina que paira sobre as pirâmides e sobre a mata, escutar o despertar dos pássaros e macacos e ter como companhia apenas quatis são privilégios que os dorminhocos jamais terão no restante do dia.
A Plaza Mayor abriga dois templos piramidais que ficam frente a frente. A leste, medindo 44 metros de altura, está o Templo do Grande Jaguar, ou templo 1. A oeste fica o templo 2, ou Templo das Máscaras, medindo 38 metros. Infelizmente, não se pode subir nessas duas pirâmides, mas é possível admirá-las desde a Acrópoles, construção que fica entre os dois templos.
Uma vez lá, não é difícil imaginar como seria Tikal em seu apogeu, na metade do século 6. Estima-se que mais de 100 mil pessoas viveram ali. Assim como outros sítios arqueológicos, Tikal foi sendo desabitado misteriosamente no ano 900, quando houve um colapso da civilização maia.
As ruínas de Tikal, entretanto, foram descobertas bem mais tarde, no século 19, mais precisamente em 1848, quando o governo da Guatemala enviou uma expedição sob o comando dos guatemaltecos Modesto Méndez e Ambrosio Tut. Em 1979, a Unesco declarou o Parque Nacional Tikal um patrimônio da humanidade, o que ajuda a atrair investimentos para a preservação e a exploração do parque.
Ao longo dos cerca de 12 km de trilhas sinalizadas, o visitante pode caminhar sem pressa para ver as principais ruínas de Tikal. O parque oferece pequenos restaurantes perto da sede, onde também há dois museus com cerâmicas e objetos preciosos encontrados na área.
Além da Plaza Maior, o Templo 4 é outro destino bastante procurado pelos visitantes. Trata-se da construção mais alta de Tikal e de todo o mundo maia, com 64 metros de altura. Nesse templo, uma escada de madeira ajuda os visitantes a subir até o topo da pirâmide. É deslumbrante a visão que se tem por sobre a copa das árvores.
Dentro do parque há dois hotéis e uma área de camping para hospedar os viajantes, mas é em Flores, cidadezinha que fica a 45 quilômetros de Tikal, que se hospeda a maioria dos turistas. Ali, além de hospedagens para todos os bolsos, existem dezenas de restaurantes, lojinhas e cibercafés. De Flores partem vans e microônibus de hora em hora para Tikal.
Onde fica
Tikal está a 65 km de Flores, no norte da Guatemala, a 45 minutos de vôo da capital, Cidade da Guatemala. A melhor base para conhecer as ruínas é o hotel Jungle Lodge (www.junglelodge.guate.com), a 500 metros da entrada do parque
Melhor época
De outubro a abril, quando chove menos. Os meses mais quentes e secos são março e abril
Câmbio
US$ 1 vale 7,97 quetzales. O quetzal é o pássaro-símbolo do país
O que levar
Água, capa de chuva para uma eventual pancada e um bom par de sapatos
Não perca
Chegue cedo a Tikal e caminhe sozinho pelas trilhas do parque
Fuja
Evite os grandes grupos de turistas. Visite as principais construções de Tikal pela manhã ou final da tarde. Durante o dia, ande no contrafluxo dos grupos, já que o barulho das pessoas espanta os bichos
Quem leva
- Cleyd's Tour (tel. 3061-3840). A partir de U$$ 2.898. Inclui aéreo, traslados, sete noites em apto. duplo em hotel de categoria superior com café da manhã, duas noites em Antigua, duas noites em Panajachel, duas noites em Copán (Honduras), uma noite na Cidade da Guatemala.
- Mundus Travel (tel. 3262-4399). A partir de U$$ 3.700. Inclui aéreo, traslados e tours privativos, 13 noites em apto. duplo em hotelaria de categoria superior e com café da manhã, três noites em Antigua, duas noites em Panajachel, uma noite em Copán, uma noite em Rio Dulce, em hotel sobre as águas do rio, duas noites em Flores, três em Belize e uma na Cidade da Guatemala.
- Tory Viagens e Turismo (tel. 3061-9356). A partir de U$$ 2.800. Inclui aéreo, traslados, sete noites em apto. duplo com café da manhã.
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ALEXANDRE SCHNEIDERda Revista da Folha
No norte da Guatemala, entre os mais de 560 km2 de uma densa e preservada floresta tropical, fica o Parque Nacional de Tikal. Habitado nos dias de hoje por cerca de 300 espécies de pássaros, além de macacos e quatis, o parque abriga também mais de 4.000 monumentos maias, como pirâmides, templos e praças cerimoniais. Tikal não é como os outros centros de ruínas maias que estão no sul do México e oeste de Honduras, sua atmosfera é única e atrai viajantes de todo mundo.
Para conhecê-la, deixe de lado a preguiça e acorde cedo. O parque abre às 6h, horário ideal para começar a explorar as ruínas da Plaza Mayor. Nessa hora, admirar a neblina que paira sobre as pirâmides e sobre a mata, escutar o despertar dos pássaros e macacos e ter como companhia apenas quatis são privilégios que os dorminhocos jamais terão no restante do dia.
A Plaza Mayor abriga dois templos piramidais que ficam frente a frente. A leste, medindo 44 metros de altura, está o Templo do Grande Jaguar, ou templo 1. A oeste fica o templo 2, ou Templo das Máscaras, medindo 38 metros. Infelizmente, não se pode subir nessas duas pirâmides, mas é possível admirá-las desde a Acrópoles, construção que fica entre os dois templos.
Uma vez lá, não é difícil imaginar como seria Tikal em seu apogeu, na metade do século 6. Estima-se que mais de 100 mil pessoas viveram ali. Assim como outros sítios arqueológicos, Tikal foi sendo desabitado misteriosamente no ano 900, quando houve um colapso da civilização maia.
As ruínas de Tikal, entretanto, foram descobertas bem mais tarde, no século 19, mais precisamente em 1848, quando o governo da Guatemala enviou uma expedição sob o comando dos guatemaltecos Modesto Méndez e Ambrosio Tut. Em 1979, a Unesco declarou o Parque Nacional Tikal um patrimônio da humanidade, o que ajuda a atrair investimentos para a preservação e a exploração do parque.
Ao longo dos cerca de 12 km de trilhas sinalizadas, o visitante pode caminhar sem pressa para ver as principais ruínas de Tikal. O parque oferece pequenos restaurantes perto da sede, onde também há dois museus com cerâmicas e objetos preciosos encontrados na área.
Além da Plaza Maior, o Templo 4 é outro destino bastante procurado pelos visitantes. Trata-se da construção mais alta de Tikal e de todo o mundo maia, com 64 metros de altura. Nesse templo, uma escada de madeira ajuda os visitantes a subir até o topo da pirâmide. É deslumbrante a visão que se tem por sobre a copa das árvores.
Dentro do parque há dois hotéis e uma área de camping para hospedar os viajantes, mas é em Flores, cidadezinha que fica a 45 quilômetros de Tikal, que se hospeda a maioria dos turistas. Ali, além de hospedagens para todos os bolsos, existem dezenas de restaurantes, lojinhas e cibercafés. De Flores partem vans e microônibus de hora em hora para Tikal.
Onde fica
Tikal está a 65 km de Flores, no norte da Guatemala, a 45 minutos de vôo da capital, Cidade da Guatemala. A melhor base para conhecer as ruínas é o hotel Jungle Lodge (www.junglelodge.guate.com), a 500 metros da entrada do parque
Melhor época
De outubro a abril, quando chove menos. Os meses mais quentes e secos são março e abril
Câmbio
US$ 1 vale 7,97 quetzales. O quetzal é o pássaro-símbolo do país
O que levar
Água, capa de chuva para uma eventual pancada e um bom par de sapatos
Não perca
Chegue cedo a Tikal e caminhe sozinho pelas trilhas do parque
Fuja
Evite os grandes grupos de turistas. Visite as principais construções de Tikal pela manhã ou final da tarde. Durante o dia, ande no contrafluxo dos grupos, já que o barulho das pessoas espanta os bichos
Quem leva
- Cleyd's Tour (tel. 3061-3840). A partir de U$$ 2.898. Inclui aéreo, traslados, sete noites em apto. duplo em hotel de categoria superior com café da manhã, duas noites em Antigua, duas noites em Panajachel, duas noites em Copán (Honduras), uma noite na Cidade da Guatemala.
- Mundus Travel (tel. 3262-4399). A partir de U$$ 3.700. Inclui aéreo, traslados e tours privativos, 13 noites em apto. duplo em hotelaria de categoria superior e com café da manhã, três noites em Antigua, duas noites em Panajachel, uma noite em Copán, uma noite em Rio Dulce, em hotel sobre as águas do rio, duas noites em Flores, três em Belize e uma na Cidade da Guatemala.
- Tory Viagens e Turismo (tel. 3061-9356). A partir de U$$ 2.800. Inclui aéreo, traslados, sete noites em apto. duplo com café da manhã.
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