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11/11/2004
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09h37
Free-lance para a Folha de S.Paulo
Dar ou não dar gorjeta? No Brasil o hábito --exceto pelos 10% da conta no restaurante-- não está enraizado na sociedade, mas há países em que o ato chega a ser praticamente obrigatório. Já, em outros, como no Japão, a gorjeta simplesmente não existe.
Nos EUA, há casos em que o mensageiro fica parado até o hóspede dar o agrado. Há bares de hotéis em que o barman chega a informar que a taxa de serviço não está inclusa no preço se, após ter servido alguns drinks, não tiver recebido a gorjeta.
Nos restaurantes, deve-se calcular 15% sobre o valor da conta, dependendo da cidade. É quase compulsório nos EUA. Alguns garçons nem recebem salário, vivem apenas de gorjeta. Em certos casos, não pagá-la pode até dar cadeia. Em setembro deste ano, o nova-iorquino Humberto A. Taveras, 41, foi preso por querer desembolsar uma gratificação menor do que a estipulada no cardápio do restaurante Soprano's. Dias depois, uma juíza decidiu que era ilegal obrigar o cliente a pagar gorjeta, e Taveras foi solto.
Na Europa, a gratificação também é hábito. O site www.visitbritain.com recomenda que no Reino Unido o turista dê entre 50 e 70 centavos de libra por mala carregada e de 10% a 15% sobre o valor da corrida de táxi. Os cabeleireiros também recebem em geral duas libras de agrado.
Há lugares, todavia, onde a gorjeta não é comum. Em Cingapura, ela chega a ser proibida em aeroportos. No Japão e na Coréia do Sul, a gratificação pode até ser considerada uma desonra (isso vale tanto para o porteiro do hotel como para o motorista de táxi).
Já nos transatlânticos, a gorjeta é regra. Jornais internos e eventos no auditório informam quanto deve receber --dentro de envelopes que são deixados na cabine-- cada profissional de bordo, garçons, camareiro e maître.
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Ao dar gorjeta, gaste sua cordialidade
Obrigatória nos EUA, gorjeta ofende no Japão
LUÍS SOUZAFree-lance para a Folha de S.Paulo
Dar ou não dar gorjeta? No Brasil o hábito --exceto pelos 10% da conta no restaurante-- não está enraizado na sociedade, mas há países em que o ato chega a ser praticamente obrigatório. Já, em outros, como no Japão, a gorjeta simplesmente não existe.
Nos EUA, há casos em que o mensageiro fica parado até o hóspede dar o agrado. Há bares de hotéis em que o barman chega a informar que a taxa de serviço não está inclusa no preço se, após ter servido alguns drinks, não tiver recebido a gorjeta.
Nos restaurantes, deve-se calcular 15% sobre o valor da conta, dependendo da cidade. É quase compulsório nos EUA. Alguns garçons nem recebem salário, vivem apenas de gorjeta. Em certos casos, não pagá-la pode até dar cadeia. Em setembro deste ano, o nova-iorquino Humberto A. Taveras, 41, foi preso por querer desembolsar uma gratificação menor do que a estipulada no cardápio do restaurante Soprano's. Dias depois, uma juíza decidiu que era ilegal obrigar o cliente a pagar gorjeta, e Taveras foi solto.
Na Europa, a gratificação também é hábito. O site www.visitbritain.com recomenda que no Reino Unido o turista dê entre 50 e 70 centavos de libra por mala carregada e de 10% a 15% sobre o valor da corrida de táxi. Os cabeleireiros também recebem em geral duas libras de agrado.
Há lugares, todavia, onde a gorjeta não é comum. Em Cingapura, ela chega a ser proibida em aeroportos. No Japão e na Coréia do Sul, a gratificação pode até ser considerada uma desonra (isso vale tanto para o porteiro do hotel como para o motorista de táxi).
Já nos transatlânticos, a gorjeta é regra. Jornais internos e eventos no auditório informam quanto deve receber --dentro de envelopes que são deixados na cabine-- cada profissional de bordo, garçons, camareiro e maître.
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