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28/06/2004
-
03h41
"Sempre que viajo levo meu tênis na mala para dar uma corrida. Trata-se de um esporte que não precisa de quadra, bola nem de outras pessoas. Basta a sua vontade", comenta o empresário Edoardo Magli ao justificar a escolha da corrida como prática esportiva, acrescentando que já jogou golfe, tênis e pólo.
O tênis macio, já adaptado ao pé do atleta, talvez seja a única coisa que ele não pode esquecer quando viaja para uma maratona. Para não correr risco de extravios, esses sapatos devem voar na bagagem de mão. E não adianta o corredor pensar em comprar um par novo no destino porque ele pode lhe trazer bolhas e desconforto.
Também vale a pena incluir na mala uma camiseta velha com alguma referência ao Brasil, que poderá ser trocada com um atleta de outra nacionalidade, lembra Andrea Carvalho, responsável pelo marketing de produtos da Chamonix. Ela explica que a prática é comum nas festas de integração realizada na véspera da maioria das grandes provas.
Um moletom antigo para jogar fora após a largada, quando o corpo já estiver quente, é a recomendação de Marcelo Coltro, diretor da XTravel. "É superbonito ver vários moletons voando para os ares em algumas provas", diz, acrescentando que depois um caminhão recolhe tudo.
Ele ainda sugere que o maratonista inclua na sua bagagem boné, protetor solar, vaselina, para evitar assaduras principalmente no braço e na virilha, e uma pochete para colocar uma barra de cereal e/ou uma bolacha.
Com a máquina fotográfica o corredor nem sempre precisa se preocupar, pois as próprias organizações das provas se incumbem de lhe vender algumas poses, num esquema em que normalmente os participantes escolhem as imagens pela internet e depois as recebem pelo correio.
Coltro afirma que costuma acompanhar pessoalmente os grupos que compram os pacotes da empresa e sempre leva a mala cheia de capas de chuva para aquecer o corpo do atleta se precisar e barras de cereais, cujo consumo entre maratonistas é muito comum durante as provas. "Faz parte do meu trabalho diminuir ao máximo o estresse da pessoa."
Os pacotes das operadoras para as provas do hemisfério Norte costumam programar a chegada do atleta para quinta ou sexta-feira quando a maratona acontece no domingo, para que o corredor tenha tempo de se adaptar ao fuso horário e possa descansar um pouco.
Nem sempre eles abrangem seguro de saúde, embora seja aconselhável, porque o serviço já está incluído em vários cartões de crédito internacionais hoje em dia.
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Velho tênis deve voar na bagagem de mão
da Folha de S.Paulo"Sempre que viajo levo meu tênis na mala para dar uma corrida. Trata-se de um esporte que não precisa de quadra, bola nem de outras pessoas. Basta a sua vontade", comenta o empresário Edoardo Magli ao justificar a escolha da corrida como prática esportiva, acrescentando que já jogou golfe, tênis e pólo.
O tênis macio, já adaptado ao pé do atleta, talvez seja a única coisa que ele não pode esquecer quando viaja para uma maratona. Para não correr risco de extravios, esses sapatos devem voar na bagagem de mão. E não adianta o corredor pensar em comprar um par novo no destino porque ele pode lhe trazer bolhas e desconforto.
Também vale a pena incluir na mala uma camiseta velha com alguma referência ao Brasil, que poderá ser trocada com um atleta de outra nacionalidade, lembra Andrea Carvalho, responsável pelo marketing de produtos da Chamonix. Ela explica que a prática é comum nas festas de integração realizada na véspera da maioria das grandes provas.
Um moletom antigo para jogar fora após a largada, quando o corpo já estiver quente, é a recomendação de Marcelo Coltro, diretor da XTravel. "É superbonito ver vários moletons voando para os ares em algumas provas", diz, acrescentando que depois um caminhão recolhe tudo.
Ele ainda sugere que o maratonista inclua na sua bagagem boné, protetor solar, vaselina, para evitar assaduras principalmente no braço e na virilha, e uma pochete para colocar uma barra de cereal e/ou uma bolacha.
Com a máquina fotográfica o corredor nem sempre precisa se preocupar, pois as próprias organizações das provas se incumbem de lhe vender algumas poses, num esquema em que normalmente os participantes escolhem as imagens pela internet e depois as recebem pelo correio.
Coltro afirma que costuma acompanhar pessoalmente os grupos que compram os pacotes da empresa e sempre leva a mala cheia de capas de chuva para aquecer o corpo do atleta se precisar e barras de cereais, cujo consumo entre maratonistas é muito comum durante as provas. "Faz parte do meu trabalho diminuir ao máximo o estresse da pessoa."
Os pacotes das operadoras para as provas do hemisfério Norte costumam programar a chegada do atleta para quinta ou sexta-feira quando a maratona acontece no domingo, para que o corredor tenha tempo de se adaptar ao fuso horário e possa descansar um pouco.
Nem sempre eles abrangem seguro de saúde, embora seja aconselhável, porque o serviço já está incluído em vários cartões de crédito internacionais hoje em dia.
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