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31/03/2005 - 10h03

Fernando de Noronha: Arquipélago insta a passeio radical

SILVIO CIOFFI
Enviado especial a Fernando de Noronha

Edimburgo, ilhas Fiji, Sydney, Auckland, Gênova, Vancouver, fiordes da Noruega, Cidade do Cabo, Funchal, Túnis, Nova York: construído na Alemanha, o navio Pacific singrou, sem exceção, todos os mares do mundo. Um mergulho na sua biografia revela que esse barco é, ele mesmo, um personagem interessante.

Divulgação
Mergulhadores observam tubarão em Fernando de Noronha


Batizado inicialmente de Pacific Princess, o longevo transatlântico estreou em 1971, protagonizando a divertida série de TV norte-americana "Barco do Amor" ("Love Boat").

No deck 8, num corredor meio escondido ao lado de uma área reservada aos oficiais do navio, dezenas de escudetos de portos contam um pouco da história do transatlântico, que, operado pela CVC, deve ficar dois anos quase ininterruptos pela costa brasileira, alcançando mormente destinos como Fernando de Noronha (PE), Fortaleza (CE), Natal (RN) e Recife (PE).

Hoje capitaneado por portugueses --Amadeu Albuquerque no timão, seu imediato Filipe Sousa e o diretor d'hotel Luis Santos--, esse transatlântico de mais de 20 mil toneladas comporta até 650 passageiros. Deve ficar no Brasil até 2007, parando de maio a junho para manutenção nas Antilhas Holandesas.

Destino sólido

Entre os destinos que visita na costa brasileira, o ponto forte é Fernando de Noronha --e a visita bem que merecia um troféu na parede do seu oitavo andar.

Em meio ao Atlântico, esse conjunto de ilhas que somam 26 km2, distantes 345 km de Natal e 561 km de Recife, tem fauna subaquática comparável à de arquipélagos como Maldivas e Maurício, no Índico, ou à das ilhas Samoa, na Polinésia, para listar alguns dos melhores destinos insulares idílicos.

Normalmente, quem visita Fernando de Noronha chega lá de avião e avista as ilhas minutos antes do pouso --há vôos diários a partir de Natal e de Recife.

Quem chega de barco avista, no horizonte, por um par de horas antes da atracagem diante das ilhas Secundárias, a silhueta do arquipélago ir se adensando.

É um espetáculo que deve ser visto da proa: cada vez mais aves marinhas aparecem e, se o passageiro tiver sorte, quando o navio passa ao largo do mar de Dentro deixando para trás a ponta da Sapata, golfinhos --rotadores acompanham o navio.

Proeminente, o morro do Pico logo desponta no horizonte, com seus 321 m, atrás da ilha Dois Irmãos, partes mais altas de uma cordilheira submarina que aflora em meio ao Atlântico. A essa altura, pelos alto-falantes, o capitão informa a profundidade, 4,2 km!

No entorno do arquipélago, permanece intacto o Parque Nacional Marinho (Parnamar), cuja área de 112,7 km2 é controlada com mão-de-ferro pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), como, aliás, todo o ecossistema desse conjunto de 21 ilhas e ilhotas que constitui um dos mais intocados destinos turísticos naturais do país.

Isso a despeito de lá viverem mais de 2.000 pessoas, todas elas na ilha de Fernando de Noronha, que compreende dois terços da área do arquipélago. Informações no Centro de Visitantes (tel.: 0/ xx/81/3619-1352).

Silvio Cioffi viajou a convite da CVC.

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