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02/12/2004
-
13h25
Enviado especial a Santa Catarina
Quem for a Florianópolis vai ter de comer muita ostra. Afinal, a ilha produziu mais de 1 milhão de dúzias de ostras (cerca de 2.000 t) na última safra e detém o título de "capital nacional da ostra".
Responsável por 70% da produção brasileira, a ilha mostra como a parceria entre universidade e sociedade pode gerar frutos positivos para a economia e o ambiente. Os laboratórios da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), localizados na Barra da Lagoa, são responsáveis por produzir as sementes da espécie Crassostrea gigas, que depois são vendidas às cooperativas de pescadores para um período de engorda no mar de até sete meses.
Os principais pontos de maricultura da ilha são Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui e Ribeirão da Ilha. A parceria tem beneficiado os pescadores artesanais, que contam com um retorno de aproximadamente R$ 6 milhões por ano. Hoje, existem 160 produtores cadastrados, organizados em duas associações, que geram cerca de 650 empregos diretos e 2.600 indiretos.
Além disso, foram criadas 50 áreas ao longo da ilha destinadas apenas à atividade. Para o ambiente isso é bom, porque essas áreas são também preservadas.
Não é difícil achar um local para comer ostras na ilha. Qualquer restaurante ou bar de pescados serve o molusco, que pode vir cru, gratinado, ao bafo ou à milanesa. A diferença está no preço, na localização e no fato de o turista querer comer algo mais.
No Mercado Público Municipal pode-se comprar uma dúzia de ostras frescas por R$ 4 e levá-las para preparar em casa. Ainda no mercado, há o badalado Box 32. Decorado com fotos de clientes famosos, entre elas a do presidente Lula, e mesas altas com banquinhos fixos, serve porções (12 unidades) de ostras frescas (R$ 25) e gratinadas (R$ 44), além de pastel de camarão (R$ 4,90) e bolinho de bacalhau (R$ 4,50).
Na praia de Santo Antônio de Lisboa, há duas boas opções. A primeira é o Cantinho da Ostra, um pequeno bar à beira-mar, com mesinhas espalhadas na areia, que serve ostras frescas ou no bafo a R$ 7 --são cultivadas por eles mesmos e vendidas também no rancho, no fundo do bar.
O segundo é o colorido, simples e descontraído restaurante Açores, que, além de outros pratos (moqueca de congrio rosa, a R$ 38 para três pessoas), serve ostras frescas e suculentas a R$ 10 (12 unidades) ou R$ 5 (seis unidades). Na lagoa da Conceição, o sempre cheio restaurante do Chico oferece, além da tradicional seqüência de camarão, ostras frescas a R$ 14,90.
Mercado Público Municipal - Rua Jerônimo Coelho, 60, Centro. Funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h, e aos sábados, das 9h às 15h. Fecha aos domingos. Tel.: 0/xx/ 48/ 224-0189.
Box 32 - Fica no Mercado Público Municipal. Funciona de segunda a sexta, das 10h às 21h30. Aos sábados, das 10h às 15h. Não abre aos domingos. Tel.: 0/xx/ 48/224-5588 e 322-0322; www.box32.com.br.
Cantinho da Ostra - Santo Antônio de Lisboa; rua 15 de Novembro, 240; o bar funciona nos finais de semana e feriados, das 13h às 19h; o rancho, de terça a sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 18h, e nos fins de semana, das 8h às 18h. Tel.: 0/xx/ 48/235-2296.
Restaurante Açores - Santo Antônio de Lisboa (localizado ao lado da igreja); rua Cônego Serpa, 20. Tel.: 0/xx/48/235-1377.
Eduardo Asta viajou a convite do Costão do Santinho Resort & Spa
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EDUARDO ASTAEnviado especial a Santa Catarina
Quem for a Florianópolis vai ter de comer muita ostra. Afinal, a ilha produziu mais de 1 milhão de dúzias de ostras (cerca de 2.000 t) na última safra e detém o título de "capital nacional da ostra".
Responsável por 70% da produção brasileira, a ilha mostra como a parceria entre universidade e sociedade pode gerar frutos positivos para a economia e o ambiente. Os laboratórios da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), localizados na Barra da Lagoa, são responsáveis por produzir as sementes da espécie Crassostrea gigas, que depois são vendidas às cooperativas de pescadores para um período de engorda no mar de até sete meses.
Os principais pontos de maricultura da ilha são Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui e Ribeirão da Ilha. A parceria tem beneficiado os pescadores artesanais, que contam com um retorno de aproximadamente R$ 6 milhões por ano. Hoje, existem 160 produtores cadastrados, organizados em duas associações, que geram cerca de 650 empregos diretos e 2.600 indiretos.
Além disso, foram criadas 50 áreas ao longo da ilha destinadas apenas à atividade. Para o ambiente isso é bom, porque essas áreas são também preservadas.
Não é difícil achar um local para comer ostras na ilha. Qualquer restaurante ou bar de pescados serve o molusco, que pode vir cru, gratinado, ao bafo ou à milanesa. A diferença está no preço, na localização e no fato de o turista querer comer algo mais.
No Mercado Público Municipal pode-se comprar uma dúzia de ostras frescas por R$ 4 e levá-las para preparar em casa. Ainda no mercado, há o badalado Box 32. Decorado com fotos de clientes famosos, entre elas a do presidente Lula, e mesas altas com banquinhos fixos, serve porções (12 unidades) de ostras frescas (R$ 25) e gratinadas (R$ 44), além de pastel de camarão (R$ 4,90) e bolinho de bacalhau (R$ 4,50).
Na praia de Santo Antônio de Lisboa, há duas boas opções. A primeira é o Cantinho da Ostra, um pequeno bar à beira-mar, com mesinhas espalhadas na areia, que serve ostras frescas ou no bafo a R$ 7 --são cultivadas por eles mesmos e vendidas também no rancho, no fundo do bar.
O segundo é o colorido, simples e descontraído restaurante Açores, que, além de outros pratos (moqueca de congrio rosa, a R$ 38 para três pessoas), serve ostras frescas e suculentas a R$ 10 (12 unidades) ou R$ 5 (seis unidades). Na lagoa da Conceição, o sempre cheio restaurante do Chico oferece, além da tradicional seqüência de camarão, ostras frescas a R$ 14,90.
Mercado Público Municipal - Rua Jerônimo Coelho, 60, Centro. Funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h, e aos sábados, das 9h às 15h. Fecha aos domingos. Tel.: 0/xx/ 48/ 224-0189.
Box 32 - Fica no Mercado Público Municipal. Funciona de segunda a sexta, das 10h às 21h30. Aos sábados, das 10h às 15h. Não abre aos domingos. Tel.: 0/xx/ 48/224-5588 e 322-0322; www.box32.com.br.
Cantinho da Ostra - Santo Antônio de Lisboa; rua 15 de Novembro, 240; o bar funciona nos finais de semana e feriados, das 13h às 19h; o rancho, de terça a sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 18h, e nos fins de semana, das 8h às 18h. Tel.: 0/xx/ 48/235-2296.
Restaurante Açores - Santo Antônio de Lisboa (localizado ao lado da igreja); rua Cônego Serpa, 20. Tel.: 0/xx/48/235-1377.
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