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14/04/2005 - 10h50

Fazendas de café: Propriedades criam roteiro histórico em SP

MARGARETE MAGALHÃES
Enviada especial a São Carlos (SP)

Chegar às fazendas paulistas históricas no interior do Estado ficará mais fácil. Quatorze delas, erguidas do século 19 até a década de 20 do século passado, fizeram um pré-lançamento da página www.fazendaspaulistas.com.br. O site facilitará o conhecimento e o acesso do visitante a cinco pólos: Itu, Limeira, São Carlos, Mococa e Campinas. Como não há placas nas rodovias indicando que o turista está numa região rica em fazendas históricas, muitas vezes o viajante está a um quilômetro de uma antiga fazenda e passa reto.

O viajante terá informações sobre cada uma das propriedades rurais em relação a história, atrativos, preços, visitação e hospedagem.

Algumas têm estrutura para hospedagem, como a fazenda Capoava, em Itu, e a Fazenda Pinhal, ambas membros da Associação de Hotéis Roteiros do Charme (www.roteirosdecharme.com.br). Também há hospedagem na Pirahy, em Itu, na Bela Vista, em Dourado, e na Aurora, em Santa Cruz das Palmeiras.

Na região de Limeira, as fazendas Quilombo, Ibicaba, Morro Azul e Santa Gertrudes são próximas umas das outras --o visitante deve ir a todas. Cada uma delas guarda uma especificidade e uma história que merece ser explorada. A Ibicaba teve a primeira experiência do sistema de parceria com imigrantes alemães. A Santa Gertrudes é comumente usada como cenário em novelas de época, como em "Escrava Isaura". O requintado estilo arquitetônico com azulejos diferencia o casarão da Morro Azul dos de outras propriedades.

Na região de Mococa, a Santa Cecília, no município de Cajuru, tem uma máquina de beneficiamento funcionando. A fazenda, que já teve 1 milhão de pés de café, hoje mantém 12 mil pés.

Há oito gerações nas mãos da família Penteado, o turista que vai à fazenda Aurora, além de ver construções como tulha, cocheira e paiol, pode apreciar um desfile de uma raça de gado "histórica" chamada caracu.

As fazendas oferecem programas com agendamento prévio. Eles podem incluir café da manhã, almoço ou chá da tarde (as refeições incluem verduras frescas de hortas, bolos ou doces de compotas), passeios ecológicos, cavalgadas, pesquisa etc.

Segundo Francisco de Sá Neto, da Associação Pró Casa do Pinhal, a idéia de criar o site surgiu por causa do Fazendas do Brasil, um projeto que conta com 56 fazendas e propriedades rurais em três Estados: Rio, Minas e Ceará, em cooperação com a Turishab (Turismo de Habitação de Portugal), para divulgar o turismo rural e de patrimônio histórico, mas que ainda não incluiu São Paulo.

O Fazendas do Brasil visa incluir propriedades rurais de alto nível num roteiro que divulgará essas fazendas no mercado europeu. Na Europa, o projeto Solares de Portugal desenvolve esse tipo de turismo, chamado de turismo de habitação, no qual os proprietários acolhem os visitantes.

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