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21/04/2005
-
14h58
Colaboração para a Folha de S.Paulo, No Equador
O balneário Termas de Papallacta é um dos mais pitorescos e mais bem conservados do Equador. Deitado em uma de suas calorosas piscinas, o turista pode relaxar com o bem-estar proporcionado pela permanência nas águas e com a fantástica visão do vulcão Antisana, distante alguns quilômetros dali. A água abundante do local, entre as regiões serrana e amazônica, é um sinal de que a selva está próxima. É nessa área que está o salto de San Rafael, a maior cachoeira do Equador. Com 145 metros, ela não impressiona tanto pelo tamanho, mas, sim, por seu belo entorno.
Conforme se caminha para o leste, mais fechada e verde é a vegetação. A temperatura sobe, e uma fauna diferente compõe o cenário. Na floresta amazônica, que os equatorianos chamam de Oriente, os índios já se parecem mais com os do Brasil: usam pouca roupa, adornam-se com colares de contas e de penas e se deslocam em canoas.
As cidades, tomadas por empresas petrolíferas --o petróleo é o principal produto de exportação do país--, são pouco atraentes, mas a selva é fascinante: mata fechada com árvores gigantes, rio largo, borboletas, pássaros e macacos aos montes.
Mesmo pouco desenvolvido se comparado ao Brasil, o turismo na floresta amazônica equatoriana conta com alguns hotéis de boa infra-estrutura. Muitos promovem passeios de um dia inteiro, com direito a caminhadas guiadas por nativos que ensinam a reconhecer os sons e as plantas da floresta. O tour na selva pode incluir consultas com xamãs e visitas a comunidades indígenas. Nelas é possível provar a chicha de yuca, uma bebida tradicional dos índios shuar, os mesmos que no passado reduziam a cabeça dos mortos com a intenção de prender a "alma vingativa" no crânio.
A chicha é elaborada pelas mulheres da tribo, que mastigam a mandioca até virar uma pasta e, em seguida, cospem-na em uma vasilha para que fermente. Embora forte e embriagante, a bebida é consumida por todos, independentemente da idade. O gosto é semelhante ao de um iogurte natural.
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CAROLINA HANASHIROColaboração para a Folha de S.Paulo, No Equador
O balneário Termas de Papallacta é um dos mais pitorescos e mais bem conservados do Equador. Deitado em uma de suas calorosas piscinas, o turista pode relaxar com o bem-estar proporcionado pela permanência nas águas e com a fantástica visão do vulcão Antisana, distante alguns quilômetros dali. A água abundante do local, entre as regiões serrana e amazônica, é um sinal de que a selva está próxima. É nessa área que está o salto de San Rafael, a maior cachoeira do Equador. Com 145 metros, ela não impressiona tanto pelo tamanho, mas, sim, por seu belo entorno.
Conforme se caminha para o leste, mais fechada e verde é a vegetação. A temperatura sobe, e uma fauna diferente compõe o cenário. Na floresta amazônica, que os equatorianos chamam de Oriente, os índios já se parecem mais com os do Brasil: usam pouca roupa, adornam-se com colares de contas e de penas e se deslocam em canoas.
As cidades, tomadas por empresas petrolíferas --o petróleo é o principal produto de exportação do país--, são pouco atraentes, mas a selva é fascinante: mata fechada com árvores gigantes, rio largo, borboletas, pássaros e macacos aos montes.
Mesmo pouco desenvolvido se comparado ao Brasil, o turismo na floresta amazônica equatoriana conta com alguns hotéis de boa infra-estrutura. Muitos promovem passeios de um dia inteiro, com direito a caminhadas guiadas por nativos que ensinam a reconhecer os sons e as plantas da floresta. O tour na selva pode incluir consultas com xamãs e visitas a comunidades indígenas. Nelas é possível provar a chicha de yuca, uma bebida tradicional dos índios shuar, os mesmos que no passado reduziam a cabeça dos mortos com a intenção de prender a "alma vingativa" no crânio.
A chicha é elaborada pelas mulheres da tribo, que mastigam a mandioca até virar uma pasta e, em seguida, cospem-na em uma vasilha para que fermente. Embora forte e embriagante, a bebida é consumida por todos, independentemente da idade. O gosto é semelhante ao de um iogurte natural.
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