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26/07/2005 - 20h25

Paris e a tranqüila Montpellier atraem público gay

LEANDRO FORTINO
da Folha de S. Paulo, em Paris e Montpellier

Some diversidade ao lema liberdade, igualdade e fraternidade. É essa equação que a França quer garantir aos seus visitantes gays, assumindo de vez a fama de ser um dos países mais amigáveis do mundo para homossexuais.

A capital, Paris, é destino obrigatório para quem procura arte, boa comida, lojas de grifes badaladas e noites que parecem sem fim, com dúzias de bares e clubes.

A 759 km de Paris e muito mais tranqüila, a mediterrânea Montpellier quer se transformar no destino ideal do sul da França para turistas gays.

Muitos hotéis, bares, restaurantes, lojas e casas noturnas abrem as portas para o público GLS, que também encontra clima simpatizante em praias e locais históricos próximos, como Aigues-Mortes, cercada de paredes medievais.

Mas é na capital que se concentra a vida gay francesa. Há tanto o que ver e viver em Paris que chega a ser impossível descrever por completo as centenas de experiências que a cidade oferece a gays, além dos obrigatórios, para quem não conhece, monumentos, museus e parques.

Junho é um ótimo mês para visitar Paris, pois, além de ser verão na Europa, é quando acontece, no último sábado do mês, a parada gay, que atrai milhares de turistas de toda a Europa e vem acompanhada de dezenas de festas em casas noturnas que celebram a diversidade e a tolerância.

Não só o turista gay mas qualquer pessoa que visite a capital francesa não pode dizer que foi a Paris se não passar pelo menos um dia explorando o Marais, bairro tradicionalmente judaico que concentra a maioria dos bares, das lojas e dos restaurantes direcionados a homossexuais, além de museus importantes como o Picasso, o Carnavalet e o Centro Pompidou.

Uma excelente maneira de começar o passeio é um almoço no Georges (place Georges Pompidou, 19, tel. 00/xx/33/1/4478-4799), restaurante situado no topo do Centro Pompidou.

O lugar oferece, além de uma ótima cozinha contemporânea --comandada por Thierry Costes, filho do celebrado restaurateur Gilbert Costes, o mesmo do chiquérrimo Hôtel Costes-- e de um "staff" de cair o queixo --com garçons que mais parecem modelos saídos de páginas de editorias de moda de grifes francesas--, uma das vistas mais estonteantes da cidade, com todos os famosos cartões-postais parisienses aos seus pés: a Torre Eiffel, a igreja Notre Dame, o Arco do Triunfo e a imponente igreja do Sacre-Coeur são facilmente observados através dos vidros que cercam o restaurante.

A duas quadras dali está o quadrilátero formado pela rue des Archives, rue Rambuteau, rue du Temple e rue de Rivoli, com bares, cafés e livrarias que oferecem boas opções de compras de revistas e livros com temas que interessam a gays, como revistas de moda locais e livros homoeróticos.

Na continuação da Rambuteau, há a rue des Francs Bourgeois, com lojas de grifes mais alternativas e seus preços mais acessíveis.
A rua termina em um dos locais imperdíveis e mais charmosos do Marais, a place des Vosges.

Uma loja curiosa na região é a IEM (16, rue Sainte Croix de la Bretonnerie, tel. 00/xx/33/1/4274-0161), sex-shop direcionada ao público gay que vende tudo o que se pode imaginar de apetrechos para satisfazer as fantasias e os desejos mais estranhos. É, no mínimo, engraçada.

Para jantar, dois restaurantes se destacam pela clientela gay e simpatizante. Na fachada do restaurante e bar Curieux Spaghetti (14, rue Saint Merri, tel. 00/xx/33/1/ 4272-7597), há uma máquina de fumaça que chama a atenção de quem passa na calçada.

No interior, um bar de estilo moderno e poucas mesas que vivem lotadas. É recomendável fazer uma reserva pelo telefone.

Encostado aos principais bares gays de Paris está o B4 (6/8, square Sainte Croix de la Bretonnerie, tel. 00/xx/33/1/4272-1619), que também tem cardápio de almoço de três pratos a 12 e três opções de brunch, servido somente aos domingos, a 20.

Pelo mesmo valor, um dos locais mais tradicionais da Paris gay para o brunch dominical é o Marronniers (18, rue des Archives, tel. 00/xx/33/1/4027-8772), onde as melhores mesas ficam na calçada, ideais para apreciar o movimento de uma das ruas mais alegres de Paris.

Leandro Fortino viajou a convite da TAM, da Maison de la France e das cidades de Paris e Montpellier

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