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06/09/2004
-
08h03
Não interessa se a pessoa é religiosa ou não. Uma das atividades que devem estar no roteiro é se batizar no rio Jordão, como nos tempos de Cristo.
Companhias turísticas organizam o passeio. Mas, se não quiser se enfiar em uma excursão, peça a qualquer taxista israelense, que ele se encarrega de levar o turista ao Baptism Site (local do batismo), no rio Jordão, perto do mar da Galiléia.
A entrada não indica nenhum símbolo religioso. Parece um posto de gasolina no interior de São Paulo. Para chegar ao rio, é preciso passar pela loja de suvenires bíblicos, onde são vendidas pedras e até água do rio.
Por 27 shekels (R$ 18), aluga-se um robe, e a pessoa está autorizada a se batizar. Pagando mais 2 shekels (R$ 1,40), o batizado recebe um certificado.
Vestido como nos tempos de Cristo, chega-se à beira do rio, que, por sinal, é quase um riacho. A largura não supera os dez metros. Há alguns evangélicos e nenhum padre católico.
Como não havia ninguém para batizar o repórter da Folha, a saída foi pedir para um rapaz de uns 35 anos que batizava a mulher. Seu nome é Daniel Rose. E, por incrível que pareça, ele é judeu. "Depois que me casei com ela [a mulher é uma filipina evangélica] passei a acreditar em Cristo", afirmou. Ele exigiu que o repórter da Folha afirmasse crer em Cristo, deu três caldos e posou para as fotos.
Após se enxugar, assinou o certificado de batismo. Missão cumprida. O viajante já pode se proclamar como alguém imerso nas águas em que Cristo batizou os apóstolos.
O local do sítio (www.yardenit.com) só fecha no Iom Kipur, o dia do perdão judaico.
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Via Maris: Batismo no rio Jordão custa R$ 18
da Folha de S.Paulo no Oriente MédioNão interessa se a pessoa é religiosa ou não. Uma das atividades que devem estar no roteiro é se batizar no rio Jordão, como nos tempos de Cristo.
Companhias turísticas organizam o passeio. Mas, se não quiser se enfiar em uma excursão, peça a qualquer taxista israelense, que ele se encarrega de levar o turista ao Baptism Site (local do batismo), no rio Jordão, perto do mar da Galiléia.
A entrada não indica nenhum símbolo religioso. Parece um posto de gasolina no interior de São Paulo. Para chegar ao rio, é preciso passar pela loja de suvenires bíblicos, onde são vendidas pedras e até água do rio.
Por 27 shekels (R$ 18), aluga-se um robe, e a pessoa está autorizada a se batizar. Pagando mais 2 shekels (R$ 1,40), o batizado recebe um certificado.
Vestido como nos tempos de Cristo, chega-se à beira do rio, que, por sinal, é quase um riacho. A largura não supera os dez metros. Há alguns evangélicos e nenhum padre católico.
Como não havia ninguém para batizar o repórter da Folha, a saída foi pedir para um rapaz de uns 35 anos que batizava a mulher. Seu nome é Daniel Rose. E, por incrível que pareça, ele é judeu. "Depois que me casei com ela [a mulher é uma filipina evangélica] passei a acreditar em Cristo", afirmou. Ele exigiu que o repórter da Folha afirmasse crer em Cristo, deu três caldos e posou para as fotos.
Após se enxugar, assinou o certificado de batismo. Missão cumprida. O viajante já pode se proclamar como alguém imerso nas águas em que Cristo batizou os apóstolos.
O local do sítio (www.yardenit.com) só fecha no Iom Kipur, o dia do perdão judaico.
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