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09/06/2005
-
11h14
Enviado especial a Nova York
No universo estrelado dos hotéis de luxo de Nova York, só no entorno do Central Park, onde o Plaza permanece fechado, há o Essex House, o St. Regis e, agora, o Mandarin Oriental (www.mandarin oriental.com), localizado no novo prédio Time Warner Center, diante do Columbus Circle -local marcado por uma estátua do navegador genovês que descobriu a América em 1492.
Ocupando do 35º ao 54º andar de uma das torres gêmeas envidraçadas projetadas por David M. Childs, do escritório Skidmore, Owings & Merrill, esse hotel incluído na lista dos cem melhores da revista "Condé Nast Traveler" tem 293 apartamentos e 48 suítes de onde é possível avistar o Central Park e o rio Hudson.
O bar, ao lado do lobby, no 35º andar, é um dos mais vistosos de Nova York, servindo drinques como o saketini (US$ 17), um dry martini que mistura vodca, saquê e suco de lichia, onde, no lugar da azeitona, há uma lichia.
Já no Asiate (tel.: 00/xx/1/212/ 805-8881), que integra a lista dos restaurantes sofisticados dentro do complexo do Time Warner Center, no 35º andar do prédio, impera a cozinha nipo-francesa perpetrada pelo chef Noriyuki Sugie, 33, e há uma adega eclética, a cargo da sommelier australiana Annie Turso, 37.
Na outra torre do complexo, onde são comercializadas "residences" de 1.161 metros quadrados, um apartamento no 78º andar foi recentemente vendido por US$ 35 milhões.
Nos andares inferiores do mesmo prédio da Time Warner Center, na 80 Columbus Circle, esquina com a rua 60, há ainda um grande supermercado com delicatessens, frutas, ingredientes orgânicos e flores, o Whole Foods Market (www.wholefoods.com).
Entre os restaurantes das novas torres estão o Café Gray (www.cafegray.com), o Masa (www.masanyc.com), o Per Se (www.perseny.com) e o V Steak House (tel.: 00/xx/1/212/823-9500), agora cotados entre os mais elegantes de Nova York.
No Café Gray, que o crítico de gastronomia Tim Zagat diz ter uma cozinha de US$ 13 milhões, reservar uma mesa pode demorar mais de mês.
Já o Masa recebe ingredientes vindos diretamente do Japão, sendo cotado, pelo mesmo Zagat, como um dos mais caros na Big Apple. Em vias de ser aberta, a padaria Bouchon ficará no terceiro andar, no átrio do prédio; o café Dean e DeLuca no segundo; a loja de sucos Elixir Juice, com entrada na rua 60, ocupa o térreo.
Ainda à mesa
Em 2004, segundo o órgão oficial de turismo NYC&Company (www.nyc.com), Nova York acrescentou à sua extensa lista de restaurantes cerca de 300 estabelecimentos.
Ao lado do prédio do MoMA (Museum of Modern Art (www.moma.org), na 11 W. 53 rd St., tel.: 00/xx/1/212/333-1220, o novo The Modern é mais um bar para tomar um copo de vinho ou um drinque do que um restaurante --mas serve iguarias e canapés franco-americanos, a cargo do chef Gabriel Kreuther.
Mas são locais eternos e ligados à origem das imigrações que, no século 19, mudaram a face de Nova York vale a pena serem explorados. Nesse particular, o original Manganaro's (Pwww.manganaros.com; tel.: 00/xx/1/212/ 239-8355), na 488 Ninth Avenue, entre as ruas 37 e 38, é arrebatador --não confundir com a pizzaria fast food Hero Boy ao lado.
Fundado em 1893 --e hoje gerido pelas irmãs Selene e Marissa Manganaro Dell'Orto, ao lado do pai delas, Sal--, o local vende frios, embutidos, doces, queijos, e vinhos. Mas o segredo é a cozinha instalada no fundo, ao lado de retratos de época engordurados de velhos fregueses (Enrico Caruso entre eles), onde é possível comer dez variedades de antepasto (com destaque para alcachofras, cogumelos e pimentõezinhos recheados com queijo parmesão e presunto cru, curtidos no azeite).
No velho Manganaro's, há também sanduíches e massas e, às sextas-feiras, entre outras especialidades, as irmãs preparam uma lula frita, que pode ser comida com espaguete.
Outro local histórico, o Oyster Bar (www.oysterbarny.com; tel.: 00/xx/1/212/490-6650), no subsolo da Grand Central Station também é emblemático do passado gastronômico da Big Apple e remonta a 1913. Com diversos ambientes --um bar, um balcão e dois restaurantes com toalhas na mesas--, o Oyster Bar serve três dezenas de qualidades de ostras uma centena de vinhos diferentes, frutos do mar muito frescos e sopas de mariscos (as "clam chowder", que podem vir com uma base creme ou de tomates).
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SILVIO CIOFFIEnviado especial a Nova York
No universo estrelado dos hotéis de luxo de Nova York, só no entorno do Central Park, onde o Plaza permanece fechado, há o Essex House, o St. Regis e, agora, o Mandarin Oriental (www.mandarin oriental.com), localizado no novo prédio Time Warner Center, diante do Columbus Circle -local marcado por uma estátua do navegador genovês que descobriu a América em 1492.
Ocupando do 35º ao 54º andar de uma das torres gêmeas envidraçadas projetadas por David M. Childs, do escritório Skidmore, Owings & Merrill, esse hotel incluído na lista dos cem melhores da revista "Condé Nast Traveler" tem 293 apartamentos e 48 suítes de onde é possível avistar o Central Park e o rio Hudson.
O bar, ao lado do lobby, no 35º andar, é um dos mais vistosos de Nova York, servindo drinques como o saketini (US$ 17), um dry martini que mistura vodca, saquê e suco de lichia, onde, no lugar da azeitona, há uma lichia.
Já no Asiate (tel.: 00/xx/1/212/ 805-8881), que integra a lista dos restaurantes sofisticados dentro do complexo do Time Warner Center, no 35º andar do prédio, impera a cozinha nipo-francesa perpetrada pelo chef Noriyuki Sugie, 33, e há uma adega eclética, a cargo da sommelier australiana Annie Turso, 37.
Na outra torre do complexo, onde são comercializadas "residences" de 1.161 metros quadrados, um apartamento no 78º andar foi recentemente vendido por US$ 35 milhões.
Nos andares inferiores do mesmo prédio da Time Warner Center, na 80 Columbus Circle, esquina com a rua 60, há ainda um grande supermercado com delicatessens, frutas, ingredientes orgânicos e flores, o Whole Foods Market (www.wholefoods.com).
Entre os restaurantes das novas torres estão o Café Gray (www.cafegray.com), o Masa (www.masanyc.com), o Per Se (www.perseny.com) e o V Steak House (tel.: 00/xx/1/212/823-9500), agora cotados entre os mais elegantes de Nova York.
No Café Gray, que o crítico de gastronomia Tim Zagat diz ter uma cozinha de US$ 13 milhões, reservar uma mesa pode demorar mais de mês.
Já o Masa recebe ingredientes vindos diretamente do Japão, sendo cotado, pelo mesmo Zagat, como um dos mais caros na Big Apple. Em vias de ser aberta, a padaria Bouchon ficará no terceiro andar, no átrio do prédio; o café Dean e DeLuca no segundo; a loja de sucos Elixir Juice, com entrada na rua 60, ocupa o térreo.
Ainda à mesa
Em 2004, segundo o órgão oficial de turismo NYC&Company (www.nyc.com), Nova York acrescentou à sua extensa lista de restaurantes cerca de 300 estabelecimentos.
Ao lado do prédio do MoMA (Museum of Modern Art (www.moma.org), na 11 W. 53 rd St., tel.: 00/xx/1/212/333-1220, o novo The Modern é mais um bar para tomar um copo de vinho ou um drinque do que um restaurante --mas serve iguarias e canapés franco-americanos, a cargo do chef Gabriel Kreuther.
Mas são locais eternos e ligados à origem das imigrações que, no século 19, mudaram a face de Nova York vale a pena serem explorados. Nesse particular, o original Manganaro's (Pwww.manganaros.com; tel.: 00/xx/1/212/ 239-8355), na 488 Ninth Avenue, entre as ruas 37 e 38, é arrebatador --não confundir com a pizzaria fast food Hero Boy ao lado.
Fundado em 1893 --e hoje gerido pelas irmãs Selene e Marissa Manganaro Dell'Orto, ao lado do pai delas, Sal--, o local vende frios, embutidos, doces, queijos, e vinhos. Mas o segredo é a cozinha instalada no fundo, ao lado de retratos de época engordurados de velhos fregueses (Enrico Caruso entre eles), onde é possível comer dez variedades de antepasto (com destaque para alcachofras, cogumelos e pimentõezinhos recheados com queijo parmesão e presunto cru, curtidos no azeite).
No velho Manganaro's, há também sanduíches e massas e, às sextas-feiras, entre outras especialidades, as irmãs preparam uma lula frita, que pode ser comida com espaguete.
Outro local histórico, o Oyster Bar (www.oysterbarny.com; tel.: 00/xx/1/212/490-6650), no subsolo da Grand Central Station também é emblemático do passado gastronômico da Big Apple e remonta a 1913. Com diversos ambientes --um bar, um balcão e dois restaurantes com toalhas na mesas--, o Oyster Bar serve três dezenas de qualidades de ostras uma centena de vinhos diferentes, frutos do mar muito frescos e sopas de mariscos (as "clam chowder", que podem vir com uma base creme ou de tomates).
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