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02/08/2004
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02h34
Sem máquina fotográfica com lentes poderosas, sem telefones celulares e, certamente, sem críticas à política do governo ou à economia. Essas são algumas das regras a serem seguidas pelos interessados em visitar a Coréia do Norte, provavelmente o país mais secreto e controlado do mundo.
Há seis anos, a empresa sul-coreana Hyundai Asan começou a operar pacotes ao monte Kumgang, localizado no lado norte da fronteira entre entre as duas Coréias, depois que a área foi designada zona especial de turismo pelo país comunista.
Embora cerca de 700 mil pessoas tenham ido para Kumgang desde o início dos tours, as coisas não ficaram mais fáceis.
Em 1999, uma sul-coreana foi detida por uma semana após sugerir ao guia de turismo norte-coreano que as condições de vida em seu país eram melhores. Por causa disso, as viagens foram suspensas por duas semanas até que a situação fosse resolvida.
"É muito difícil administrar o turismo na Coréia do Norte, mas é preciso considerar que esse projeto marca o início de algo muito maior entre as duas Coréias", disse Kim Yoon-kyu, diretor-executivo da Hyundai Asan durante a recente abertura do hotel Kumgangsan, que tem 167 quartos.
Kim estava se referindo à crença dos sul-coreanos de que a cooperação na área de negócios é a chave para resolver as tensões políticas entre os dois países, que ainda estão tecnicamente em guerra.
Os primeiros cruzeiros trazendo turistas da Coréia do Sul a Kumgang foram inicialmente confrontados por embarcações da marinha norte-coreana, que não sabia exatamente quem teria o direito de passagem.
Um guia voltado para os turistas que vão ao monte Kumgang inclui uma lista de itens proibidos, como binóculos, celulares, câmeras fotográficas com lentes de mais de 160 mm e vídeos com zoom de 24 vezes ou mais.
O turismo por terra foi aberto no ano passado na zona desmilitarizada, a última fronteira da Guerra Fria no mundo.
Na Coréia do Norte, as estradas pelas quais o tour passa são geralmente longe das cidades. A cada 90 metros, há soldados em guarda. Aconselha-se não beber muita água nas trilhas do Kumgang, pois só é permitido usar banheiros públicos. Sua utilização pode custar US$ 4 por vez.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre a Coréia do Norte
Visitante não pode levar binóculos nem celulares à Coréia do Norte
da ReutersSem máquina fotográfica com lentes poderosas, sem telefones celulares e, certamente, sem críticas à política do governo ou à economia. Essas são algumas das regras a serem seguidas pelos interessados em visitar a Coréia do Norte, provavelmente o país mais secreto e controlado do mundo.
Há seis anos, a empresa sul-coreana Hyundai Asan começou a operar pacotes ao monte Kumgang, localizado no lado norte da fronteira entre entre as duas Coréias, depois que a área foi designada zona especial de turismo pelo país comunista.
Embora cerca de 700 mil pessoas tenham ido para Kumgang desde o início dos tours, as coisas não ficaram mais fáceis.
Em 1999, uma sul-coreana foi detida por uma semana após sugerir ao guia de turismo norte-coreano que as condições de vida em seu país eram melhores. Por causa disso, as viagens foram suspensas por duas semanas até que a situação fosse resolvida.
"É muito difícil administrar o turismo na Coréia do Norte, mas é preciso considerar que esse projeto marca o início de algo muito maior entre as duas Coréias", disse Kim Yoon-kyu, diretor-executivo da Hyundai Asan durante a recente abertura do hotel Kumgangsan, que tem 167 quartos.
Kim estava se referindo à crença dos sul-coreanos de que a cooperação na área de negócios é a chave para resolver as tensões políticas entre os dois países, que ainda estão tecnicamente em guerra.
Os primeiros cruzeiros trazendo turistas da Coréia do Sul a Kumgang foram inicialmente confrontados por embarcações da marinha norte-coreana, que não sabia exatamente quem teria o direito de passagem.
Um guia voltado para os turistas que vão ao monte Kumgang inclui uma lista de itens proibidos, como binóculos, celulares, câmeras fotográficas com lentes de mais de 160 mm e vídeos com zoom de 24 vezes ou mais.
O turismo por terra foi aberto no ano passado na zona desmilitarizada, a última fronteira da Guerra Fria no mundo.
Na Coréia do Norte, as estradas pelas quais o tour passa são geralmente longe das cidades. A cada 90 metros, há soldados em guarda. Aconselha-se não beber muita água nas trilhas do Kumgang, pois só é permitido usar banheiros públicos. Sua utilização pode custar US$ 4 por vez.
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