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07/04/2005 - 10h36

Recôndito baiano: Rota para povoado inclui travessia de rio e trator

HELOISA LUPINACCI
Enviada especial a Boipeba (BA)

Moreré é um dos quatro povoados da ilha de Boipeba, que integra o arquipélago de Tinharé, que forma o município de Cairu, na costa do Dendê, no Estado da Bahia.

A extensão da frase dá uma idéia de como Moreré é recôndito. Chegar até ali exige informação e muita paciência. Há muitos caminhos, todos longos, demorados e truncados. E, para os moradores e amantes do local, essa é sua característica mais positiva.

A dificuldade de acesso é vista como uma das responsáveis pela preservação do que ainda está lá. A partir de Salvador, há duas rotas. A primeira, que pode ser feita em um dia, é pegar um ônibus até Valença (R$ 8,50). E, em Valença, às 11h e às 14h, tomar o combinado ônibus-barco criado pela Olivença Transportes (R$ 7,60). A primeira parte é de ônibus até Torrinhas. Lá, pega-se um barco para a ilha de Boipeba.

O outro caminho, que exige um pernoite, é seguir de lancha (R$ 50) ou de avião (R$ 184, pela Aerostar) até Morro de São Paulo, passar o dia na ilha e, no dia seguinte, pegar um trator ou um barco até Boipeba. Não é impossível fazer os dois trechos no mesmo dia, mas sai caro. A primeira lancha de Salvador a Morro sai às 8h30 e demora uma hora e meia para chegar. O último trator ou barco para Boipeba sai às 9h30. Após esse horário, o turista precisa fretar um jipe ou um barco, o que custa, no mínimo, R$ 150.

De Boipeba, pode-se ir a pé até Moreré (mais ou menos 1h30 de caminhada em aclives e declives sobre solo de areia fofa) ou pegar um trator (R$ 5). Todas as possibilidades de transporte acabam cedo. O último trator de Boipeba a Moreré sai por volta das 16h. Depois disso, só o trator escolar faz a rota. Ele sai às 17h, mas nem sempre turistas são aceitos (depende da lotação do transporte escolar).

Há um outro caminho possível: seguir de ônibus até Valença e de lá apanhar um barco que vai a Boipeba. O problema nesse caso é a duração da viagem: no mínimo quatro horas pelo rio do Inferno.

O nome do rio justifica. O traslado pode durar mais ainda: há muitos bancos de areia, e o barco navega em ziguezague. Encalhes não são raros: a reportagem da Folha presenciou seis em seguida.

Informações - Aerostar: 0/xx/71/3377-4406, www.aerostar.com.br; Biotur: 0/xx/71/3326-7674, www.biotur.com.br; Farol do Morro: 0/xx/71/3319-4570, www.faroldomorro.com.br; Marazzul: 0/xx/71/3322-0669, www.marazzul.com.br; Olivença Transporte: 0/xx/75/3653-6035

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