Publicidade
Publicidade
11/08/2005
-
11h04
Colaboração para a Folha de S.Paulo
A região do Vale do Café, composta por dez cidades situadas em plena serra do Mar fluminense, dispõe de ingredientes fundamentais para quem quer fazer uma viagem curta, enriquecedora e, sobretudo, saborosa.
Historicamente conhecida por ter servido de cenário para as inumeráveis plantações de café que se enraizaram no Brasil no século 19, a região vive até hoje envolvida pelo sabor de sua cachaça artesanal, pelo aroma que se sente de longe do café recém-moído e por estimulantes notas musicais de um choro que renasce.
O Vale do Café atrai turistas interessados em descansar em pousadas na mata atlântica depois de passar o dia conhecendo fazendas do ciclo do café e provando iguarias gastronômicas.
A cerca de duas horas de carro do centro do Rio de Janeiro, os municípios de Barra do Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paty do Alferes, Piraí, Rio das Flores, Valença e Vassouras oferecem aos seus visitantes atividades que vão de sarau histórico seguido por um café colonial que relembra os costumes da época áurea do ciclo do café a encontro de grupos de jovens que tocam choro em plena praça pública todos os domingos do ano.
Quem visitar a região, um dia considerada a mais rica do país, se impressionará ao cruzar com senhores vestidos de barões do café tocando pandeiros e bandolins em bares e ao provar pratos feitos com a cachaça fabricada por ali.
Fazendas
São imperdíveis as visitas às fazenda da Taquara, Ponte Alta e São João da Prosperidade, em Barra do Piraí. A primeira ainda conserva e expõe móveis e louças do século 19. A segunda é a única da região que mantém intacta sua antiga senzala, usada hoje em dia como museu. A terceira oferece um tour guiado rico em informações sobre a vida íntima dos barões do café e suas famílias.
Uma vez na região, também não se pode deixar de ir à fazenda Santa Cecília, em Miguel Pereira. Com um estilo um pouco mais moderno, por ter passado por algumas reformas no século 20, o sítio tem como um de seus pontos mais altos uma capelinha cor-de-rosa projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Outros passeios
Em Barra do Piraí, o complexo arquitetônico composto pelas igrejas e fazendas do café é o ponto alto, ao lado do Santuário da Concórdia, uma reserva de proteção de fauna e flora criada em 1992 pela Funatra (Fundação Pró-Natureza) no centro da cidade com o intuito de preservar e perpetuar a natureza da região.
Também deve constar no roteiro do viajante o distrito de Ipiabas, onde pousadas organizam cavalgadas e passeios pela mata. Uma delas é a Hospedaria Abbud e Fernandez, cujos donos vivem no local e recebem os visitantes como se fossem velhos amigos.
Engenheiro Paulo de Frontin se destaca no Vale do Café por dispor de uma rampa de vôo livre para asa delta e parapente e de uma trilha de motocross.
Em Miguel Pereira fica o Caminho do Imperador, trilha tranqüila que coloca o turista em contato direto com aquele que foi eleito o terceiro melhor clima do mundo e o melhor do Brasil.
Paty do Alferes é conhecida pelo Museu da Cachaça e por sua Festa do Tomate, enquanto Paracambi se destaca por ser a única cidade da região com uma estação ferroviária que ainda transporta passageiros exatamente como fazia no auge do ciclo do café.
Piraí, por sua vez, oferece aos visitantes a beleza de lagos e lagoas, e Rio das Flores, a de cachoeiras com água fria e refrescante.
Valença e Vassouras são as duas principais cidades do Vale do Café. A primeira, além de muitos museus e igrejas do século 19, alberga o distrito de Conservatória, conhecido como a cidade da seresta. A segunda abre à visitação pública as casas que, um dia, pertenceram aos mais poderosos barões do café do Brasil, como a casa do barão de Vassouras e do barão de Campo Belo.
Cristina Tardáguila Ferreira viajou a convite do Sebrae-RJ
Leia mais
Gastronomia incorpora grão e cachaça
Choro angaria adeptos no Vale do Café
Esculturas ocupam terreno de café em Paty do Alferes
Alambiques propagandeiam destilado (exclusivo para assinantes)
Turista combina feitura de queijo e ordenha (exclusivo para assinantes)
Graças a flores, semente chega ao Brasil (exclusivo para assinantes)
Fazendas se esquecem de servir cafezinho (exclusivo para assinantes)
Degustação "batiza" a ponta do nariz (exclusivo para assinantes)
Xícaras escondem aromas e sabores (exclusivo para assinantes)
Especial
Leia o que já foi publicado sobre fazendas de café
Veja mais opções de destinos no Rio de Janeiro
Veja mais opções de destinos na América do Sul
Cheiro de café arrebata em vale fluminense
CRISTINA TARDÁGUILA FERREIRAColaboração para a Folha de S.Paulo
A região do Vale do Café, composta por dez cidades situadas em plena serra do Mar fluminense, dispõe de ingredientes fundamentais para quem quer fazer uma viagem curta, enriquecedora e, sobretudo, saborosa.
| Felipe Varanda/Folha Imagem |
 |
| Fazenda Ponte Alta, em Barra do Piraí, no interior do Rio |
O Vale do Café atrai turistas interessados em descansar em pousadas na mata atlântica depois de passar o dia conhecendo fazendas do ciclo do café e provando iguarias gastronômicas.
A cerca de duas horas de carro do centro do Rio de Janeiro, os municípios de Barra do Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paty do Alferes, Piraí, Rio das Flores, Valença e Vassouras oferecem aos seus visitantes atividades que vão de sarau histórico seguido por um café colonial que relembra os costumes da época áurea do ciclo do café a encontro de grupos de jovens que tocam choro em plena praça pública todos os domingos do ano.
Quem visitar a região, um dia considerada a mais rica do país, se impressionará ao cruzar com senhores vestidos de barões do café tocando pandeiros e bandolins em bares e ao provar pratos feitos com a cachaça fabricada por ali.
Fazendas
São imperdíveis as visitas às fazenda da Taquara, Ponte Alta e São João da Prosperidade, em Barra do Piraí. A primeira ainda conserva e expõe móveis e louças do século 19. A segunda é a única da região que mantém intacta sua antiga senzala, usada hoje em dia como museu. A terceira oferece um tour guiado rico em informações sobre a vida íntima dos barões do café e suas famílias.
Uma vez na região, também não se pode deixar de ir à fazenda Santa Cecília, em Miguel Pereira. Com um estilo um pouco mais moderno, por ter passado por algumas reformas no século 20, o sítio tem como um de seus pontos mais altos uma capelinha cor-de-rosa projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Outros passeios
Em Barra do Piraí, o complexo arquitetônico composto pelas igrejas e fazendas do café é o ponto alto, ao lado do Santuário da Concórdia, uma reserva de proteção de fauna e flora criada em 1992 pela Funatra (Fundação Pró-Natureza) no centro da cidade com o intuito de preservar e perpetuar a natureza da região.
Também deve constar no roteiro do viajante o distrito de Ipiabas, onde pousadas organizam cavalgadas e passeios pela mata. Uma delas é a Hospedaria Abbud e Fernandez, cujos donos vivem no local e recebem os visitantes como se fossem velhos amigos.
Engenheiro Paulo de Frontin se destaca no Vale do Café por dispor de uma rampa de vôo livre para asa delta e parapente e de uma trilha de motocross.
Em Miguel Pereira fica o Caminho do Imperador, trilha tranqüila que coloca o turista em contato direto com aquele que foi eleito o terceiro melhor clima do mundo e o melhor do Brasil.
Paty do Alferes é conhecida pelo Museu da Cachaça e por sua Festa do Tomate, enquanto Paracambi se destaca por ser a única cidade da região com uma estação ferroviária que ainda transporta passageiros exatamente como fazia no auge do ciclo do café.
Piraí, por sua vez, oferece aos visitantes a beleza de lagos e lagoas, e Rio das Flores, a de cachoeiras com água fria e refrescante.
Valença e Vassouras são as duas principais cidades do Vale do Café. A primeira, além de muitos museus e igrejas do século 19, alberga o distrito de Conservatória, conhecido como a cidade da seresta. A segunda abre à visitação pública as casas que, um dia, pertenceram aos mais poderosos barões do café do Brasil, como a casa do barão de Vassouras e do barão de Campo Belo.
Cristina Tardáguila Ferreira viajou a convite do Sebrae-RJ
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- De centenárias a modernas, conheça as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo
- Legoland inaugura parque temático de artes marciais com atração 3D
- Na Itália, ilha de Ischia é paraíso de águas termais e lamas terapêuticas
- Spa no interior do Rio controla horário de dormir e acesso à internet
- Parece Caribe, mas é Brasil; veja praias paradisíacas para conhecer em 2017
+ Comentadas
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicaçao, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha.com.