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02/08/2005 - 22h11

Califórnia combina aprendizado e turismo

da Folha de S. Paulo

O governador Arnold Schwarzenegger pode confirmar. A Califórnia, nos EUA, é pródiga em chances para quem quer "fazer a América". Ou, no mínimo, crescer profissionalmente, fortalecendo os conhecimentos de inglês.

O mais rico Estado americano tem várias opções para aprender idiomas, em cidades com atrativos tão distintos como a miscelânea de culturas presentes nelas.

Para quem sonha ficar em um lugar com efervescência cultural, San Francisco desponta como alternativa. Se o desejo é aprender em uma cidade com clima de praia e descontração, talvez San Diego ou Santa Barbara sejam boas pedidas. A lista de opções californianas a serem consideradas se espalha no mapa, desde a metrópole Los Angeles até as bem-localizadas Monterey e Riverside.

As grandes cidades tendem a concentrar uma diversidade maior de nacionalidades. Os asiáticos formam um dos principais grupos e estão presentes em toda parte. Esse contingente tem sido encorpado pelos alunos vindos das economias emergentes, como China, Coréia do Sul e Taiwan.

San Diego (1,2 milhão de habitantes) tem se destacado como pólo de intercâmbio para os brasileiros.

Surfe e golfe

O curso de inglês regular da escola prioriza a conversação. E, como o clima é descontraído, as atividades culturais representam um dos diferenciais do programa.

As aulas, que geralmente se estendem das 9h às 13h, podem ser conjugadas com cursos de golfe (uma das preferências da cidade, já que há mais de 80 deles) ou surfe, por exemplo. Além disso, há uma série de atividades paralelas opcionais, que vão de visitas ao zoológico (um dos mais conhecidos do mundo) a excursões para Los Angeles e Las Vegas.

A estrutura de ensino, menos rígida (com poucas tarefas e provas), agrada mais a quem quer manter o clima de férias e praticar o inglês oral. O valor do curso regular fica em US$ 190 por semana.

Será quase inevitável cruzar com brasileiros em San Diego e ouvir o português pelas residências estudantis. Por isso, para praticar mais, uma dica sempre útil é ficar em casa de família americana (a partir de US$ 185 por semana, em média, com café e jantar).

Ambiente universitário

Parece unanimidade entre os estudantes a constatação de que, independentemente da cidade escolhida, o melhor lugar para treinar o inglês é do lado de fora da classe, com os outros estrangeiros e com os próprios americanos.

Na cidade universitária de Riverside, a menos de uma hora de Los Angeles, o ponto de efervescência do curso oferecido pelo centro de extensão da UCR (University of California) se localiza no lounge, onde os alunos se reúnem ao redor de mesas para estudar ou almoçar juntos. O movimento faz do saguão um local praticamente lotado o dia todo.

O programa oferecido pela escola segue um modelo mais universitário, com aulas e temas divididos (gramática, leitura, redação, conversação) e diferentes professores. Da mesma forma, há uma cobrança maior: tarefas, apresentações em classe, trabalhos, provas. Talvez por esse motivo atraia um público mais comprometido com os estudos.

A maior rigidez, porém, não reduz a ênfase dada às atividades culturais, como toda escola californiana. Até porque a pacata Riverside (cerca de 250 mil habitantes), apesar de ter poucas opções de lazer, possui a localização a seu favor: fica perto do deserto (como o parque Joshua Tree e a pitoresca Palm Springs), das montanhas (caso da estação de esqui Big Bear) e também das praias.

Serviço
Informações: Converse: www. cisl.org; UCR: www.ucrextension.net

O jornalista Cleber Martins participou de curso em San Diego a convite da Converse e da SIP - Student International Programs (www.siptravel.com.br)
 

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