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19/07/2004 - 05h49

Portugal: Castelos lusitanos inspiram romantismo

da enviada especial da Folha de S.Paulo a Portugal

Os europeus têm facilidade de anexar aos álbuns de casamento fotos dignas de contos de fadas, dada a quantidade de castelos salpicados pelo continente, e a regra não tem exceção em Portugal.

Os casais são figurinhas fáceis, por exemplo, no castelo de Ourém, na cidade medieval homônima a 10 km de Fátima. A revoada de pássaros por entre as janelas do edifício do século 15 parece saudar os recém-casados.

Os convidados da festa, trajados de terno e longo, sobem e descem degraus irregulares e quebradiços sem dificuldade, mesmo as mulheres de salto alto. Talvez tal destreza aconteça pela familiaridade dos portugueses com essas ruínas muradas que muitas vezes podem ser visitadas gratuitamente.

Mas não é preciso ter contraído núpcias para usufruir da atmosfera romântica dessas construções e das suas belas vistas do alto, já que tinham o objetivo de proteger as cidades. Casais de namorados encontram recantos inspiradores para um belo piquenique, principalmente nesta época do ano.

A brincadeira aninha os pombinhos com privacidade em castelos mais ermos, como o de Arraiolos, do século 14, de onde se vêem as casinhas brancas que abrigam as artesãs dos famosos tapetes de lã bordados.

Também não deixa de proporcionar momentos idílicos o muito freqüentado castelo de São Jorge, na colina mais alta de Lisboa, com seus corredores entre as torres e as mesas ao ar livre com vista para a capital, como um parque. Um azulejo com um mapinha da cidade lá embaixo indica com flechas o que o visitante está vendo.

A paisagem do castelo de Montemor-o-Velho, perto de Coimbra, inclui verdes campos de arroz e milho às margens do rio Mondego. A região testemunhou a trágica história de amor do príncipe Pedro e da plebéia Inês de Castro, morta a mando do rei Afonso 4º por condenar o romance. Dentro dos seus muros, a igreja de Santa Maria de Alcaçova, fundada em 1090, tem no altar uma rara imagem de Nossa Senhora grávida.

Sem famoso passado romântico, mas também digno de ser visitado principalmente pelo interesse histórico, o castelo de Belmonte foi o primeiro lar de Pedro Álvares Cabral e começou a ser construído em 1266. A cidade muda de cara a partir das duas janelas manuelinas que ainda restam.

Perto do castelo, a pia batismal do descobridor do Brasil está inteira na pequena igreja de São Tiago e divide espaço com uma escultura gótica da Pietá. Grudado no templo, o panteão da família guarda resíduos mortais de Cabral retirados do seu túmulo em Santarém.

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