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20/01/2005 - 09h50

Esqui nos EUA: Altitude menor é vantagem em estação de Lake Tahoe

HELOISA LUPINACCI
Enviada especial a Lake Tahoe (EUA)

Em Lake Tahoe, ao observar o vai-e-vem de gente com esquis e snowboards embaixo do braço, fica difícil acreditar que a região atraia mais gente no verão do que no inverno.


Divulgação
Criando moda, esquiadores executam manobras radicais em Lake Tahoe

Também é difícil compreender como aquele bando de gente se sente confortável dentro das roupas apropriadas para o esporte, repletas de camadas e meio grandalhonas.

Mas uma coisa é bem simples de entender: assim que o turista desliza alguns metros sobre a neve, sob o céu azul, ouvindo o ruído dos flocos brancos sendo amassados e jogados para o alto por seus esquis ou por seu snowboard, ficam óbvios os motivos que levam milhares de turistas a se intercalarem em hemisférios atrás do inverno e da neve.

Neve até abril

Nas montanhas ao redor do lago Tahoe é possível esquiar até meados de abril --tamanha a fartura de neve que cai do céu no auge do inverno. Nessa época, dá para esquiar de manga curta.

Outra vantagem da região é que ali a altitude é menor do que nas outras pistas dos EUA. Portanto é mais fácil se adaptar a ela --já no segundo dia, o corpo dá menos sinais de estranhamento.

O pico mais baixo das estações de esqui tem 2.624 metros de altura e fica em Squaw Valley. O mais alto tem 3.068 metros de altura e fica em Kirkwood. Em Aspen, no Colorado, a média de altura dos picos é de 3.500 metros.

Além de evitar o desconforto com a altitude, na Califórnia são muito comuns noites de neve com dias de sol, com frio. Ideais para um belo dia na montanha.

Iniciante

Se for a primeira vez que vai esquiar ou praticar snowboard, o viajante deve ter em mente que vai ralar alguns dias até pegar o jeito. A maior parte das pessoas demora uma média de três dias.

Vale avaliar bem o tamanho do pacote, pois, se for um programa justamente de três dias de esqui, o aprendiz só vai ter o gostinho da coisa. Se puder optar por um pacote de sete noites, com seis dias de acesso aos meios de elevação da montanha, irá se divertir muito mais nos últimos dias.

Mas, se só der para ficar três dias mesmo, talvez a solução seja praticar antes de embarcar para a Califórnia. Isso pode ser feito --guardadas as proporções-- no interior de São Paulo, na pista artificial de São Roque. Outra opção é treinar no hemisfério Sul, no inverno daqui, em estações como Portillo, Pucón (Chile) e Bariloche (Argentina), antes de ir para o hemisfério Norte. A diferença entre as pistas sul-americanas e as da América do Norte é a quantidade de neve. Lá neva mais e há mais infra-estrutura para fabricar neve também.

Heloisa Lupinacci viajou a convite da associação Ski Lake Tahoe e da American Airlines.

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