Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/09/2005 - 11h28

Olhando de baixo para cima, totens escondem histórias

MARGARETE MAGALHÃES
da Folha de S.Paulo em Vancouver (Canadá)

Se você vir um totem de relance, deixará passar as melhores partes. Observar o tronco de madeira em cedro sem saber que há uma lenda não tem graça. É preciso olhar de baixo até o topo --e não o contrário-- para perceber que há uma história sendo desenvolvida naquele tronco e que há um simbolismo escondido. Nem sempre dá para saber o que está por trás, a não ser que o escultor tenha contado ou deixado por escrito o que aquilo tudo significa.

Não é raro ver animais: um sapo, uma baleia, um lobo, um homem, uma serpente, uma águia, um castor. Algumas histórias contam a transformação de um homem em animal ou vice-versa, outras são simples lendas.

As esculturas hoje são feitas tanto por povos nativos da costa noroeste do Pacífico (Província da Colúmbia Britânica, no Canadá, e sul do Alasca, nos EUA) quanto por não-nativos autorizados.

Foram descobertas pelos exploradores europeus no século 18 e, para eles, as colunas não faziam o menor sentido. Tanto que o capitão James Cook, em 1778, quando os viu na costa da Colúmbia Britânica, os descreveu no seu diário, "Uma Viagem pelo Oceano Pacífico", como "figuras verdadeiramente monstruosas" e "nada mais do que troncos de grandes árvores". Ele errou.

Como um quadro, quem entende de totem saberá qual o artista que o esculpiu e a qual família ou clã ele pertence. No passado, ele servia para homenagear um membro da família morto, para mostrar as conquistas de uma pessoa durante a vida e para registrar um encontro com uma criatura sobrenatural.

No Canadá, um dos totens mais visitados fica em Vancouver, no Stanley Park. O MOA, Museu de Antropologia da Universidade da Colúmbia Britânica (www.moa.ubc.ca), também é outro lugar com totens e com importante coleção de objetos dos primeiros nativos da Colúmbia Britânica, que ficou um pouco perdida no final do século 19, voltando a ter importância nos anos 1960. O ingresso custa CA$ 9 (R$ 18), e o museu abre de quarta a domingo, das 11h às 17h, e às terças, das 11h às 21h.

Leia mais
  • Vancouver ostenta natureza por ar e mar
  • Pedaladas aceleram descoberta da baía
  • Confira alguns pacotes para Vancouver
  • Nome de capitão batizou região insular do Canadá (exclusivo para assinantes)
  • Caminhada sobre árvores dispensa (exclusivo para assinantes)
  • Em 2010, projetista quer fazer turista flutuar no ar (exclusivo para assinantes)
  • Ketchikan, Alasca, se exibe acima dos galhos (exclusivo para assinantes)
  • País bate recorde de emissão de visto para estudantes (exclusivo para assinantes)

    Leia outras reportagens sobre o Canadá
  • Vancouver gaba-se de ter esqui e praia
  • Whistler cansa menos que outras estações de esqui
  • Calgary é terra de caubói e rodeio
  • Canadá oferece tulipas e festival de jazz na primavera

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre turismo no Canadá
  • Veja outras opções de destinos no Canadá
  • Veja outras opções de destinos na América do Norte
  •  

    Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
    ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade