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18/11/2004
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09h45
La Spezia fica no golfo Dei Poeti e, por acaso, foi onde morreu, num acidente de barco, em 1822, o poeta romântico inglês Percy Bysshe Shelley. Originalmente, era uma vila de pescadores e foi governada pela família Obetenghi. Singela, pouco invadida pelo turismo, a cidade tem ruas para pedestres, como a Via Fazio e a Via Prione, com lojas e restaurantes, e é conhecida por seus produtos regionais (azeite, vinho, papel artesanal e produtos de couro).
Mas são os museus que notabilizam essa cidade. O mais impressionante deles é o Museu Cívico Amedeo Lia (www.castagna.it), cuja pinacoteca, para mencionar apenas a letra T, tem óleos de Tintoretto, Tiziano e Tiepolo.
AFolha entrevistou o engenheiro Amedeo Lia, 92, que formou a coleção e a doou à cidade em 1996. Um dos grandes colecionadores de arte do mundo, Lia começou adquirindo quadros de pintores italianos de anos tão remotos como 1200, 1300 e 1400.
"No pós-Guerra, eu fui comprando o que me agradava, sem muita consciência. Sempre gostei dos primitivos italianos, como Giotto, e, nas minhas andanças, fui adquirindo obras na Itália, na França, na Inglaterra e na Holanda", diz ele. Dono de uma coleção com obras de arte medievais, góticas, barrocas e renascentistas, Lia priorizou nas escolhas os objetos em bom estado de conservação. Há naturezas-mortas, mas também não faltam vistas de Veneza que saíram de cavaletes de mestres como Guardi e Canaletto.
"Antes de doar a coleção, esse prédio, que foi um convento, foi reformulado e surgiram 13 salas de exposição. Antes, tudo ficava na minha casa", contou Lia. Aberto de terça a domingo, na Via Prione, 234, o museu tem os quadros, engastados em lambris, docemente iluminados.
Outros bom museu local é o Centro de Arte Moderna e Contemporânea (www.comune.sp.it/citta/guida/museartemoderna), na Piazza C. Battisti, onde há de quadros do artista pop Andy Warhol a óleos futuristas de Filippo Tommaso Marinetti.
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"Mare Nostrum": Museu notabiliza coleção de Amedeo Lia
Do enviado especial da Folha de S.Paulo ao MediterrâneoLa Spezia fica no golfo Dei Poeti e, por acaso, foi onde morreu, num acidente de barco, em 1822, o poeta romântico inglês Percy Bysshe Shelley. Originalmente, era uma vila de pescadores e foi governada pela família Obetenghi. Singela, pouco invadida pelo turismo, a cidade tem ruas para pedestres, como a Via Fazio e a Via Prione, com lojas e restaurantes, e é conhecida por seus produtos regionais (azeite, vinho, papel artesanal e produtos de couro).
Mas são os museus que notabilizam essa cidade. O mais impressionante deles é o Museu Cívico Amedeo Lia (www.castagna.it), cuja pinacoteca, para mencionar apenas a letra T, tem óleos de Tintoretto, Tiziano e Tiepolo.
AFolha entrevistou o engenheiro Amedeo Lia, 92, que formou a coleção e a doou à cidade em 1996. Um dos grandes colecionadores de arte do mundo, Lia começou adquirindo quadros de pintores italianos de anos tão remotos como 1200, 1300 e 1400.
"No pós-Guerra, eu fui comprando o que me agradava, sem muita consciência. Sempre gostei dos primitivos italianos, como Giotto, e, nas minhas andanças, fui adquirindo obras na Itália, na França, na Inglaterra e na Holanda", diz ele. Dono de uma coleção com obras de arte medievais, góticas, barrocas e renascentistas, Lia priorizou nas escolhas os objetos em bom estado de conservação. Há naturezas-mortas, mas também não faltam vistas de Veneza que saíram de cavaletes de mestres como Guardi e Canaletto.
"Antes de doar a coleção, esse prédio, que foi um convento, foi reformulado e surgiram 13 salas de exposição. Antes, tudo ficava na minha casa", contou Lia. Aberto de terça a domingo, na Via Prione, 234, o museu tem os quadros, engastados em lambris, docemente iluminados.
Outros bom museu local é o Centro de Arte Moderna e Contemporânea (www.comune.sp.it/citta/guida/museartemoderna), na Piazza C. Battisti, onde há de quadros do artista pop Andy Warhol a óleos futuristas de Filippo Tommaso Marinetti.
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