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28/06/2004
-
03h25
A Maratona Internacional de Big Sur, na Califórnia, freqüenta o topo de qualquer lista de melhores e mais belas competições do mundo. O cenário combina mar, montanha, campo e floresta, e a organização oferece tudo de bom para os competidores, a começar por uma variada feira de produtos esportivos e palestras com grandes nomes da área.
No dia da maratona, grupos musicais animam os atletas em vários pontos do percurso, e os corredores são recebidos, ao final da prova, com um verdadeiro banquete, além de levarem uma medalha toda especial, criada por uma artista da região.
No último domingo de abril, a Highway 1 é fechada para o trânsito e passa a abrigar apenas pedestres. Os corredores se concentram na entrada do parque estadual Pffeifer, em Big Sur, de onde se derramarão montanha abaixo até Carmel, tida como uma das mais belas praias dos Estados Unidos.
Durante boa parte do percurso, correm com o mar ao lado, as ondas batendo nos penhascos. Em outros trechos, são apequenados pelas montanhas ou podem deixar a vista se perder por campos.
Até o km 15, a rota é bem fácil, em descida ou terreno plano. Ali, porém, há uma queda brusca e então começa o trecho mais difícil, a subida de Hurricane Point, uma verdadeira escalada ao longo de três quilômetros e meio, que podem ficar muito dolorosos se estiver soprando forte o vento frio que é comum na região.
Refeitos dos esforços, os corredores desabam para a segunda metade do percurso, que lhes reserva um terreno mais ondulado, com várias subidas e descidas de relativa dificuldade. Mas continuam por terreno relativamente livre de civilização: só mais perto do final é que começam a aparecer mais casas, e surgem espectadores para aplaudir e incentivar quem está embebido na natureza.
O último quilômetro, porém, é quase urbano e com bastante gente, o que ajuda a reforçar o ânimo do atleta para a disparada final.
Iniciantes ou corredores mais lentos talvez não devam se aventurar nessa prova, pois seu tempo máximo é de cinco horas e meia --período em que a rodovia fica fechada ao tráfego. Mas há outras distâncias em oferta: é possível disputar meia maratona e há opções de caminhada --estas, por sinal, são as primeiras a lotar. Aliás, o interessado deve ficar atento, porque as vagas costumam se esgotar rapidamente.
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Cenário e organização põem Big Sur no topo
da Folha de S.PauloA Maratona Internacional de Big Sur, na Califórnia, freqüenta o topo de qualquer lista de melhores e mais belas competições do mundo. O cenário combina mar, montanha, campo e floresta, e a organização oferece tudo de bom para os competidores, a começar por uma variada feira de produtos esportivos e palestras com grandes nomes da área.
No dia da maratona, grupos musicais animam os atletas em vários pontos do percurso, e os corredores são recebidos, ao final da prova, com um verdadeiro banquete, além de levarem uma medalha toda especial, criada por uma artista da região.
No último domingo de abril, a Highway 1 é fechada para o trânsito e passa a abrigar apenas pedestres. Os corredores se concentram na entrada do parque estadual Pffeifer, em Big Sur, de onde se derramarão montanha abaixo até Carmel, tida como uma das mais belas praias dos Estados Unidos.
Durante boa parte do percurso, correm com o mar ao lado, as ondas batendo nos penhascos. Em outros trechos, são apequenados pelas montanhas ou podem deixar a vista se perder por campos.
Até o km 15, a rota é bem fácil, em descida ou terreno plano. Ali, porém, há uma queda brusca e então começa o trecho mais difícil, a subida de Hurricane Point, uma verdadeira escalada ao longo de três quilômetros e meio, que podem ficar muito dolorosos se estiver soprando forte o vento frio que é comum na região.
Refeitos dos esforços, os corredores desabam para a segunda metade do percurso, que lhes reserva um terreno mais ondulado, com várias subidas e descidas de relativa dificuldade. Mas continuam por terreno relativamente livre de civilização: só mais perto do final é que começam a aparecer mais casas, e surgem espectadores para aplaudir e incentivar quem está embebido na natureza.
O último quilômetro, porém, é quase urbano e com bastante gente, o que ajuda a reforçar o ânimo do atleta para a disparada final.
Iniciantes ou corredores mais lentos talvez não devam se aventurar nessa prova, pois seu tempo máximo é de cinco horas e meia --período em que a rodovia fica fechada ao tráfego. Mas há outras distâncias em oferta: é possível disputar meia maratona e há opções de caminhada --estas, por sinal, são as primeiras a lotar. Aliás, o interessado deve ficar atento, porque as vagas costumam se esgotar rapidamente.
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