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05/07/2004
-
05h44
Editor de Turismo da Folha de S.Paulo
O roteiro tem nome cifrado, Tere-Fri, mas a viagem entre Teresópolis e Nova Friburgo ocorre sem solavancos e é perfeita para quem parte de carro do Rio --já que a aventura automobilística, a partir de São Paulo, rumo ao interior fluminense é longa para quem não dispõe de muitos dias.
Entre Teresópolis e Nova Friburgo, cidades emolduradas pelos picos íngremes do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, a estrada RJ-130 tem apenas 68 km e, além de cênica, é pontilhada de cachoeiras, de bons hotéis e de locais ligados à boa mesa, chiques ou populares, de orquidários, de apiários e de fábricas de queijo que lembram a colonização.
Teresópolis, com 138 mil habitantes, está a 96 km do Rio; já Nova Friburgo, com 174 mil moradores, mais adiante, dista 137 km da capital carioca. Quem vem de São Paulo percorre cerca de 550 km até a região, também chamada de Serra Verde Imperial.
Para os aventureiros que decidirem visitar o parque nacional, de 11 mil hectares, a melhor porta de entrada é o Centro de Visitantes de Teresópolis, onde têm início as trilhas para caminhadas mais leves e, também, para outras que encerram grande dificuldade --como a de 42 km que, em três dias, possibilita a travessia entre Teresópolis e Petrópolis, vislumbrando a pedra do Sino (2.263 m), um dos picos mais emblemáticos da serra.
Mesmo o centro de Teresópolis, muito aquém de ter a altitude das pedras pontiagudas que riscam o céu dessa região, está a 869 m de altitude.
Próximo da cidade, à beira da estrada, quando a nebulosidade não atrapalha, o mirante do Soberbo é o lugar para divisar esses picos da serra dos Órgãos, cujo nome deve derivar do fato de essas montanhas lembrarem os tubos de um órgão de igreja.
Nos dias claros dá para avistar a baía da Guanabara, mas ali reina soberano o Dedo de Deus, pico de 1.692 m de altitude. O rio Soberbo, que nasce na região, desemboca, aliás, na baía da Guanabara. Outras formações rochosas que se destacam são a Mulher de Pedra, a cachoeira do Vale dos Frades e os Três Picos.
Na região, fica ainda a Granja Comary, bairro que abriga a sede da CBF, que só pode ser visitada com autorização. O local que conta a história do futebol brasileiro remonta a 1926, quando Carlos Guinle, pai do playboy carioca Jorge Guinle, morto neste ano, urbanizou a área que, antes, havia sido do português Jorge Marsh.
Já próximo a Nova Friburgo, o jardim do Nêgo, um morro que vem sendo transformado num conjunto de esculturas por Geraldo Simplício, intriga o visitante.
Em Nova Friburgo, colonizada por suíços a partir de 1819, acaba o circuito turístico Tere-Fri. Finda também a viagem de ar europeu.
Silvio Cioffi viajou a Teresópolis e Nova Friburgo a convite da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-RJ), da Rede Protel de hotéis, do Copacabana Palace Hotel e da organização do prêmio Abrajet-RJ/Arteiras Comunicação
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SILVIO CIOFFIEditor de Turismo da Folha de S.Paulo
O roteiro tem nome cifrado, Tere-Fri, mas a viagem entre Teresópolis e Nova Friburgo ocorre sem solavancos e é perfeita para quem parte de carro do Rio --já que a aventura automobilística, a partir de São Paulo, rumo ao interior fluminense é longa para quem não dispõe de muitos dias.
Entre Teresópolis e Nova Friburgo, cidades emolduradas pelos picos íngremes do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, a estrada RJ-130 tem apenas 68 km e, além de cênica, é pontilhada de cachoeiras, de bons hotéis e de locais ligados à boa mesa, chiques ou populares, de orquidários, de apiários e de fábricas de queijo que lembram a colonização.
Silvio Cioffi/Folha Imagem |
Da esquerda para a direita, a pedra do Escalavrado, o Dedo de Nossa Senhora, o Dedo de Deus e a Cabeça de Peixe |
Teresópolis, com 138 mil habitantes, está a 96 km do Rio; já Nova Friburgo, com 174 mil moradores, mais adiante, dista 137 km da capital carioca. Quem vem de São Paulo percorre cerca de 550 km até a região, também chamada de Serra Verde Imperial.
Para os aventureiros que decidirem visitar o parque nacional, de 11 mil hectares, a melhor porta de entrada é o Centro de Visitantes de Teresópolis, onde têm início as trilhas para caminhadas mais leves e, também, para outras que encerram grande dificuldade --como a de 42 km que, em três dias, possibilita a travessia entre Teresópolis e Petrópolis, vislumbrando a pedra do Sino (2.263 m), um dos picos mais emblemáticos da serra.
Mesmo o centro de Teresópolis, muito aquém de ter a altitude das pedras pontiagudas que riscam o céu dessa região, está a 869 m de altitude.
Próximo da cidade, à beira da estrada, quando a nebulosidade não atrapalha, o mirante do Soberbo é o lugar para divisar esses picos da serra dos Órgãos, cujo nome deve derivar do fato de essas montanhas lembrarem os tubos de um órgão de igreja.
Nos dias claros dá para avistar a baía da Guanabara, mas ali reina soberano o Dedo de Deus, pico de 1.692 m de altitude. O rio Soberbo, que nasce na região, desemboca, aliás, na baía da Guanabara. Outras formações rochosas que se destacam são a Mulher de Pedra, a cachoeira do Vale dos Frades e os Três Picos.
Na região, fica ainda a Granja Comary, bairro que abriga a sede da CBF, que só pode ser visitada com autorização. O local que conta a história do futebol brasileiro remonta a 1926, quando Carlos Guinle, pai do playboy carioca Jorge Guinle, morto neste ano, urbanizou a área que, antes, havia sido do português Jorge Marsh.
Já próximo a Nova Friburgo, o jardim do Nêgo, um morro que vem sendo transformado num conjunto de esculturas por Geraldo Simplício, intriga o visitante.
Em Nova Friburgo, colonizada por suíços a partir de 1819, acaba o circuito turístico Tere-Fri. Finda também a viagem de ar europeu.
Silvio Cioffi viajou a Teresópolis e Nova Friburgo a convite da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-RJ), da Rede Protel de hotéis, do Copacabana Palace Hotel e da organização do prêmio Abrajet-RJ/Arteiras Comunicação
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