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09/08/2004 - 03h17

Rincão no Laos sucumbe às duas faces do turismo

da Associated Press

Há cerca de cem anos, a mulher de um colonizador francês divagava sobre a possibilidade de um antigo sítio real no Laos ficar imune à expansão desenfreada do comércio. "Seria Luang Prabang, no nosso século de ciências exatas, de lucros rápidos, da vitória do dinheiro, o refúgio dos últimos sonhadores, dos últimos amantes, dos últimos trovadores?", escreveu Marthe Bassene em 1909.

Nesse rincão no Sudeste Asiático, a cidade de Luang Prabang --um maravilhoso vale do Rio Mekong-- guardou a atmosfera única e a paisagem urbana por um bom tempo, devido a décadas de guerra e de auto-isolamento do país, até o governo comunista abrir as portas para o turismo no começo da década de 1990.

A Unesco acelerou o tráfego de turistas para Luang Prabang, cidade de 25 mil habitantes, ao declarar a então capital real como patrimônio mundial em 1995, descrevendo-a como "a mais bem preservada cidade no Sudeste Asiático", uma fusão de sítios tradicionais laocianos, arquitetura colonial francesa e mais de 30 belos monastérios, alguns dos quais erguidos no século 14.

Com um ajuda de US$ 50 milhões da Unesco, da França e da União Européia, o esforço financeiro tem sido aplaudido e criticado ao mesmo tempo, e o boom do turismo está a caminho. Cerca de 100 mil estrangeiros visitam a cidade por ano, ocupando os cem hotéis e "guesthouses" dali.

Do outro lado da moeda, os aluguéis aumentaram, e nativos proprietários de casas estão se mudando, incentivados pelas ofertas feitas por estrangeiros, principalmente de franceses, que chegam para abrir restaurantes e lojas.

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