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18/11/2004 - 09h12

"Mare Nostrum": Ilha francesa, Córsega remete a sabor italiano

Do enviado especial da Folha de S.Paulo ao Mediterrâneo

Com 60 mil habitantes, Ajaccio, a capital corsa, é a cidade onde nasceu Napoleão Bonaparte, em 1769, o grande imperador da França. Ironicamente, esse personagem que estudou na Escola Militar em Paris e aos 24 anos virou general, teve um destino insular e a biografia marcada pela presença não-voluntária em três ilhas: a Córsega, onde nasceu; Elba, onde ficou exilado, em 1814; e Santa Helena, onde morreu, em 1821.

Quem chega a Ajaccio de navio percorre as ruelas do bairro genovês, onde nasceu Napoleão (na rua Saint Charles), visita a pinacoteca Fesch (no número 50 da rua do Cardeal Fesch, um tio do imperador), vai a um dos vinhedos deliciosamente rústicos (www.vinsdecorse.com) e come o torrone local fabricado pela família Esteban (www.confiserie-imperiale.com), que é mais mole, feito com castanhas frescas e mel, e deixa o turista querendo mais. Um dia talvez seja pouco para ver Ajaccio, capital da Córsega desde 1811, e a vista do entorno e do porto insinuam o que explorar nessa ilha de 183 km por 83 km.

Mundo à parte

Pertencente à França, a ilha tem mais montanhas altas e mais rios do que qualquer outra do Mediterrâneo. Mil quilômetros de costas entremeiam prainhas recônditas e costas escarpadas. Com hábitos alimentares à italiana, uma população que, historicamente, preferiu viver nas montanhas a pescar e navegar, a Córsega é dona de uma história algo insólita.

As repúblicas de Pisa e de Gênova (alcunhada "A Soberba") foram donas dessa ilha, onde os animais são criados soltos, e o campo parece ter mudado pouco ao longo do tempo. Além de capital, Ajaccio é a maior cidade da Córsega e remonta a 1492, quando foi fundada por genoveses, que a administraram até 1768. As suas famosas torres, que serviram para patrulhar a chegada de invasores, começaram a ser edificadas no século 16.

Na face sul da ilha, a cidade de Bonifácio dista apenas 12 km da Itália. No extremo nordeste, Bastia, a 84 km de Livorno, tem 55 mil habitantes.

Toda a ilha tem 260 mil habitantes e, a despeito das influências italiana e francesa, os corsos só se parecem com os corsos, têm suas raças próprias de cão, de cavalo, de ovelha, de cabra e de vaca --e curiosamente não comem queijo de leite de vaca, como se pode ver em "Astérix na Córsega", de Goscinny e Uderzo.

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