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05/07/2004
-
05h27
Em Nova Friburgo, no km 54 da RJ-130, o artista Nêgo, pseudônimo do cearense Geraldo Simplício, 61, empenha-se em transformar o morro de pedra atrás de sua casa em formas mágicas que aludem a figuras humanas, animais e plantas. As formas, esculpidas a partir de 1982, são intrigantes --e visitar o local custa R$ 5 (tel. 0/ xx/22/2543-2253).
Nêgo domina uma técnica que, depois de dois ou três anos, faz partes das estátuas ficarem recobertas de limo.
Mas nem só de arte insólita vive a sólida economia de Nova Friburgo. Moda íntima, caprinocultura, indústrias têxtil e metalúrgica, hortaliças e mel: além de explorar bem o turismo, a região de Nova Friburgo (www.pmnf.rj.gov.br) exibe vitalidade.
Emoldurada pelo pico Nova Caledônia, de 2.310 m, e pela mata atlântica, a cidade, que é chamada de "capital da lingerie", conserva um ar bem mais singelo e bucólico que Petrópolis, essa sim bafejada pelo vento passadista e cosmopolita herdado do tempo em que era freqüentada pela família imperial do Brasil.
Mas Nova Friburgo, que os locais chamam de Friburgo, tem também seu Country Club, onde jardins e lagos são guardados por um casarão do século 19, no qual o imperador Pedro 2º esteve.
A influência das imigrações suíça e alemã marcou indelevelmente a arquitetura e os hábitos ligados às artes da culinária, mas a cidade é hoje conhecida pelos passeios ecológicos, como o que leva à pedra do Cão Sentado, no parque Furnas do Catete. Ainda nos arredores, os rios e a mata de Lumiar e São Pedro são bastante procurados pelos ecoturistas.
No caminho para Teresópolis, as cachoeiras de Macacu e suas piscinas naturais são muito visitadas por praticantes de esportes de aventura, como rapel e montanhismo. Idem as ruínas de São José da Boa Morte e a igreja Nossa Senhora de Sant'Ana de Japuíba, ambas do século 18.
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do enviado especial da Folha de S.Paulo a Teresópolis e a Nova Friburgo (RJ)Em Nova Friburgo, no km 54 da RJ-130, o artista Nêgo, pseudônimo do cearense Geraldo Simplício, 61, empenha-se em transformar o morro de pedra atrás de sua casa em formas mágicas que aludem a figuras humanas, animais e plantas. As formas, esculpidas a partir de 1982, são intrigantes --e visitar o local custa R$ 5 (tel. 0/ xx/22/2543-2253).
Nêgo domina uma técnica que, depois de dois ou três anos, faz partes das estátuas ficarem recobertas de limo.
Mas nem só de arte insólita vive a sólida economia de Nova Friburgo. Moda íntima, caprinocultura, indústrias têxtil e metalúrgica, hortaliças e mel: além de explorar bem o turismo, a região de Nova Friburgo (www.pmnf.rj.gov.br) exibe vitalidade.
Emoldurada pelo pico Nova Caledônia, de 2.310 m, e pela mata atlântica, a cidade, que é chamada de "capital da lingerie", conserva um ar bem mais singelo e bucólico que Petrópolis, essa sim bafejada pelo vento passadista e cosmopolita herdado do tempo em que era freqüentada pela família imperial do Brasil.
Mas Nova Friburgo, que os locais chamam de Friburgo, tem também seu Country Club, onde jardins e lagos são guardados por um casarão do século 19, no qual o imperador Pedro 2º esteve.
A influência das imigrações suíça e alemã marcou indelevelmente a arquitetura e os hábitos ligados às artes da culinária, mas a cidade é hoje conhecida pelos passeios ecológicos, como o que leva à pedra do Cão Sentado, no parque Furnas do Catete. Ainda nos arredores, os rios e a mata de Lumiar e São Pedro são bastante procurados pelos ecoturistas.
No caminho para Teresópolis, as cachoeiras de Macacu e suas piscinas naturais são muito visitadas por praticantes de esportes de aventura, como rapel e montanhismo. Idem as ruínas de São José da Boa Morte e a igreja Nossa Senhora de Sant'Ana de Japuíba, ambas do século 18.
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